sábado, março 31, 2007

NATAL - FALTARAM AS FIGURAS




Este ano não houve presépio!...
- O menino passa todo o tempo na escola.
- O burro foi dar aulas de substituição
- A vaca escreveu um livro e está a dar autógrafos
- Nossa Senhora e S. José estão a avaliar o burro.
- Os Reis Magos lançaram uma OPA sobre a manjedoura.
- Os camelos estão no governo.
- Os cordeirinhos andam tresmalhados.
- Até a estrelinha de "Belém " perdeu o brilho...
Nota:
O estábulo fica devoluto para o Congresso dos "Alinhados" e posteriores Conselhos de Ministros!...
Muito disparatado mas que faz rir, faz!
Recebido por mail

sexta-feira, março 30, 2007

ViseuPolis – Arranjo Paisagístico da Cava de Viriato


  • A Sociedade para o Desenvolvimento do Programa Polis em Viseu, S. A. tem a concurso Público no DR n.º 63 série II pag. 8429 a 8430, de 29 de Março a Execução das obras de "Empreitada de recuperação e arranjo paisagístico de parte do Monumento da Cava de Viriato, em Viseu"
  • A empreitada abrange os seguintes trabalhos: Movimentos de terras; rede viária; rede de rega; paisagismo; mobiliário urbano; infra-estruturas de águas e esgotos; instalações eléctricas e de comunicações; fundações e estruturas
  • O custo da obra total é € 2.500.000,00.
  • O prazo de execução são300 dias a partir da data da consignação (para obras).
  • O financiamento será assegurado por fundos próprios da Sociedade e pelo FEDER – Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional, no âmbito do financiamento comunitário do III Quadro Comunitário de Apoio ao Programa Polis
  • Prazo para recepção de propostas ou pedidos de participação 40 dias a contar da sua publicação no Diário da República.
Jacinto Figueiredo, Março de 2007.

terça-feira, março 27, 2007

ESTADO.d@EDUCAÇÃO.do.Estado.PT


A Sra. Ministra da Educação (ME) Maria de Lurdes Rodrigues não entendeu que a melhoria da Educação não depende só dela, mas também dos actores do sistema. Não será pelo democraticamente imposto ou pela força e medo que os professores executam as suas inconsistentes ideias.

Comungo da crítica de Santana Castilho – “a esquerda moderna encontrou, na educação um paradigma da incultura e da falta de visão estratégica”. Assim, qualquer mudança desde que reduza, economize e afronte os professores é progressista, ex.: congelamento da progressão na carreira; subida de descontos, a afronta do prémio Nacional de Professor, o disparate de Prof. único no 2.º CEB (…). A seriedade não se revela com olhar sisudo!

A imposição é um método inadequado e os professores não se perfilam nem pela direita nem pela esquerda moderna. Devem estar envolvidos, torná-los parte das soluções e não lhes conferir, injustamente, o estigma de serem o problema ou responsabilizando-os com intuito de ganhar a opinião pública.

O ME, este ano, investirá pouco mais de 4% do Orçamento do Estado em Educação.

Percebemos cristalinamente os objectivos do ME: diminuir o salário dos professores; piorar as condições de exercício da nobre profissão; coarctar-lhes direitos que o poder produziu (remunerações das aulas de substituição ou as reuniões Sindicais); instabilidade através das condições contratuais, liberalização das actividades de enriquecimento curricular a 4€ hora e recibo verde; fechar escolas (1.400 em 2006 e 900 já anunciadas para 2007 com menos de 20 alunos); não responsabilização do Estado pelo financiamento do ensino superior público, com fuga à Universidade Pública de Viseu, em nome de um igualitário e redutor processo de Bolonha (...).

Toda a política educativa é emanada do ME que peca pela restrita oferta técnicoprofissional. O demérito do ME condiciona o mérito dos Profs não por falta de competência ou mérito, mas por falta de vaga. Como avaliar os Prof. pelos Pais/EE e responsabiliza-los tendo como parâmetro de progressão na carreira os valores seguintes:

Taxa de retenção no ensino básico – 11,8%

Taxa de transição/conclusão no ensino secundário – 67,9% (não concluem 32,1%).

