Fui convidado para uma sessão das “Novas Fronteira do PS Viseu no dia 6/6/05, pelas 21hr e apeteceu-me escrever desta forma:
“O desenvolvimento do comercio foi o principal factor para o crescimento do burgo que no reinado D. João III já tinha mais população fora da muralha que dentro dela.
Todavia a colina da Sé, o cimo e a encosta do nascente hão-de ter sido refúgio e morada breve de pastores e cultivadores de um núcleo castrejo provável.
No séc. XVI, ao tempo de D João III já a cidade extravasara os muros. A riqueza agrícola juntara-se o favor da transumância e uma importância comercial que a feira franca documenta.
O Desenvolvimento Urbano de Cidades Médias e a Articulação Territorial com o Mundo Rural.
OBJECTIVOS: Problematizar a relação rural-urbana de modo a evitar descontinuidades de integração territorial, que podem conduzir ao isolamento da cidade relativamente ao seu historiando natural de características essencialmente rurais.
METODOLOGIA: O método seguido é a dinâmica de grupo orientada a partir de uma matriz de objectivos que o trabalho de investigação recorrente ajuda a esclarecer. No entanto, cada componente adopta uma abordagem metodológica própria, de acordo com o seu domínio específico.
O Dr. Miguel Ginestal, candidato do PS à Câmara Municipal de Viseu, fez referência à falta de desenvolvimento sustentável, nomeadamente, na “falta de espaços verdes que não acompanharam a construçãoem betão. O rio Pavia está num estado lamentável, depois de grandes investimentos públicos, a jusante é um esgoto a céu aberto. E se falhar a barragem de Nespride? Qual o plano de contingência? Os reservatórios, em caso de falha, abastecem apenas, um ou dois dias!” Caricaturou o burgo com um Donuts.
Não foi conciso em assuntos muito importantes para o desenvolvimento de Viseu que passam, obrigatoriamente, pelos níveis de educação, a Universidade, diremos mesmo que é tão necessária como o pão para a boca.
O Eng. Pedro Antunes, especialista em ambiente, apresentou uma panóplia de situações degradantes em termos ambientais: rio Pavia com metano; usurpação de espaços verdes; esgotos sem tratamento; ETARs sem eficácia, etc. Não incluiu na sua apresentação o caso da Freguesia de Vila Chã de Sá, mas o candidato, provável, à Junta de freguesia, Sr. EnfermeiroCarlos Portugal fez questão de lembrar os presentes para que conste no programa de apresentação do técnico. É uma Freguesia com mais de 2.000 habitantes, cerca de 1.400 eleitores, faz parte do perímetro urbano da cidade, a 5 kms do centro de viseu, tem mais de 20kms de conduta de esgotos a correr a céu aberto há mais de 20 anos para uma ribeira seca. O terreno onde se prevê a construção da ETAR não é adequado por vários motivos.
Imperdoável é Universidade Pública de Viseu que o PS criou e agora não implementa? Socorrendo-se da crise sem razão, pois as restrições devem começar sempre pelos mais afortunados, desenvolvidos, etc. Concordam que a Faculdade de Medicina a criar em Viseu, não faça parte integrante da UPV?
O Dr. João Ferrão, especialista em desenvolvimento sustentado, foi brilhante na locução referente à administração moderna das Cidades médias que considera cada vez “mais parecidas entre si; os mesmos Centros Comerciais, hipermercados, indústrias, etc. São clones umas das outras e competem entre si (…)”. Levou-nos, em pensamento, até ao mar Atlântico fazendo-nos acreditar que Viseu é Litoral! Ficou a ideia que Viseu vive de conversa “da treta”. Queremos, almejadamente, que se aposte em projectos de curto, médio e longo prazo, assim como a obrigatoriedade da sua implementação. Todos sabemos o que queremos, mas não há força política como é o caso da UPV.
No domínio do Conhecimento - uma oportunidade para as cidades médias ibéricas, como Viseu, será o papel das cidades médias no ordenamento do território e na condução dos processos de desenvolvimento regional e local, em particular, nas regiões periféricas. Nos últimos anos, as cidades médias têm-se afirmado como pólos alternativos às grandes cidades, constituindo-se como elementos fundamentais nos processos de desenvolvimento regional e urbano.
