CADA PAÍS TEM OS "PULHAS" QUE
MERECE!
SABIA QUE:
ASSUNÇÃO
ESTEVES RECEBEU ATÉ 2012, MAIS DE UM MILHÃO DE EUROS, DA SEGURANÇA SOCIAL.. MAS
EM 10 ANOS DE SERVIÇO SÓ DESCONTOU 290 MIL EUROS, PARA A SS. E TEM ESTADO A
SALVO DOS CORTES? DEPOIS DIZEM QUE NÃO HÁ SUBSÍDIOS DE DESEMPREGO NEM DINHEIRO PARA
REFORMAS! SÓ HÁ SUBSÍDIOS MILIONÁRIOS PARA PARASITAS MILIONÁRIOS?
Este artigo de Clara Ferreira Alves, deixa a nu, a forma
como os corruptos que nos governam, legislam para que possam usufruir de
regalias injustas, insustentáveis, inadmissíveis, vergonhosas, abusivas, sem o
mínimo respeito pelo povo português. Tudo para manterem uma vida de luxo,
parasitária, desde bem cedo e até ao fim dos seus dias.
Contrastando com os restantes portugueses, que são quem na
realidade, paga as reformas destes parasitas, que por vezes nem chegam a descontar
mais que um ou 2 anos.
Mais uma vez Cavaco Silva, na origem de todo o mal... foi no
governo dele, 1980, que se deu inicio a esta ideia brilhante de saque descarado
e lesivo do bem comum, mas desde então, nenhum governo a travou ou alterou,
todos gostam dos luxos que lhe proporciona.
OS
REFORMADOS DA CAIXA
"A
JORNALISTA Cristina Ferreira publicou um interessante artigo no
"Público" sobre as reformas de três actuais presidentes de bancos
rivais da Caixa Geral de Depósitos.
O fundo de pensões da Caixa, cito, "paga, total ou
parcialmente, reformas a António Vieira Monteiro, do Santander Totta, Tomás
Correia, do Montepio Geral, e Mira Amaral, do BIC Portugal."Três
activíssimos reformados.
Vale a pena perceber como aqui chegámos. Durante décadas, os
fundos de pensões dos seguros e da banca privada foram constituídos pela
capitalização das Contribuições das próprias empresas, entidade patronal, e dos
seus funcionários, não onerando o Estado.
O Estado não era responsável pelas pensões nem pela
capitalização desses fundos. Desde os anos 60 era este o sistema, tendo o
primeiro contrato colectivo de trabalho sido livremente negociado, rompendo com
o sistema corporativo, entre o Grémio dos Bancos e o Sindicato dos Bancários em
1971. no marcelismo.
Em 1980, durante o primeiro governo da AD, com Cavaco Silva,
as pensões de reforma passam a ser atribuídas a beneficiários no fim do
exercício de certas funções independentemente de estarem ou não em idade da
reforma.
Uma pessoa podia exercer o cargo de administrador do Banco
de Portugal ou da CGD durante um ou meio mandato, e tinha direito à reforma por
inteiro a partir do momento em que saía da instituição.
Não recebia na proporção do tempo que lá tinha estado ou da
idade contributiva. Recebia por inteiro. E logo.
Na banca pública, podia acontecer o que aconteceu com Mira
Amaral, que, segundo Cristina Ferreira, depois de ter gerido a CGD,
"deixou o banco com estrondo". "Na sequência disso, Mira Amaral
reformou-se." Ao fim de dois anos. Segundo ele, quando se reformou teve
direito a "uma pensão de 38 anos de serviço, no regime unificado, Caixa
Geral de Depósitos e Segurança Social. Depois de ter descontado desde os 22
anos para a Caixa Geral de Aposentações".
O que é certo é que Mira Amaral recebe uma parte da sua
reforma do fundo de pensões da CGD, que está em "austeridade",
acumula prejuízos e recorreu a fundos públicos para se capitalizar. Mira Amaral
trabalha como presidente-executivo do BIC, dos angolanos, em concorrência com o
banco do Estado.
Não é o único. Jorge Tomé, presidente do Banif, banco que
acumula prejuízos, que não conseguiu vender as obrigações que colocou no
mercado e que recorreu a fundos públicos, estando 99% nacionalizado, foi do
Conselho de Administração da Caixa.