Número de alunos por computador com ligação à Internet, no ensino público – 12,8% (não têm Net 87,2%).

Taxa de pré-escolarização – 78,4%, dados do GIASE.

Num País com mais de 40.000 Profs. desempregados, a lei permite, e os responsáveis têm facilitado a acumulação/duplicação de funções!

O ensino parece o Football, todos sabem e mandam bocas são treinadores de bancada, mas está um caos porque não forma os cidadãos e muita população é analfabeta funcional, isto é não consegue ler um livro porque não consegue entender o que está escrito.

Educação Especial, em 2005-06 estavam destacados quase 7.000 Prof., em 2006-07 abriram 2.155 vagas para Prof. de apoio educativo a alunos com NEE. Quantos alunos estão sem apoio educativo?

Os destacamentos para a educação especial eram de acordo com a formação base e inicial. Com o DL n.º 20/2006 o concurso passou a ser transversal, isto é, tanto um Prof. do secundário pode apoiar crianças na intervenção precoce como uma educadora de infância pode apoiar alunos do secundário. Trabalhos de gabinete, bizarro no mínimo! Mas compreende-se de quem decide dos Gabinetes.

Temos assistido a um igualitarismo doentio, ex.: aula de substituição em todos os níveis de ensino, ao invés do que melhor se ajusta a cada nível de ensino, ex.: a permuta no secundário.

A excelência do ensino exprime-se pela solidez científica dos currículos e a formação científica dos professores.

Substituem-se conteúdos por competências – como se pudesse haver competências sem conteúdos e
procura-se transformar a escola num entretenimento de educação para a cidadania contemporânea ou lei da selva.

A escola deve ser rigorosa e valorizar as aprendizagens não para entreter os meninos, mas a escola paralela também deve ser considerada na avaliação.

Que adianta certificar manuais escolares quando em muitos casos, para que um manual seja cientificamente bom e pedagogicamente adequado, o Prof. é obrigado a não respeitar o programa. Os pedagogos do ME impuseram ao País à beira mar iludido a original perspectiva de que se pode ensinar através de telenovelas ou das políticas inconstantes do ME e das TELEBS agora suspensas ou do término dos exames do 9.º ano.

As comunidades educativas não querem esta educação em sobressalto. Os Pais, com maior ou menor formação escolar, queixam-se de que a escola não ensina. Os alunos, argumentam, que "na escola nada se cria, nada se transforma, tudo se perde". Os professores lutam há anos contra este estado de coisas. Os responsáveis do ME vão passando de governo para governo, dificultando cada vez mais o estudo a muitos professores, afogando-os em trabalho burocrático e em horas contabilizadas nas escolas só para marcar ponto, obrigando-os a apoios lectivos que, judicialmente, o ME parece ser obrigado a pagar como serviço extraordinário!

Como interpretar a repetição dos exames nacionais de Química e Física do ano lectivo passado. O problema foi discriminarem objectivamente os 10 mil alunos que estavam apenas inscritos na segunda fase. Despachos judiciais deram razão a meia dúzia de alunos para realizar novo exame e abrir vagas na Universidade, mas e os outros?

Saberá a Sr.ª Ministra que “Diversas investigações coincidem em considerar que o mal-estar é superior junto dos professores do que noutros grupos profissionais (…), os efeitos negativos das condições da profissão docente sobre a personalidade do professor, integrando os conceitos de insatisfação, desinvestimento, desresponsabilização, desejo de abandonar a docência, absentismo, esgotamento, ansiedade, stress, neurose e depressão (Esteve, 1992).

“ (…) Inclusivamente, os professores parecem apresentar uma maior frequência de casos psiquiátricos do que outros grupos profissionais”, (Esteve, 1992). Depois deste quadro como interpretar que um Prof. tem falta se chega cinco minutos atrasado ou a apresentação pública pelo Sr. Secretário de estado, em dia de greve, de todas as faltas dos Prof. inclusive, entre outras devidamente justificadas, por doença ou maternidade. Qual seria a intenção?