O conceito de "cidade do conhecimento" está a transformar-se numa oportunidade para as cidades médias europeias ou para corredores de cidades com uma massa populacional citadina entre os 50 mil e os 250 mil habitantes.
Visão exterior. «São os modelos impuros que funcionam». Apesar de ser sedutor o conceito de "cidade do conhecimento", os especialistas deixam alguns "recados". «Não é conveniente afunilar o conceito, caindo numa monoespecialização ou hiperespecialização em torno do saber», como refere Saskia Sassen.
“O desenvolvimento do comercio foi o principal factor para o crescimento do burgo que no reinado D. João III já tinha mais população fora da muralha que dentro dela.
Todavia a colina da Sé, o cimo e a encosta do nascente hão-de ter sido refúgio e morada breve de pastores e cultivadores de um núcleo castrejo provável.
No séc. XVI, ao tempo de D João III já a cidade extravasara os muros. A riqueza agrícola juntara-se o favor da transumância e uma importância comercial que a feira franca documenta.
O Desenvolvimento Urbano de Cidades Médias e a Articulação Territorial com o Mundo Rural.
OBJECTIVOS: Problematizar a relação rural-urbana de modo a evitar descontinuidades de integração territorial, que podem conduzir ao isolamento da cidade relativamente ao seu historiando natural de características essencialmente rurais.
METODOLOGIA: O método seguido é a dinâmica de grupo orientada a partir de uma matriz de objectivos que o trabalho de investigação recorrente ajuda a esclarecer. No entanto, cada componente adopta uma abordagem metodológica própria, de acordo com o seu domínio específico.
O Dr. Miguel Ginestal, candidato do PS à Câmara Municipal de Viseu, fez referência à falta de desenvolvimento sustentável, nomeadamente, na “falta de espaços verdes que não acompanharam a construção
Não foi conciso em assuntos muito importantes para o desenvolvimento de Viseu que passam, obrigatoriamente, pelos níveis de educação, a Universidade, diremos mesmo que é tão necessária como o pão para a boca.
O Eng. Pedro Antunes, especialista em ambiente, apresentou uma panóplia de situações degradantes em termos ambientais: rio Pavia com metano; usurpação de espaços verdes; esgotos sem tratamento; ETARs sem eficácia, etc. Não incluiu na sua apresentação o caso da Freguesia de Vila Chã de Sá, mas o candidato, provável, à Junta de freguesia, Sr. Enfermeiro
Imperdoável é Universidade Pública de Viseu que o PS criou e agora não implementa? Socorrendo-se da crise sem razão, pois as restrições devem começar sempre pelos mais afortunados, desenvolvidos, etc. Concordam que a Faculdade de Medicina a criar em Viseu, não faça parte integrante da UPV?
O Dr. João Ferrão, especialista em desenvolvimento sustentado, foi brilhante na locução referente à administração moderna das Cidades médias que considera cada vez “mais parecidas entre si; os mesmos Centros Comerciais, hipermercados, indústrias, etc. São clones umas das outras e competem entre si (…)”. Levou-nos, em pensamento, até ao mar Atlântico fazendo-nos acreditar que Viseu é Litoral! Ficou a ideia que Viseu vive de conversa “da treta”. Queremos, almejadamente, que se aposte em projectos de curto, médio e longo prazo, assim como a obrigatoriedade da sua implementação. Todos sabemos o que queremos, mas não há força política como é o caso da UPV.
No domínio do Conhecimento - uma oportunidade para as cidades médias ibéricas, como Viseu, será o papel das cidades médias no ordenamento do território e na condução dos processos de desenvolvimento regional e local, em particular, nas regiões periféricas. Nos últimos anos, as cidades médias têm-se afirmado como pólos alternativos às grandes cidades, constituindo-se como elementos fundamentais nos processos de desenvolvimento regional e urbano.
O conceito de "cidade do conhecimento" está a transformar-se numa oportunidade para as cidades médias europeias ou para corredores de cidades com uma massa populacional citadina entre os 50 mil e os 250 mil habitantes.
Visão exterior. «São os modelos impuros que funcionam». Apesar de ser sedutor o conceito de "cidade do conhecimento", os especialistas deixam alguns "recados". «Não é conveniente afunilar o conceito, caindo numa monoespecialização ou hiperespecialização em torno do saber», como refere Saskia Sassen.
Jacinto Figueiredo, 7/6/2005.
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