sábado, fevereiro 22, 2014

Um Povo Resignado e Dois Partidos sem Ideias Guerra Junqueiro

Abílio Guerra Junqueiro Abílio de Guerra Junqueiro Portugal 1850 // 1923 Escritor/Poeta/Jornalista/Político
  
  
Um Povo Resignado e Dois Partidos sem Ideias Um povo imbecilizado e resignado, humilde e macambúzio, fatalista e sonâmbulo, burro de carga, besta de nora, aguentando pauladas, sacos de vergonhas, feixes de misérias, sem uma rebelião, um mostrar de dentes, a energia dum coice, pois que nem já com as orelhas é capaz de sacudir as moscas; um povo em catalepsia ambulante, não se lembrando nem donde vem, nem onde está, nem para onde vai; um povo, enfim, que eu adoro, porque sofre e é bom, e guarda ainda na noite da sua inconsciência como que um lampejo misterioso da alma nacional, reflexo de astro em silêncio escuro de lagoa morta. [.]

Uma burguesia, cívica e politicamente corrupta até à medula, não descriminando já o bem do mal, sem palavras, sem vergonha, sem carácter, havendo homens que, honrados na vida íntima, descambam na vida pública em pantomineiros e sevandijas, capazes de toda a veniaga e toda a infâmia, da mentira a falsificação, da violência ao roubo, donde provem que na política portuguesa sucedam, entre a indiferença geral, escândalos monstruosos, absolutamente inverosímeis no Limoeiro. Um poder legislativo, esfregão de cozinha do executivo; este criado de quarto do moderador; e este, finalmente, tornado absoluto pela abdicação unânime do País.

A justiça ao arbítrio da Política, torcendo-lhe a vara ao ponto de fazer dela saca-rolhas.

Dois partidos sem ideias, sem planos, sem convicções, incapazes, vivendo ambos do mesmo utilitarismo céptico e pervertido, análogos nas palavras, idênticos nos actos, iguais um ao outro como duas metades do mesmo zero, e não se malgando e fundindo, apesar disso, pela razão que alguém deu no parlamento, de não caberem todos duma vez na mesma sala de jantar.

Guerra Junqueiro, in 'Pátria (1896)'

domingo, fevereiro 16, 2014

Quanto recebe um deputado europeu

Quanto recebe um deputado europeu
As eleições para o Parlamento Europeu estão marcadas para 25 de maio. Os partidos começam a escolher e a apresentar os seus candidatos. Mas quanto recebe, afinal, um deputado europeu?
7:54 Domingo, 16 de Fevereiro de 2014 |

Quanto recebe um deputado europeu
SUBSÍDIOS E SUBVENÇÕES
    Subsídio mensal: o vencimento bruto de um eurodeputado são €7 956,87; após imposto comunitário e contribuição para seguro, desce para €6 200,72, sobre os quais os Estados-membros podem aplicar impostos nacionais;
    Subsídio "de estadia": são €304 para cobrir despesas (de alojamento e despesas conexas) por cada dia que os deputados compareçam em reuniões oficiais, desde que assinem um registo de presença. Pela comparência em reuniões fora da UE, recebem €152 (mais reembolso das despesas de alojamento).
    Despesas de viagem: os deputados têm direito ao reembolso do custo das viagens para participar nas reuniões plenárias (em Bruxelas ou Estrasburgo) ou outras, decorrentes do exercício do cargo, mediante apresentação dos recibos ou a €0,50 por km (a que acrescem outras despesas de viagem), se a viagem for efetuada em automóvel privado.
    Subsídios para despesas gerais: são €4 299 mensais, para "cobrir despesas no Estado-membro de eleição", como, por exemplo, os custos de gestão de um gabinete, telefone,  correio ou material informático;
    Despesas com pessoal: os deputados podem escolher o seu staff e, para tal, têm disponível um máximo de €21 209 mensais, pagos diretamente aos colaboradores. Um quarto deste orçamento (no máximo) pode ser usado para pagar serviços, como a realização de estudos técnicos.
    Escola Europeia: os filhos dos deputados têm acesso à Escola Europeia, que podem frequentar gratuitamente, com total equivalência ao sistema de ensino português.
    Pensão: os antigos deputados têm direito a uma pensão de aposentação, ao atingirem 63 anos. A pensão ascende a 3,5% do subsídio por cada ano de mandato, até ao limite máximo de 70% do vencimento.