O “ECD do ME” pode ser visto como regime penal, parece-me ser desproporcionado e radical, a julgar pela opinião plataforma negocial constituída por 14 organizações sindicais que se queixam de prática anti-negocial, roçando a prepotência e arrogância dos responsáveis governamentais. Hierarquiza, impõe quotas e vagas de acesso aos escalões de topo, extingue QE, criação de supranumerários e contrato individuais de trabalho (frágeis) que por estes e outros aspectos não merece a concordância da grande maioria dos PROFESSORES que merecem respeito e carinho.

Jacinto Figueiredo, Mar./ 2007.

EDUCAÇÃO ESPECIAL

Alunos em instituições poderá ser ILEGAL.
  • Se não houvesse motivos para desconfiança assinava por baixo o documento emanado do ME/DG através da informação n.º 11/DSEEASE/2007.
  • Apesar da introdução do conceito de necessidades educativas especiais (NEE) ainda não foram removidos por alguns Profs. os rótulos e a consequente carga negativa que prejudica significativamente os alunos.
  • Continua-se a associar as noções de “incapacidade” e de “deficiência” aos alunos.
  • Dá como “vícios de raciocínio” ligados ao passado da Ed. Especial sendo que estão na origem de formas de exclusão dos alunos com NEE. Recordo que a inclusão deve ser vista como: Empenhamento da escola em receber todas as crianças, reestruturando-se de forma a poder dar resposta adequada á diversidade dos alunos. E a Integração como: Processo através do qual as crianças consideradas com necessidades especiais são apoiadas individualmente, de forma a poderem participar no programa vigente – e inalterado – da escola.
  • A ideia de que fora da escola regular todos os problemas se irão resolver está ultrapassada. A dimensão social deve sobrepor-se às necessidades terapêuticas.
  • Aponta como segregador o art.º 12.º do DL. N.º 319/91 de 23/08 que aponta o encaminhamento de alunos com NEE da escola regular para Instituições de Ed. Especial.
  • Esta medida agora ainda menos se justifica devido à criação do grupo de Educação Especial nas escolas públicas.
  • Talvez este encaminhamento para Instituições não esteja relacionado com a gravidade dos problemas dos alunos, mas com as práticas pedagógicas ou práticas dos serviços existentes como o serviço de psicologia e orientação (SPO) que muitas escolas não usufruem ou será a faciliade/comudidade/proximidade dos responsáveis que os leva à Institucionalização?
  • Em 2006/07 a DREC encaminhou 46 alunos e a nível nacional encaminhou 522 alunos para Instituições (ME/DG). Sendo que a maioria frequentava o 2.º e 3.º Ciclo do Ensino Básico. Alguns agrupamentos de escolas são useiros e vezeiros desta situação que poderá ser ilegal porque as instituições de educação especial “não têm oferta curricular para o 2.º e 3.º CEB” (ME/DG informação n.º 11/DSEEASE/2007).
  • “As escolas especiais não têm o direito de existir. Elas existem por causa das limitações das escolas regulares em atenderem o complexo leque de capacidades e incapacidades entre os alunos (...). Mesmo uma super bem organizada escola especial, que garanta a maior qualidade curricular e educacional aos seus alunos, não tem o direito de existir se essa mesma educação poder ser garantida numa escola regular, da via comum”, (Dessent, 1987:97).
  • O conceito de N.E.E. começou a ser utilizado em 1978 com o "Warnock Report". O uso deste termo pressupõe uma mudança onde se passou a privilegiar a vertente educacional.
  • "No contexto actual de N.E.E. devem incluir-se crianças com deficiência ou sobredotadas, crianças de rua ou crianças que trabalham, crianças de populações remotas ou nómadas, crianças de minorias linguísticas; étnicas ou culturais e crianças de áreas ou grupos desfavorecidos ou marginais”.
  • Sendo assim, “a expressão N.E.E. refere-se a todas as crianças e jovens cujas necessidades se relacionam com deficiências ou dificuldades escolares e, consequentemente têm N.E.E. em algum momento da sua vida escolar", (Declaração de Salamanca, 1994).
Jacinto Figueiredo, Março/2007.

domingo, março 25, 2007

*Teste de Senilidade**

Abaixo **estão quatro (4 ****) perguntas e uma pergunta bónus. Tens de responder instantaneamente. Não podes demorar, responde imediatamente. OK?* *
Vamos lá verificar a tua inteligência ....**
**
Pronto? Partida!!! ****
Primeira pergunta:****
E** stás a participar numa corrida. Ultrapassas a segunda pessoa. Em que
posição ficas? ** *
*Resposta:** Se respondeste que és o primeiro, estás absolutamente errado! Se ultrapassas a segunda pessoa, tomas o seu lugar, por isso és o segundo!


