quarta-feira, julho 22, 2009

M Justiça Nomeia Filha sua assessora


domingo, julho 19, 2009

PANDEMIA DE LUCRO


Que interesses económicos se movem por detrás da gripe porcina???

No mundo, a cada ano morrem milhões de pessoas vitimas da Malária que se podia prevenir com um simples mosquiteiro.

Os noticiários, disto nada falam!

No mundo, por ano morrem 2 milhões de crianças com diarreia que se poderia evitar com um simples soro que custa 25 centimos.

Os noticiários disto nada falam!

Sarampo, pneumonia e enfermidades curáveis com vacinas baratas, provocam a morte de 10 milhões de pessoas a cada ano.

Os noticiários disto nada falam!

Mas há cerca de 10 anos, quando apareceu a famosa gripe das aves...

...os noticiários mundiais inundaram-se de noticias...

Uma epidemia, a mais perigosa de todas...Uma Pandemia!

Só se falava da terrífica enfermidade das aves.

Não obstante, a gripe das aves apenas causou a morte de 250 pessoas, em 10 anos...25 mortos por ano.

A gripe comum, mata por ano meio milhão de pessoas no mundo. Meio milhão contra 25.

Um momento, um momento. Então, porque se armou tanto escândalo com a gripe das aves?

Porque atrás desses frangos havia um "galo", um galo de crista grande.

A farmacêutica transnacional Roche com o seu famoso Tamiflú vendeu milhões de doses aos países asiáticos.

Ainda que o Tamiflú seja de duvidosa eficácia, o governo britânico comprou 14 milhões de doses para prevenir a sua população.

Com a gripe das aves, a Roche e a Relenza, as duas maiores empresas farmacêuticas que vendem os antivirais, obtiveram milhões de dólares de lucro.

-Antes com os frangos e agora com os porcos.

-Sim, agora começou a psicose da gripe porcina. E todos os noticiários do mundo só falam disso...

-Já não se fala da crise económica nem dos torturados em Guantánamo...

-Só a gripe porcina, a gripe dos porcos...

-E eu pergunto-me: se atrás dos frangos havia um "galo"... ¿ atrás dos porcos... não haverá um "grande porco"?

A empresa norte-americana Gilead Sciences tem a patente do Tamiflú. O principal accionista desta empresa é nada menos que um personagem sinistro,Donald Rumsfeld, secretario da defesa de George Bush, artífice da guerra contra Iraque...

Os accionistas das farmacêuticas Roche e Relenza estão esfregando as mãos,estão felizes pelas suas vendas novamente milionárias com o duvidoso Tamiflú.

A verdadeira pandemia é de lucro, os enormes lucros destes mercenários da saúde.

Não nego as necessárias medidas de precaução que estão a ser tomadas pelos países.

Mas se a gripe porcina é uma pandemia tão terrível como anunciam os meios de comunicação.

Se a Organização Mundial de Saúde se preocupa tanto com esta enfermidade, porque não a declara como um problema de saúde pública mundial e autoriza o fabrico de medicamentos genéricos para combatê-la?

Prescindir das patentes da Roche e Relenza e distribuir medicamentos
genéricos gratuitos a todos os países, especialmente os pobres. Essa seria
a melhor solução.

Recebida por e-mail de A. P. Agostinho

quarta-feira, julho 08, 2009

Viseu Requalificação

1.2 milhões para a requalificação da Alberto Sampaio

As obras de requalificação da avenida Alberto Sampaio foram adjudicadas pela Câmara Municipal. O acto foi adiantado na reunião pública do executivo. Na altura, foram também anunciados os trabalhos do Centro Escolar Viseu/Norte – Santo Estêvão. As obras do Centro Escolar vão custar cerca de dois milhões de euros, mais precisamente 1.995.000. No final da reunião Fernando Ruas confirmou que o Centro Escolar de Rio de Loba, a construir junto ao ‘Penedo da Loba’, também já foi adjudicado por 1.5 milhões de euros. Os equipamentos deverão estar concluídos dentro de 300 dias.