Pediu a demissão da Caixa quando foi para o Banif, mas teve
direito a "pedir reforma por doença grave", segundo ele mesmo. A
"doença grave" não o impediu de trabalhar no Banif e, no texto de
Cristina Ferreira, não esclarece qual o vínculo que mantém com a Caixa.
A CGD paga a cerca de uma vintena de ex-administradores
cerca de dois milhões brutos por ano. Dois destes ex- administradores, António
Vieira Monteiro do Santander Totta e Tomás Correia, do Montepio Geral, junto
com Mira Amaral, recebem reformas (totais ou parciais) do fundo de pensões da
CGD, trabalhando, repito, em bancos da concorrência.
As reformas mensais destes três ex-gestores, que não são
ilegais, porque a lei autoriza o trabalho depois da reforma e descontaram para
o sistema de previdência social, andavam entre os 16.400 e os 13.000 euros
brutos. Depois dos cortes situam-se à volta dos 10.000 euros brutos.
À parte esta perversão, legal, o Estado resolveu, para
abater a dívida pública, comprar os fundos de pensões da banca, das seguradores
e de empresas privadas como a PT, comprometendo-se a pagar no futuro as pensões
aos seus trabalhadores.
Resta demonstrar se o capital desses fundos de pensões será
suficiente para os compromissos das pensões presentes e futuras ou se o Estado
se limitou, para equilibrar as contas naquele momento, a comprometer todo o
sistema público de Segurança Social e aposentações. Porque os fundos eram, são,
vão ser, insuficientes.
A partir de agora, as pensões da banca privada passaram,
simplesmente, a ser responsabilidade pública. Tolerando-se, como se vê pelos
exemplos, a acumulação de pensões de reforma públicas com funções executivas
privadas e concorrentes.
O advogado Pedro Rebelo de Sousa, presidente do Instituto
Português de Corporate Governance, IPCG, não vê nisto nenhum problema, nem
sequer na legitimidade de o Estado pagar reformas (incluindo, supõe-se, por
invalidez ou ao cabo de dois anos de mandato) a ex-gestores da CGD que agora
presidem a grupos rivais. Diz ele que "a reforma é um direito
adquirido".
E eu que pensava que a reforma dos pequenos reformados, dada
a troika e a austeridade, era um falso direito adquirido, como os ideólogos e
teólogos deste governo e da sua propaganda não se cansaram de nos fazer
lembrar."
Clara Ferreira Alves, em "REVISTA" 10 Ago, 2013
Questiona-se a forma como foi negociado este compromisso. Se
nos guiarmos pelos exemplos do passado, será fácil de perceber que o negócio
vai sair caro aos portugueses e beneficiar os que venderam os seus fundos de
pensões, ao triste estado que nunca tem quem o represente com lealdade. Talvez
daqui a uns 10 ou 12 anos, tal como as PPP e outras trafulhices, esta também
venha a público.
Nota: Mira Amaral, que foi ministro nos três governos
liderados por Cavaco Silva e é o mais famoso pensionista de Portugal devido à
reforma de 18.156 euros por mês que recebe desde 2004, aos 56 anos, apenas por
18 meses, de descontos como administrador da CGD. fonte
Neste video,
Medina Carreira explica como a corrupção elimina a democracia, e mostra ainda
como João Cravinho, um dos que tentou lutar contra a corrupção, foi neutralizado,
pelo próprio partido.
1. Mais um
exemplo de quem não descontou para o que recebe..
2. Reformas
de luxo disparam...
3. Na
justiça, legisla-se a favor da injustiça
4. Reformas
topo de gama, Emídio Rangel
5. Jardim
com 167 mil de reforma
6. O grande
Passos Coelho, é um Ministro duro... não perdoa. Os pobres que paguem a crise.
7. Duro com
os pobres e mole com os ricos.
8. Segurança
Social compra títulos da dívida pública portuguesa
9. Medina
Carreira, alerta, e ainda pode piorar, porque cada vez há menos empregados...
10. Paulo
Morais, cortes nas PPP evitavam cortes nos inocentes
11.
Austeridade é desculpa para roubar reformas e escravizar.
12.
Austeridade selectiva
13. Os
estrategicamente protegidos
14. A dívida
à Segurança Social - o longo conluio entre empresários manhosos e o Estado
15.
Corruptos com direito a reforma de luxo precoce?
16.
Segurança Social – processos de descapitalização
17. Cortes
de 15% nos reformados?
Publicada por Jose Martins à(s) 3:44
a.m.
Recebi via e-mail de H. Ferreira
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