Eu vou, eu vou...
...para a Europa eu vou? Eis os nomes que já estão posicionados para a partida
    PSD. O líder do PSD ainda não fechou a lista (que será conjunta com o CDS) e muito menos a publicitou, mas tudo indica a continuidade de Paulo Rangel à frente da "delegação".
    PS. António José Seguro só deverá apresentar os seus candidatos em março (depois dos congressos do PSD e do Partido Socialista Europeu). Francisco Assis parece ser o mais bem posicionado para encabeçar a lista.
    BE. A lista de candidatos foi conhecida após a Conferência Nacional do próximo fim de semana. Marisa Matias tentará regressar a Bruxelas, à frente da lista do Bloco.
    CDU. João Ferreira vai encabeçar a lista da coligação PCP/PEV, mantendo, no entanto, a sua vida dupla, dividida entre o Parlamento Europeu (foi eleito em 2009) e a Câmara de Lisboa (é vereador sem pelouros desde outubro).
    CDS. Nuno Melo é o n.° 1 do CDS às europeias, desconhecendo-se, contudo, o lugar que ocupará na lista PSD/CDS. De acordo com o método de Hondt (respeitado na coligação europeia de 2004) cabem ao CDS o quarto e o nono lugar da lista. Outro posicionamento será resultado de negociação entre Passos Coelho e Paulo Portas.
    Livre. Se o Tribunal Contitucional aprovar a tempo a constituição do novo partido, Rui Tavares deverá ser o seu cabeça de lista. Eleito, regressaria ao cargo que desempenha desde 2009 (primeiro pelo BE, depois como independente, no Grupo dos Verdes).
    MPT. O ex-bastonário da Ordem dos Advogados, António Marinho Pinto, apresenta-se pelo Partido da Terra, movimento que nunca conseguiu colocar ninguém em Bruxelas/Estrasburgo.
    PND. Depois de ter sido vereador em Serpa e candidato autárquico a Sintra, Nicolau Breyner tem surgido, na imprensa, como o rosto do PND às europeias. Breyner diz apoiar o PND, mas não como candidato. O PND prefere não comentar.

Ler mais: http://visao.sapo.pt/quanto-recebe-um-deputado-europeu=f769645#ixzz2tUBzapNx

sábado, fevereiro 15, 2014

Genes têm um papel na homossexualidade masculina


Genes têm um papel na homossexualidade masculina, revela estudo
Uma investigação que analisou o ADN de 400 homossexuais norte-americanos descobriu que os genes de pelos dois cromossomas têm influência na orientação sexual
11:04 Sexta feira, 14 de Fevereiro de 2014 |

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Os investigadores envolvidos neste estudo fazem questão de sublinhar um ponto prévio: os genes analisados não são suficientes ou necessários para fazer com que um homem seja homossexual. A conclusão é a apenas a de que têm um papel na orientação sexual.
Para este estudo, os cientistas testaram o ADN de 400 homens homossexuais e concluiram que a região Xq28 do cromossoma X tem impacto no comportamento sexual, embora não façam ideia de que quantos genes da região possam estar envolvidos nem quantos mais estarão presentes no genoma. Outra região do cromossoma 8 também parece desempenhar um papel na sexualidade.
Investigações anteriores levaram os cientistas a especular que os genes ligados à homossexualidade masculina possam ter sobrevivido à evolução porque tornam as mulheres que os possuem mais férteis. Este poderá ser o caso dos genes na região Xq28, uma vez que o cromossona X é transmitido exclusivamente pelas mães.
Os resultados do estudo foram apresentados quinta-feira na reunião anual da Associação Americana para o Avanço da Ciência, em Chicago. "O estudo mostra que há genes envolvidos na orientação sexual masculina", afirmou Michael Bailey, psicólogo numa Universidade do Illinois.
Em 1993, um estudo do cientista Dean Hamer concluiu que mais de 10% dos irmãos de 100 homens homossexuais era também gay. Tios e primos do lado da mãe também teriam maior probabilidade de serem homossexuais. Esta ligação ao lado materno levou Hamer a analisar o cromossoma X e a descobrir que 33 dos 40 irmãos que também eram homossexuais tinham herdado marcadores genéticos semelhantes na região Xq28. Na altura, o estudo valeu ao cientista fortes críticas