Atenção à segunda pergunta!****
Segunda pergunta:** **
S** e ultrapassares a última pessoa, em que lugar ficas...?*

*Resposta:** Se respondeste que és o penúltimo, estás errado outra vez. दीज़ lá, como é que podes ultrapassar a ÚLTIMA Pessoa? ** **
Não és lá muito bom nisto, pois não?*

*Terceira** pergunta:** **
A** ritmeticamente falando! Nota: Cálculo mental apenas.
NÃO usar papel e lápis nem calculadora.****
Toma** **1000** e soma-lhe **40** । Agora soma mais **1000 . Agora soma 30 . Soma mais 1000 . Agora soma 20 **. Agora soma mais **1000**Agora soma **10** . Qual é o total?****

Chegaste a 5000 ?** **
A resposta correcta é 4100.****
Se não acreditas, verifica com uma calculadora!
Hoje não estás nos teus dias, pois não?
Talvez acertes na última pergunta....
...Talvez. ****
Quarta pergunta:****
O pai da Maria tem cinco filhas: 1। Nana, 2। Nené, 3। Nini, 4। Nonó. Qual éo nome da quinta filha?****

Respondeste **Nunu?** **
NÃO!** Claro que não é.
O nome dela é **Maria .** Lê a pergunta outra vez! **

Ok, agora a pergunta bónus:****
U** m mudo vai a uma loja e quer comprar um escova dos dentes। Imitando a acção de lavar os dentes, consegue fazer-se entender e consegue fazer a compra. **
A seguir, um cego entra numa loja e quer comprar um par de óculos de sol. Como é que ELE indica o que quer? * **
*Só tem que abrir a boca e pedir...
É mesmo básico.... Como tu! *

PROFESSORES Concurso 2007

Aplicações


Consulta de Listas

  • Aditamento Rectificativo às listas definitivas de ordenação do grupo 100 e grupo 910 - 23/03/2007

quinta-feira, março 22, 2007

domingo, março 18, 2007

sábado, março 17, 2007

Insucesso escolar no Superior em análise

O percurso escolar dos estudantes da Universidade de Lisboa são hoje divulgados num seminário sobre o insucesso escolar. A principal causa para o abandono de um curso parece ser a busca da vocação. Muitos dos alunos que se candidatam todos os anos ao Ensino Superior acabam por ficar à porta do sonho e ingressam noutros cursos que não são a sua primeira opção. Alguns ainda frequentam o primeiro ano «para não estarem parados», mas acabam por desistir. Outros nem sequer esperam tanto. Estas desistências parecem estar na origem dos resultados divulgados no "Estudo sobre o Abandono" relativo ao 1.º ano do curso (2004-05), que foi hoje apresentado no seminário "Insucesso Escolar no Ensino Superior Público: O caso de Lisboa".

O movimento de transferências e mudanças para conseguir entrar no par instituição/curso que era a sua primeira opção é a principal causa do abandono na Universidade de Lisboa, registando-se sobretudo nas faculdades de Belas-Artes (mudança interna), Ciências, Farmácia, Medicina e Medicina Dentária (transferência para o curso de Medicina).

Além desta motivação - que pode ser um factor positivo - os alunos inquiridos identificam ainda outros motivos de abandono menos lisonjeiros para a Universidade. Variando de faculdade para faculdade, as principais causas do abandono referidas foram, em cerca de 1/3 dos casos, a desmotivação com o curso, os problemas financeiros (14%) e, sobretudo, outras causas (39%), que englobam razões como o afastamento da família, as dificuldades de adaptação, o mau ambiente da faculdade, inadaptação ao ambiente académico ou más instalações.