Procedeu-se também à abertura do procedimento para o campo de futebol de areia, a construir junto ao campo relvado de futebol de 11, Alves Madeira, enquanto por detrás das piscinas municipais surgirá uma estrutura para o ‘Desporto Adaptado’. Por outro lado, foram anunciadas obras no Mercado 21 de Agosto, aproveitando a construção de um imóvel particular que anda a ser construído junto a uma das entradas para o mercado. Para além da construção de uma praça, no interior, as entradas serão alargadas ou requalificadas, sobretudo a que está junto ao Rossio e a da avenida Alberto Sampaio, dando maior dignidade e funcionalidade ao mercado. O presidente informou também, que o município investiu 2.449.938,69 euros em cultura e não 400 mil como se pretende fazer passar Quanto às obras na Quinta da Cruz custam 2.5 milhões.

Parque Empresarial de Lordosa

Fernando Ruas anunciou também que o Parque Empresarial de Lordosa irá ter uma primeira fase que custa sete milhões de euros (e não é a mais barata!). Está ‘tudo pronto’ para o arranque do processo. Antes de o presidente ter assumido a direcção da reunião pública, a responsabilidade de orientar os trabalhos foi cometida ao vice-presidente, Américo Nunes, tendo a oportunidade de lamentar o facto de o Governo não contemple os casos de requalificação habitacional, contribuindo, desta forma, para fixar os casais jovens em ambiente de centros históricos, por exemplo. Na verdade, ‘tudo o que seja para a habitação o apoio estatal é de zero’.

http://www.diariodaguarda.com/index.php?option=com_content&view=article&id=992:12-milhoes-para-a-requalificacao-da-alberto-sampaio-&catid=52:local&Itemid=53

quarta-feira, julho 01, 2009

ESENViseu - Tomada de posse do Sr. Director

Ex.mo Sr. Director

Ex.mo Sr. Presidente e restantes elementos do Conselho Executivo cessante

Senhores Conselheiros

Caros convidados

Dedicados professores e funcionários desta excepcional comunidade que tem Emídio Navarro como Patrono.

Acabámos de ser testemunhas da tomada de posse do primeiro director da ESEN, no decurso do período democrático, inaugurado com o 25 de Abril. Razões de vária ordem que o anterior modelo de gestão não desaconselhava, levaram a tutela a enveredar por alterações profundas nas unidades de gestão – apelido pelo qual respondem agora as escolas – em nome de uma propalada liderança forte, assente numa direcção unipessoal. Sabemos, também autorizados pela experiência, que qualquer tipo de gestão, mesmo a colegial, pode ter os seus vícios, transfigurando o exercício democrático num mero dispositivo para cumprir formalidades. Pelas mesmas razões – e aí residirá a nossa grandeza – será possível transformar uma liderança unipessoal num exercício de partilha democrática assente nos agentes profissionais, contra os quais nenhuma reforma vingará para além da que resulta, se é que resulta, da fria estatística.

Nos últimos 4 anos a escola tem sido fustigada, vá-se lá saber em nome de quê, pelas mais despropositadas reformas, algumas erráticas, outras consideradas já, pelos seus mentores, não sabemos se estrategicamente se genuinamente, erradas. A nova direcção e o seu director têm à sua disposição um corpo docente empenhado, mas desiludido; um corpo docente responsável, mas desanimado por tanta desconsideração e até ofensa gratuita. Muitos dos que trabalharam em prol do ensino, nesta escola e em tantas outras, saíram antecipadamente – e fazem falta! Há feridas para sarar e uma vontade enorme de mudar, com critério, de alterar, sem subverter os valores, sejam os da justiça, sejam todos quantos possam devolver-nos a dignidade que reivindicamos para a retoma com satisfação e com alegria do exercício profissional. Também os funcionários carecem de um clima que lhes permita sentirem-se seguros e cada vez mais parte indispensável de um corpo, que tem em comum a tarefa fundamental de criar as condições efectivas para a assumpção de uma escola pública de qualidade que, sem eles, também não é concretizável.