Ler mais: http://visao.sapo.pt/genes-tem-um-papel-na-homossexualidade-masculina-revela-estudo=f769445#ixzz2tObcrIWd

sexta-feira, fevereiro 14, 2014

São Valentim

«São Valentim é um santo reconhecido pela Igreja Católica e igrejas orientais que dá nome ao Dia dos Namorados em muitos países, onde celebram o Dia de São Valentim.
O nome refere-se a pelo menos três santos martirizados na Roma antiga.
O imperador Cláudio II, durante seu governo , proibiu a realização de casamentos em seu reino, com o objetivo de formar um grande e poderoso exército. Cláudio acreditava que os jovens, se não tivessem família, alistar-se-iam com maior facilidade. No entanto, um bispo romano continuou a celebrar casamentos, mesmo com a proibição do imperador. Seu nome era Valentim e as cerimónias eram realizadas em segredo. A prática foi descoberta e Valentim foi preso e condenado à morte. Enquanto estava preso, muitos jovens jogavam flores e bilhetes dizendo que os jovens ainda acreditavam no amor. Entre as pessoas que jogaram mensagens ao bispo estava uma jovem cega, Astérias, filha do carcereiro, a qual conseguiu a permissão do pai para visitar Valentim. Os dois acabaram apaixonando-se e, milagrosamente, a jovem recuperou a visão. O bispo chegou a escrever uma carta de amor para a jovem com a seguinte assinatura: “de seu Valentim”, expressão ainda hoje utilizada. Valentim foi decapitado em 14 de Fevereiro de 270.
Entretanto, desde 1799 sua data não é mais celebrada oficialmente pela Igreja Católica em função da precariedade de comprovações históricas que levam em questão até mesmo a sua existência.1 assim ele e considerado o santo do dia dos namorados e também do dia dos amigos.»

BULLYNG, Efeitos, Consequências, Terapia Pedagógica.

Uma professora quis ensinar à sua turma os efeitos do bullying.
Deu a todos os alunos uma folha de papel e disse-lhes para a amarrotarem, deitarem para o chão e pisarem. Em suma, podiam estragar a folha o mais possível mas não rasgá-la.
As crianças ficaram entusiasmadas e fizeram o seu melhor para amarrotarem a folha, tanto quanto possível.
A seguir, a professora pediu-lhes para apanharem a folha e abri-la novamente com cuidado, para não rasgarem a mesma. Deviam endireitar a folha com o maior cuidado possível. A senhora chamou-lhes a atenção para observarem como a folha estava suja e cheia de marcas. Depois, disse-lhes para pedirem desculpa ao papel em voz alta, enquanto o endireitavam. À medida que mostravam o seu arrependimento e passavam as mãos para alisar o papel, a folha não voltava ao seu estado original. Os vincos estavam bem marcados.
A professora pediu então para que olhassem bem para os vincos e marcas no papel. E chamou-lhes a atenção para o facto que essas marcas NUNCA mais iriam desaparecer, mesmo que tentassem repará-las.
“É isto que acontece com as crianças que são “gozadas” por outras crianças” - afirmou a professora - “vocês podem pedir desculpa, podem tentar mostrar o vosso arrependimento, mas as marcas, essas ficam para sempre.”
Os vincos e marcas no papel não desapareceram, mas as caras das crianças deram para perceber que a mensagem da professora foi recebida e entendida.
Recebi via Email de V. Monteiro

segunda-feira, fevereiro 10, 2014

PENSIONISTAS QUE RECEBEM O QUE MERECEM . . .

SABIA QUE ASSUNÇÃO ESTEVES RECEBEU ATÉ 2012, MAIS DE UM MILHÃO DE EUROS, DA
SEGURANÇA SOCIAL... MAS EM 10 ANOS DE SERVIÇO SÓ DESCONTOU 290 MIL
EUROS, PARA A SS. E TEM ESTADO A SALVO DOS CORTES! DEPOIS DIZEM QUE NÃO
HÁ SUBSÍDIOS DE DESEMPREGO NEM DINHEIRO PARA REFORMAS!