De referir que 64% dos estudantes não tiveram orientação vocacional na escolha do curso, o que poderá ter contribuído para o subsequente abandono. Cerca de 84% dos estudantes frequentavam a primeira licenciatura quando abandonou os estudos. Quase metade (44%) não concluíram nenhuma cadeira no ano em que abandonaram o curso, tendo 21% concluído entre uma e três cadeiras.

Ainda assim, nas faculdades de Ciências, Farmácia, Medicina e Medicina Dentária, uma grande maioria dos ex-alunos declarou "estar satisfeito com a decisão de ter abandonado o curso" e que "nada os faria continuar" - grande parte deles conseguiram depois, inclusivamente, entrar no curso pretendido.

Contudo, nos casos em que o abandono se deveu a situações como a inexistência de condições que permitissem a prossecução dos estudos, os ex-estudantes manifestaram insatisfação com o facto de terem abandonado o curso (Faculdade de Letras, de Psicologia e de Ciências da Educação, de Direito).

Apesar das críticas, o funcionamento da Universidade de Lisboa mereceu elogios em relação ao estatuto da estudante grávida ou mãe, ao apoio individual prestado em situações de crise depressiva e até à própria iniciativa de lançar um inquérito sobre o abandono.

Joana Santos 2007-03-16, in www.educare.pt

Prazos do Concurso


- Aviso de Abertura - 23 de Março;
- Candidatura - de 26 de Março a 9 de Abril;
- 1ª validação - de 10 a 20 de Abril;
- Aperfeiçoamento da Candidatura - 23 a 25 de Abril;
- 2ª validação - 26 a 27 de Abril;
- Listas provisórias - início de Maio;
- Concurso para DACL, Afectação e Contratação (manifestação de preferências) - final de Julho; - Requisição de horários pelas escolas - final de Agosto/início de Setembro;
- Colocações - Setembro.

A partir de Segunda-feira, as escolas têm uma apresentação disponível.

Reconduções
Podem pedir recondução todos os contratados que foram colocados em horários completos em 06/07, desde que existam as restantes condições expressas no DL 20/2006, independentemente do momento em que tiverem sido colocados (1ª contratação, cíclicas ou OE (neste caso, desde que pela Portaria 1046). Não podem pedir recondução todos os que completaram horário após a colocação.

QZP – quem ficou colocado a 18 de Agosto não concorre (situação esta que ainda carece confirmação, relativamente aos colegas de QZP que fiquem sem componente lectiva); quem ficou colocado até à 3ª cíclica pode optar por concorrer ou não; quem ficou colocado depois disso, ou seja, com colocação administrativa (todas as colocações feitas pelas DREs) têm de concorrer.

DACL – têm de concorrer.

Destacamentos e requisições – serão definidos posteriormente, até final de Julho – se regressarem à escola e não houver horário, mas houver um contratado, o contratado sai; mas vão a concurso por DACL, se não houver contratados, excepto se regressarem por fim de destacamento em CE, caso em que ficam na escola e o CE decide quem sai – seja QE, seja QZP.

Se, num grupo, por diminuição de turmas, passarem a existir docentes em excesso, o CE decide quem sai - tanto pode sair (concorrer a DACL) um QE como um QZP

Trocas - as DREs vão decidir o que fazer com os docentes a quem foram autorizadas.

DCE - no Aviso de Abertura, sairá informação sobre confirmação da situação.

Novos DCE - vai haver um mecanismo extra-concurso para seriação, análise e colocação, mas ainda está a ser visto pela Ministra.

Profissionalização - as notas saem até 26 de Março; continua a haver profissionalização até 2009.

Notas Adicionais:

- Um QE regressa a uma escola e falta um horário - se há um contratado, este sai.

- QE regressa e não há contratado - o QE não tira o lugar a niguém mesmo que seja QZP - se não há horário, o QE que entrou vai a DACL.

- QE (ou QZP) regressa por ter acabado destacamento de um CE e não há horário - o QE (ou QZP) fica e a escola decide quem vai a DACL, ou seja, se alguém foi colocado pelo concurso há plurianualidade; se não foi, não há.

