Alexandre Azevedo Pinto e Manuela Maria Coelho Antunes partilharam a publicação de Carlos Figueiredo.
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4 h ·
Afinal não é
só a TV gigante que transmite “bola” a toda a hora na “sala de visitas” da
cidade (o Rossio) que nos deve embaraçar. A inacreditável decisão (autorização)
de colocação de bancadas na pista de tartan do estádio do Fontelo, além das
casotas, é, no mínimo, um atentado ao bom senso e uma incompetência sem igual
por parte do decisor – a CMV. Desculpem, mas Viseu merece gente mais capaz.
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Primeiro, os atletas estão vedados de usarem o seu espaço de trabalho por duas semanas. Qual o bom senso disto? Porquê? Porque estão a colocar bancadas em cima da pista de tartan.
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Segundo, pôr bancadas amovíveis à frente das bancadas que já lá estão só pode ser percebido se interpretarmos a vontade de se criar um espectáculo televisivo (bancadas mesmo atrás da baliza fica sempre bem – não me venham dizer que se ganham MUITOS mais lugares). E o resto, não conta? E as pessoas que vão ocupar esses lugares que vão ter de calcar a pista? E a carga que vai estar sob essas bancadas assente em cima das duas curvas da pista?
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Terceiro, a FPF quer ajudar as vitimas dos incêndios com a receita. Acha que a troca de espaços em bancadas acrescenta lugares. E eu pergunto: por que razão não se da o dinheiro que se gasta na colocação das bancadas amovíveis mais a receita a ser feita no evento às vítimas, em vez do que se está a fazer? Resposta (a meu ver): circo!
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Quarto, é triste que a CMV diga, há anos, que não tem dinheiro (ou razão parecida) para equipar a pista de atletismo com os devidos equipamentos – por exemplo, barreiras para as competições, o que tem impedido que provas de maior envergadura se realizem em Viseu. Isto, em vez de se ir atrás do circo mediático autorizando o estrago que nos deve indignar a todos. Só há bola na cabeça desta gente?
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Primeiro, os atletas estão vedados de usarem o seu espaço de trabalho por duas semanas. Qual o bom senso disto? Porquê? Porque estão a colocar bancadas em cima da pista de tartan.
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Segundo, pôr bancadas amovíveis à frente das bancadas que já lá estão só pode ser percebido se interpretarmos a vontade de se criar um espectáculo televisivo (bancadas mesmo atrás da baliza fica sempre bem – não me venham dizer que se ganham MUITOS mais lugares). E o resto, não conta? E as pessoas que vão ocupar esses lugares que vão ter de calcar a pista? E a carga que vai estar sob essas bancadas assente em cima das duas curvas da pista?
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Terceiro, a FPF quer ajudar as vitimas dos incêndios com a receita. Acha que a troca de espaços em bancadas acrescenta lugares. E eu pergunto: por que razão não se da o dinheiro que se gasta na colocação das bancadas amovíveis mais a receita a ser feita no evento às vítimas, em vez do que se está a fazer? Resposta (a meu ver): circo!
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Quarto, é triste que a CMV diga, há anos, que não tem dinheiro (ou razão parecida) para equipar a pista de atletismo com os devidos equipamentos – por exemplo, barreiras para as competições, o que tem impedido que provas de maior envergadura se realizem em Viseu. Isto, em vez de se ir atrás do circo mediático autorizando o estrago que nos deve indignar a todos. Só há bola na cabeça desta gente?
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Eu fui atleta federado pelo SVB. Corri milhares de horas no Fontelo e competi, primeiro, na pista de cinza e depois na de tartan. Assisti a muita chamada de atenção por causa do calçado na pista, nomeadamente na de tartan. E agora isto. Vai à pista e testemunha este atentado. E não te encolhas à conta da “solidariedade” apregoada.
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Comecemos por ser solidários com o bom senso, antes de nos fazermos solidários com causas que não têm de ser, apenas, resultado da desgraça alheia.
Eu fui atleta federado pelo SVB. Corri milhares de horas no Fontelo e competi, primeiro, na pista de cinza e depois na de tartan. Assisti a muita chamada de atenção por causa do calçado na pista, nomeadamente na de tartan. E agora isto. Vai à pista e testemunha este atentado. E não te encolhas à conta da “solidariedade” apregoada.
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Comecemos por ser solidários com o bom senso, antes de nos fazermos solidários com causas que não têm de ser, apenas, resultado da desgraça alheia.
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