Este artigo
de Clara Ferreira Alves, deixa a nu, a forma como se governam os nossos
membros do governo, legislam para que possam usufruir de regalias
injustas, insustentáveis, inadmissíveis, vergonhosas, abusivas, sem o
mínimo respeito pelo povo português.


Tudo para manterem uma vida de luxo, parasitária, desde bem cedo e até ao fim dos seus dias.

Contrastando com os restantes portugueses, paga reformas a quem por vezes nem chega a descontar mais que um ou 2 anos.


Mais uma vez Cavaco Silva, na origem de tudo isto... foi no governo dele, 1980, que se deu inicio a esta ideia brilhante de saque descarado e lesivo do bem comum, mas desde então, nenhum governo a travou ou alterou, todos gostam dos luxos que lhe proporciona.

OS REFORMADOS DA CAIXA.
"A JORNALISTA Cristina Ferreira publicou um interessante artigo no "Público" sobre as reformas de três atuais presiden­tes de bancos rivais da Caixa Geral de Depósitos.

O fundo de pensões da Caixa, cito, "paga, total ou parcialmente,
refor­mas a António Vieira Monteiro, do Santander Totta, Tomás Correia,
do Montepio Geral, e Mira Amaral, do BIC Portugal." Três ativíssimos reformados.


Vale a pena perceber como aqui chegá­mos.

Durante décadas, os fundos de pensões dos seguros e da banca privada foram
constituídos pela capitalização das Contribuições das próprias empresas,
entidade patronal, e dos seus funcioná­rios, não onerando o Estado.

O Estado não era responsável pelas
pensões nem pela capitalização desses fundos. Desde os anos 60 era este o
sistema, tendo o primeiro contrato coletivo de trabalho sido livremente
negociado, rompendo com o sistema corporativo, entre o Grémio dos
Bancos e o Sindicato dos Bancários em 1971. No marcelismo.


Em 1980, durante o primeiro governo da AD, com Cavaco Silva, as
pensões de reforma passam a ser atribuídas a beneficiários no fim do
exercício de certas funções independentemente de estarem ou não em idade
da reforma.


Uma pes­soa podia exercer o cargo de administra­dor do Banco de Portugal ou da CGD durante um ou meio mandato, e tinha direito à reforma por
inteiro a partir do momento em que saía da instituição
.

Não recebia na proporção do tempo que lá tinha estado ou da idade
contributiva. Recebia por inteiro. E logo. Na banca pública, podia
acontecer o que aconteceu
com Mira Amaral, que,
segundo Cristina Ferreira, depois de ter gerido a CGD, "deixou o banco
com estrondo". "Na sequência disso, Mira Amaral reformou-se." Ao fim de
dois anos. Segundo ele, quando se reformou teve direito a "uma pensão de
38 anos de serviço, no regime unificado, Caixa Geral de Depósitos e
Segurança Social. Depois de ter descontado desde os 22 anos para a Caixa
Geral de Aposenta­ções". O que é certo é que Mira Amaral recebe uma
parte da sua reforma do fundo de pensões da CGD, que está em "austeridade", acumula prejuízos e recorreu a fundos públicos para se capitalizar.


Mira Amaral trabalha como presidente-executivo do BIC, dos angola­nos, em concorrência com o banco do Estado.

Não é o único. Jorge Tomé, presidente do Banif, banco que acumula
prejuízos, que não conseguiu vender as obrigações que colocou no mercado
e que recorreu a fundos públicos, estando 99% nacionalizado, foi do Conselho de Administração da Caixa. Pediu a demis­são da Caixa quando foi para o Banif, mas teve direito a "pedir reforma por doença grave
do foro psiquiátrico", segundo ele mesmo. A "doença grave" não o impediu de trabalhar no Banif e, no texto de Cristina Ferreira, não esclarece qual o vínculo que mantém com a Caixa.