Informação retirada de O Cartel dos ProfLusos e gentilmente colocada pela colega Ana Silva - Ferreira. posted by ProfContratado

quarta-feira, março 14, 2007

Ministra da Educação nasceu a 19-03-1956

A Senhora Ministra da Educação não estará presente na reunião de negociação suplementar a realizar no próximo dia 19 de Março (segunda-feira) bem como nas seguintes, se as houver, porque, tripudiando sobre a Lei nº 23/98, fez publicar um despacho em que delega, em definitivo, essa obrigação legal no Secretário de Estado Adjunto e da Educação, confirmando o seu profundo desrespeito pelas organizações sindicais de docentes com quem parece pretender manter em aberto, e em permanência, uma verdadeira guerra institucional.

Para esta ronda negocial, as organizações sindicais foram de novo convocadas para quatro mesas que, desta vez, mereceram alterações na constituição, relativamente à sua organização no âmbito do processo negocial que terminou no passado dia 6.

Esta posição do Ministério, conhecida no próprio dia de entrega do pedido de negociação suplementar, traduz a recusa da solicitação apresentada pela Plataforma:

- Que esta negociação suplementar tivesse um carácter eminentemente político e, por essa razão, contasse com a presença da Senhora Ministra;

- Que, também por este motivo, a negociação suplementar decorresse em mesa negocial única, sendo as organizações sindicais representadas pelos respectivos Secretários-Gerais ou Presidentes.

Perante esta situação, as organizações sindicais apresentar-se-ão nas reuniões previstas para a próxima 2ª feira, mas, nestas, recusarão o encerramento do processo, exigindo a realização de uma segunda ronda negocial, mas em mesa única e com a presença da Senhora Ministra da Educação.

A Senhora Ministra da Educação não estará presente na reunião de negociação suplementar a realizar no próximo dia 19 de Março (segunda-feira) bem como nas seguintes, se as houver, porque, tripudiando sobre a Lei nº 23/98, fez publicar um despacho em que delega, em definitivo, essa obrigação legal no Secretário de Estado Adjunto e da Educação, confirmando o seu profundo desrespeito pelas organizações sindicais de docentes com quem parece pretender manter em aberto, e em permanência, uma verdadeira guerra institucional.

Para esta ronda negocial, as organizações sindicais foram de novo convocadas para quatro mesas que, desta vez, mereceram alterações na constituição, relativamente à sua organização no âmbito do processo negocial que terminou no passado dia 6.

Esta posição do Ministério, conhecida no próprio dia de entrega do pedido de negociação suplementar, traduz a recusa da solicitação apresentada pela Plataforma:

- Que esta negociação suplementar tivesse um carácter eminentemente político e, por essa razão, contasse com a presença da Senhora Ministra;

- Que, também por este motivo, a negociação suplementar decorresse em mesa negocial única, sendo as organizações sindicais representadas pelos respectivos Secretários-Gerais ou Presidentes.

Perante esta situação, as organizações sindicais apresentar-se-ão nas reuniões previstas para a próxima 2ª feira, mas, nestas, recusarão o encerramento do processo, exigindo a realização de uma segunda ronda negocial, mas em mesa única e com a presença da Senhora Ministra da Educação.
Vai festejar o aniversário (nasceu a 19/03/1956!!!
Ver Artigo Completo (FENPROF)

segunda-feira, março 12, 2007

CONCURSO de PROFs

Candidaturas no final de Março

Joana Santos 2007-03-12 - www.educare.pt

A abertura das candidaturas para a colocação de docentes em 2007/2008 deverá começar na segunda quinzena deste mês. Este primeiro concurso destina-se exclusivamente aos professores contratados…

…Até lá, educadores de infância e professores dos Ensino Básico e Secundário contratados deverão ficar atentos à página da DGRHE (www.dgrhe.min-edu.pt)...

A DGRHE conta disponibilizar, em breve, na sua página online mais informações sobre o concurso, nomeadamente a data de abertura, os documentos a entregar e respectivos locais de candidatura.

O concurso de colocação é anual. Se existirem vagas nas escolas onde os profissionais se encontram a leccionar, e se essa for a sua vontade, poderão ser reconduzidos para o mesmo estabelecimento de ensino. Para tal, basta apenas que indiquem, na ficha de candidatura, se querem que seja feita a recondução.