Meu caro Director, os tempos são assim de algum desconforto e de bastante perplexidade, mas o nosso interesse e a nossa disponibilidade passarão, antes de mais, por esbater divergências, ajudando a criar as condições que nos devolvam o espírito do gosto de vir para a escola, seja porque aqui nos encontramos como uma grande família, seja, porque aqui desenvolvemos a missão que nos prende a este sítio: a missão de ensinar.

No projecto de intervenção, com que concorreu a este lugar, referiu-se a torrentes legislativas que enredam diariamente os profissionais do ensino numa teia de burocracias, tantas vezes, inoperantes e esgotantes; referiu-se também a uma desmesurada carga funcional, mantendo em relação a um e a outro dos aspectos referidos uma vontade expressa de procurar subtrair excessos e dispensar exageros. O momento em que professores e alunos se encontram frente a frente ou lado a lado, no exercício de ensinar e aprender, precisa de tempo, de retaguarda, de espaço de maturação, incompatíveis com o frenesim empresarial e a competição cega por resultados. Necessitamos de ganhar tempo e espaço para respondermos, sem vertigem, aos desafios que todos os dias crescem no nosso caminho. O vendaval que tem varrido a escola precisa de amainar. O nosso esforço, que não esmorecerá, será transformá-lo em energia capaz de insuflar as velas de um barco à procura de rumo. Mas um rumo que nos envolva e que não nos deixe borda fora ou tantas vezes em desequilíbrio. O conselho Geral a que presido, estou certo, espera que o diagnóstico que prometeu fazer a situações problemáticas, resulte em soluções justas e, nessa medida, seremos força dessa força porque o que mais queremos é uma escola onde o bem-estar aumente todos dias, o diálogo cresça e a negociação, por onde tantas vezes se colhe a conciliação, se faça sentir, partilhada como o ar que respiramos.

A atmosfera do momento e alguma informalidade hão-de permitir, até como corolário do que se afirmou, que destaque de Uma Teoria da Justiça, de John Rawls, um lúcido naco de texto, cito: A justiça é a virtude primeira das instituições sociais, tal como a verdade o é para os sistemas de pensamento. Uma teoria, por mais elegante ou parcimoniosa que seja, deve ser rejeitada ou alterada se não for verdadeira; da mesma forma, as leis e as ins­tituições, não obstante o serem eficazes e bem concebidas, devem ser reformadas ou abolidas se forem injustas. Citei sem acrescentos desnecessários.

Hoje é também uma ocasião de passagem de testemunho. O Conselho Executivo que se retira, deu o seu melhor e em muitas circunstâncias o melhor foi gerir, sem estragos humanos, uma escola que, como titulava o El País, está que arde! Passar estes quatro anos ao lado de conflitos e tensões, mantendo, no essencial, as condições para o exercício de funções, há-de ser, quando se fizer o balanço e se tiver a distância que os factos históricos recomendam, motivo de reconhecimento, talvez tardio. Além de mais, quem exerce por missão, por entrega a causas, aspectos em declínio, senão em desuso, deve merecer o nosso aplauso, expresso ou contido, mas aplauso.

Para todos os que vieram, os que não puderam, os que não quiseram, dentro da pluralidade que nos enriquece, procuraremos que este seja o primeiro dia em que a diferença seja expressa por um aumento progressivo do bem-estar, da qualidade, da responsabilidade, da partilha, do diálogo e na sua essência de um espírito e de uma prática profundamente democráticas onde cada um, estamos certos, dará o seu melhor.

Viseu, 30 de Junho de 2009.

Dr. Jerónimo Costa

Presidente do Conselho Geral

Escola Secundária de Emídio Navarro - Viseu

Viseu - Ténis de Mesa