A CGD paga a cerca de uma vintena de ex-administradores cerca de dois
milhões brutos por ano. Dois destes ex-administradores, António Vieira
Monteiro do Santander Totta e Tomás Correia, do Montepio Geral, junto
com Mira Amaral, recebem reformas (totais ou parciais) do fundo de
pensões da CGD, trabalhando, repito, em bancos da concorrência.


As reformas mensais destes três ex-gestores, que não são ilegais, porque a
lei autoriza o traba­lho depois da reforma e descontaram para o sistema
de previdência social, andavam entre os 16.400 e os 13.000 euros
brutos.. Depois dos cortes situam-se à volta dos 10.000 euros brutos.


À parte esta perversão, legal, o Estado
resolveu, para abater a dívida pública, comprar os fundos de pensões da
banca, das seguradores e de empresas privadas como a PT,
comprometendo-se a pagar no futuro as pensões aos seus trabalhado­res.


Resta demonstrar se o capital desses fundos de pensões será suficiente para os compromissos das pensões presentes e futuras ou se o Estado se
limitou, para equilibrar as contas naquele momento, a comprometer todo o
sistema público de Segurança Social e aposentações
. Porque os fundos eram, são, vão ser, insuficien­tes.


A partir de agora, as pensões da banca privada passaram, simplesmen­te, a
ser responsabilidade pública. Tolerando-se, como se vê pelos exem­plos,
a acumulação de pensões de reforma públicas com funções executi­vas
privadas e concorrentes.


O advoga­do Pedro Rebelo de Sousa, presidente do Instituto Português de
Corporate Governance, IPCG, não vê nisto nenhum problema, nem sequer na
legitimidade de o Estado pagar reformas (incluindo, supõe-se, por
invalidez ou ao cabo de dois anos de mandato) a ex-gestores da CGD que
agora presidem a grupos rivais. Diz ele que "a reforma é um direito adquirido".


E eu que pensava que a reforma dos pequenos reformados, dada a troika e a austeridade, era um falso direito adquiri­do, como os ideólogos e
teólogos deste governo e da sua propaganda não se cansaram de nos fazer lembrar."


Clara Ferreira Alves, em "REVISTA" 10 Ago, 2013

Questiona-se a forma como foi negociado este compromisso. Se nos guiarmos pelos exemplos do passado, será fácil de perceber que o negócio vai sair caro aos portugueses e beneficiar os que venderam os seus fundos de pensões, ao triste estado que nunca tem quem o represente com lealdade.

Talvez daqui a uns 10 ou 12 anos, tal como as PPP e outras trafulhices, esta também venha a público.

Nota:
Mira Amaral, que foi ministro nos três governos liderados por Cavaco
Silva e é o mais famoso pensionista de Portugal devido à reforma de
18.156 euros por mês que recebe desde 2004, aos 56 anos, apenas por 18
meses, de descontos como administrador da CGD.


 Recebi via Email de V. Almeida


sexta-feira, fevereiro 07, 2014

Presidência da República assessores ao seu serviço

Só estas "gorduras" não emagrecem. E anda o primeiro ministro a perguntar onde se pode cortar! E por tudo isto que é necessário roubar os funcionários públicos e os aposentados.  
 
Só porque a rapariga, é mesmo boa.....
Alguns nomes são conhecidos e outros não é difícil adivinhar os progenitores. Ora confira…

Só porque a rapariga é mesmo boa, o pessoal foi “vasculhar” para saber quem era “tão bela peça”…e vejam o que saiu…

 
Uma bonita assessora…!
 
     https://3.bp.blogspot.com/-AroZl_AyHNE/UuGlNQW9pGI/AAAAAAAAJhM/Co-UQ-X_e9w/s1600/carla-mouro.png
Eu não sabia! Mas fiquei agora a saber, graças ao Cristiano Ronaldo, que há uma assessora para os Assuntos da Juventude e Desporto de seu nome, Carla Mouro, uma bonita assessora, diga-se em abono da verdade.
E, claro, à boa maneira portuguesa logo a inveja se fez sentir, em comentários sobre o tamanho da saia da Carla…!
 
