SEIA (…) DEVEM CONSTITUIR A GAM (GRANDE ÁREA METROPOLITANA) DE VISEU
Hoje mesmo, (1/2/04) em Bragança, o nosso primeiro-ministro avisou os autarcas de todo o Portugal, especialmente o do interior profundo, que depois de 2007 os pequenos projectos, aqueles de dimensão reduzida, os concelhios, ficam condenados ao fracasso por falta de investimento dos países da Comunidade Europeia, se não estiverem integrados em Comunidades Urbanas ou em Grandes Áreas Metropolitanas.
Esta forma de “junção” ou “Regionalização”, com a qual concordo como sendo mais correcta doponto de vista democrático, uma vez que se desenvolve de baixo para cima, ou seja, das bases para as cúpulas e não como a anterior “Regionalização” mera divisão de risco ao meio, régua e esquadro, ou por interesses e influências dos instalados que apenas olham para o seu umbigo. Os seus responsáveis, assim esperam os habitantes, deverão ser também eleitos se não o projecto será desvalorizado neste ponto de vista.
Devemos ter também em conta, que os problemas de hoje e as suas soluções são bastante diferentes de há poucas dezenas de anos atrás.
Nesta linha de pensamento julgo ser vantajosa a união de todos os concelhos vizinhos de Viseu para que a sua aderência origine uma Grande Área Metropolitana, que só poderá ser constituída com um mínimo de 350.000 habitantes. Assim, e se os habitantes de Seia o pretenderem, esta será bem recebida e vinda, pensando mesmo que poderá tirar partido dessa união, não só pela reduzida distância a que se encontra de Viseu, as boas acessibilidades que poderão ser melhoradas, mas também pela sua mais valia quer em termos culturais ou económicos.
Este exemplo poderá ser colocado em relação a outros concelhos, mesmo que não pertençam ao distrito, como Tábua, concelho de Coimbra.
Ninguém é uma ilha, neste caso os concelhos, individualmente, não conseguirão triunfar a fim de conseguirem os níveis de desenvolvimento da capital ou mesmo do Grande Porto, para as pessoas do interior moderno deixem de ir para estas localidades onde existem os melhores empregos e o melhor nível de vida, mas não a melhor qualidade de vida, para se governarem.
“A união faz a força”.
Um abraço
Jacinto Figueiredo, 07-02-2004.
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