Este caso despertou-me a curiosidade de saber, afinal, quantos assessores ou consultores tem a Presidência da República ao seu serviço. Aqui fica a lista para vossa apreciação;      
 
ELEMENTOS QUE INTEGRAM A CASA CIVIL

Chefe da Casa Civil
– José Manuel Nunes Liberato
Assessora do Presidente da República
– Ana Palha
Consultora
– Teresa Sanches
Assessoria para as Relações Internacionais
Assessora
– Luísa Bastos de Almeida
Consultor para as Relações Internacionais e Comunidades Portuguesas
– Mário Martins
Consultora
– Maria Manuel Morais e Silva
Consultora
– Raquel Oliveira Martins
Assessoria para os Assuntos Políticos
Assessor para os Assuntos Parlamentares e Autarquias Locais
– Nuno Sampaio
Assessor
– Ademar Vala Marques
Consultor
– António Araújo
Consultor para os Assuntos Políticos e da Sociedade
– José Luís Jacinto
Consultor
– Fernando Lima
Adjunta
– Teresa Byrne
Assessoria para os Assuntos Jurídicos e Constitucionais
Assessora
– Ana Martinha
Assessor
– Gonçalo Matias
Consultor para os Assuntos de Justiça
– António Macedo Almeida
Consultor para os Assuntos Constitucionais
– Carlos Blanco de Morais
Assessoria para a Juventude, Educação, Ciência e Ambiente
Assessora para a Educação
– Suzana Toscano
Consultor para o Ambiente, a Ciência e o Mar
– Tiago Pitta e Cunha
Consultora para os Assuntos da Juventude e Desporto
- Carla da Cruz Mouro
Assessoria para a Segurança Nacional
Consultor
e Secretário do Conselho de Estado
– Abílio Morgado
Assessoria para os Assuntos Económicos e Empresariais
Assessor
– Joaquim José Miranda Sarmento
Consultor para os Assuntos Económicos
– Luís Bernardes
Consultor para os Assuntos Económicos
– João Borges de Assunção
Consultor para os Assuntos Empresariais
– Pedro de Almeida
Consultor para a Inovação
– Jorge Portugal
Consultor para os Assuntos Agrícolas e o Mundo Rural
– Armando Sevinate Pinto
Consultor para os Assuntos Europeus
– Vítor Martins
Assessoria para os Assuntos Sociais
Consultor
– David Justino
Consultor para os Assuntos da Saúde
– Manuel Antunes
Consultora para os Assuntos da Política de Saúde
– Clara Carneiro
Consultor para os Assuntos de Trabalho
- António Nunes de Carvalho
Consultora para os Assuntos Sociais
– Maria Luísa Cunha
Assessoria para os Assuntos Culturais
Consultor
– Diogo Pires Aurélio
Consultora
– Ana Maria Bustorff Martinho
Assessoria para a Comunicação Social
Assessor
– José Carlos Vieira
Consultora
– Ana Zita Gomes
Gabinete do Cônjuge
Assessora
– Margarida Mealha
 
Perante esta amostra, não é difícil entender porque razão, 
a nossa Presidência da República gasta 5 vezes mais que a Casa Real Espanhola!
 
--
Recebi por email de A. Freitas
 

segunda-feira, fevereiro 03, 2014

CURA DO CANCRO EM PORTUGAL

CURA DO CANCRO EM PORTUGAL

Sinto que esta é uma daquelas informações que não se pode deitar ao lixo sem passar a TODOS amigos e conhecidos. É possível evitar muito sofrimento
Curar o cancro com 1 só sessão, em Portugal. Fundação Champalimaud. Tratamento disponível desde 2012 Março.
Convém estarmos todos informados.
Vejam e divulguem
Curar o cancro com uma só sessão, em Portugal. Fundação Champalimaud.
Tratamento disponível 2012 Março.
Radioterapia que elimina tumor numa só sessão chega a Portugal.
Pode eliminar o cancro numa única sessão, mesmo com o tumor já espalhado. É indolor e tem menos custos que a radioterapia convencional.
O equipamento chegou à Fundação Champalimaud em 2011 dezembro equipado com ferramentas que o tornam único no mundo.
Uma radioterapia que pode eliminar o cancro numa única sessão, mesmo com o tumor já espalhado,disse o oncologista Carlo Greco.
A taxa de sucesso nos tratamentos tem melhorado de ano para ano.
Disponível para tratamento no final do primeiro trimestre de 2012, permite tratar muitos dos casos de cancro com metástases, sobretudo os menos disseminados.
Sistema absolutamente único em Portugal e, na Europa, há  poucos.
Trata-se de uma radioterapia por imagem guiada, em que se faz TAC e tratamento em simultâneo. Exige elevado nível de precisão com  dose única aplicada no local adequado.
Testámos o equipamento e a técnica na Universidade de Pisa, em Itália.
Funciona em qualquer tipo de cancro, mesmo num dos mais resistentes à quimio ou radioterapia, como o do rim, com uma taxa de sucesso de 80% mesmo nos casos de cancro dos rins.
"É indolor, elimina a toxicidade e consegue-se fazer o tratamento em menos de um quarto do tempo do que as sessões convencionais de
radioterapia, i.e., trata quatro vezes mais doentes que a radioterapia tradicional.
Em 10 minutos consegue-se o mesmo do que com a cirurgia, permitindo ao doente ir para casa de seguida e sem risco de morte.
Oferecemos aos doentes metastáticos, mais do que esperança, uma realidade - sem dor e sem invasão".
Tratamento mais barato do que a radioterapia convencional
Vamos abrir as portas a todos, recebendo doentes de hospitais portugueses e também de qualquer país da Europa ou do mundo.
Por agora, a Fundação só recebe doentes particulares, tendo já acordos com oito instituições com seguros de saúde.
O custo para o sistema de saúde é muito mais baixo.
Não basta reclamar solidariedade do sistema.
É preciso nós sermos solidários com nós próprios, para podermos ser com os que nos rodeiam.
Quem não sabe receber, nunca aprenderá a dar.

Recebi por email de R. Balula

sábado, fevereiro 01, 2014

Miguel Esteves Cardoso - A Mulher Portuguesa Tem um Bocado de Pena dos Homens

Sábado, 25.01.14

Miguel Esteves Cardoso - A Mulher Portuguesa Tem um Bocado de Pena dos Homens

Miguel Esteves Cardoso

A Mulher Portuguesa Tem um Bocado de Pena dos Homens

A mulher portuguesa não é só Fada do Lar, como Bruxa do Ar, Senhora do Mar e Menina Absolutamente Impossível de Domar. É melhor que o Homem Português, não por ser mulher, mas por ser mais portuguesa. Trabalha mais, sabe mais, quer mais e pode mais. Faz tudo mais à excepção de poucas actividades de discutível contribuição nacional (beber e comer de mais, ir ao futebol, etc). Portugal (i.e., os homens portugueses) pagam-lhe este serviço, pagando-lhes menos, ou até nada.

O pior defeito do Homem português é achar-se melhor e mais capaz que a Mulher. A maior qualidade da Mulher Portuguesa é não ligar nada a essas crassas generalizações, sabendo perfeitamente que não é verdade. Eis a primeira grande diferença: o Português liga muito à dicotomia Homem/Mulher; a Portuguesa não. O Português diz «O Homem isto, enquanto a Mulher aquilo». A Portuguesa diz «Depende». A única distinção que faz a Mulher Portuguesa é dizer, regra geral, que gosta mais dos homens do que das mulheres. E, como gostos não se discutem, é essa a única generalização indiscutível.

A Mulher Portuguesa é o oposto do que o Homem Português pensa. Também nesta frase se confirma a ideia de que o Homem pensa e a Mulher é, o Homem acha e a Mulher julga, o Homem racionaliza e a Mulher raciocina. E mais: mesmo esta distinção básica é feita porque este artigo não foi escrito por uma Mulher.

Porque é que aquilo que o Homem pensa que a Mulher é, é o oposto daquilo que a Mulher é, se cada Homem conhece de perto pelo menos uma Mulher? Porque o Português, para mal dele, julga sempre que a Mulher «dele» é diferente de todas as outras mulheres (um pouco como também acha, e faz gala disso, que ele é igual a todos os homens). A Mulher dele é selvagem mas as outras são mansas. A Mulher dele é fogo, ciúme, argúcia, domínio, cuidado. As outras são todas mais tépidas, parvas, galinhas, boazinhas, compreensíveis.

Ora a Mulher Portuguesa é tudo menos «compreensiva». Ou por outra: compreende, compreende perfeitamente, mas não aceita. Se perdoa é porque começa a menosprezar, a perder as ilusões, e a paciência. Para ela, a reacção mais violenta não é a raiva nem o ódio – é a indiferença. Se não se vinga não é por ser «boazinha» – é porque acha que não vale a pena.

A Mulher Portuguesa, sobretudo, atura o Homem. E o Homem, casca grossa, não compreende o vexame enorme que é ser aturado, juntamente com as crianças, o clima e os animais domésticos. Aturar alguém é o mesmo que dizer «coitadinho, ele não passa disto…» No fundo não é mais do que um acto de compaixão. A Mulher Portuguesa tem um bocado de pena dos Homens. E nisto, convenhamos, tem um bocado de razão.

O que safa o Homem, para além da pena, é a Mulher achar-lhe uma certa graça. A Mulher não pensa que este achar-graça é uma expressão superior da sua sensibilidade – pelo contrário, diverte-se com a ideia de ser oriundo de uma baixeza instintiva e pré-civilizacional, mas engraçada. Considera que aquilo que a leva a gostar de um Homem é uma fraqueza, um fenómeno puramente neuro-vegetativo ou para-simpático – enfim, pulsões alegres ou tristemente irresistíveis, sem qualquer valor.

E chegamos a outra característica importante. É que a Mulher Portuguesa, se pudesse cingir-se ao domínio da sua inteligência e mais pura vontade, nunca se meteria com Homem nenhum. Para quê? Se já sabe o que o Homem é? Aliás, não fossem certas questões desprezíveis da Natureza, passa muito bem sem os homens. No fundo encara-os como um fumador inveterado encara os cigarros: «Eu não devia, mas.. » E, como assim é, e não há nada a fazer, fuma-os alegremente com a atitude sã e filosófica do «Que se lixe».
Homens, em contrapartida, não podiam ser mais dependentes. Esta dependência, este ar desastrado e carente que nos está na cara, também vai fomentando alguma compaixão da parte das mulheres. A Mulher Portuguesa também atura o Homem porque acha que «ele sozinho, coitado; não se governava». O ditado «Quem manda na casa é ela, quem manda nela sou eu» é uma expressão da vacuidade do machismo português. A Mulher governa realmente o que é preciso governar, enquanto o homem, por abstracção ou inutilidade, se contenta com a aparência idiota de «mandar» nela. Mas ninguém manda nela. Quando muito, ela deixa que ele retenha a impressão de mandar. Porque ele, coitado, liga muito a essas coisas. Porque ele vive atormentado pelo terror que seria os amigos verificarem que ele, na realidade, não só na rua como em casa não «manda» absolutamente nada. «Mandar» é como «enviar» – é preciso ter algo para mandar e algo ao qual mandar. Esses algos são as mulheres que fazem.

O Homem é apenas alguém armado em carteiro. É o carteiro que está convencido que escreveu as cartas todas que diariamente entrega. A Mulher é a remetente e a destinatária que lhe alimenta essa ilusão, porque também não lhe faz diferença absolutamente nenhuma. Abre a porta de casa e diz «Muito obrigada». É quase uma questão de educação.

A imagem da «Mulher Portuguesa» que os homens portugueses fabricaram é apenas uma imagem da mulher com a qual eles realmente seriam capazes de se sentirem superiores. Uma galinha. Que dizer de um homem que é domador de galinhas, porque os outros animais lhe metem medo?
Na realidade, A Mulher Portuguesa é uma leoa que, por força das circunstâncias, sabe imitar a voz das galinhas, porque o rugir dela mete medo ao parceiro. Quando perdem a paciência, ou se cansam, cuidado. A Mulher portuguesa zangada não é o «Agarrem-me senão eu mato-o» dos homens: agarra mesmo, e mata mesmo. Se a Padeira de Aljubarrota fosse padeiro, é provável que se pusesse antes a envenenar os pães e ir servi-los aos castelhanos, em vez de sair porta fora com a pá na mão.

Miguel Esteves Cardoso, in ' A Causa das Coisas '