Os contratos individuais de trabalho a celebrar terão a duração mínima de 30 dias e não poderão ultrapassar o fim do ano lectivo…

Os concursos de destacamento por ausência da componente lectiva (horários zero), destinados aos docentes dos quadros de estabelecimentos de educação ou de ensino que se encontrem sem componente lectiva, e de afectação, para os docentes vinculados aos quadros de zona pedagógica que não estejam afectos ou se encontrem sem componente lectiva no lugar de colocação plurianual, deverão realizar-se durante o mês de Julho.

O novo regime de contratação de docentes foi publicado no passado dia 15 de Fevereiro no Diário de República.

sábado, março 10, 2007

Professores: PS contra estatuto - ECD.

Professores: PS contra estatuto.
Quinta-feira, Março 08, 2007
No site do PortugalDiário a 08/03/2007: "Direcção socialista chama ministra da Educação para reunião interna.

Deputados do PS criticaram esta quinta-feira na reunião da bancada socialista o novo Estatuto da Carreira Docente e a direcção parlamentar decidiu chamar a ministra da Educação, Maria de Lurdes Rodrigues, para uma reunião interna, noticia a agência Lusa.

O líder parlamentar do PS, Alberto Martins, confirmou à agência Lusa que a bancada «quer que a ministra da Educação venha a uma das próximas reuniões» com membros do Governo, que acontecem habitualmente às quartas-feiras após a sessão plenária.

Para a próxima quarta-feira, adiantou Alberto Martins, ficou agendada uma reunião com o ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, e com o secretário de Estado da Administração Pública, João Figueiredo, sobre o regime de vínculos e carreiras da função pública.

De acordo com fontes socialistas, a decisão de chamar a ministra da Educação para se reunir com a bancada surgiu após vários deputados criticarem o novo Estatuto da Carreira Docente, sem que tenha havido nenhuma intervenção em sentido contrário.

As mesmas fontes disseram à agência Lusa que o deputado José Augusto de Carvalho se insurgiu contra a diferente valorização para a progressão na carreira das actividades lectivas e não lectivas no decreto-lei do Governo, considerando-a inconstitucional.

Em seguida, outros socialistas criticaram o Estatuto da Carreira Docente.

O artigo 50.º da Constituição estabelece que «todos os cidadãos têm o direito de acesso, em condições de igualdade e liberdade, aos cargos públicos».

«Ninguém pode ser prejudicado na sua colocação, no seu emprego, na sua carreira profissional ou nos benefícios sociais a que tenha direito, em virtude do exercício de direitos políticos ou do desempenho de cargos públicos», refere o mesmo artigo
."

Ver Artigo Completo (PortugalDiário)

Poderá não significar nada, mas também poderá ser considerado um princípio...
Bolg: Professores Lusos

quinta-feira, março 08, 2007

Pequenos furtos deixam de ser CRIME

Aqui está a forma iluminada como o Governo vai conseguir reduzir as queixas-crime por furto em 99%.
Quem se quiser queixar... PAGA as custas à cabeça!

quarta-feira, março 07, 2007

Mais de 40 mil alunos abandonam a escola todos os anos

07.03.2007 - 18h37 Lusa

Mais de 40 mil alunos abandonam a escola todos os anos no início do 3º ciclo do ensino básico e do secundário, revelou hoje a ministra da Educação. Maria de Lurdes Rodrigues anunciou um reforço da acção social no ensino secundário.

De acordo com os dados da tutela, entre 18 e 20 mil alunos abandonam anualmente o sistema de ensino no 7º ano, o que representa cerca de 15 por cento da população que frequenta este ano de escolaridade.

O outro grande momento de abandono verifica-se no 10º ano, altura em que 20 a 25 mil estudantes deixam a escola, o que corresponde a um quarto do total de matrículas.

Considerando que "as condições socio-económicas dos estudantes comprometem efectivamente a sua permanência na escola", Maria de Lurdes Rodrigues anunciou hoje um reforço da acção social no ensino secundário, onde apenas 15 por cento dos alunos beneficiam actualmente de apoio.

"É preciso alargar a acção social escolar sobretudo no secundário, onde é baixíssima", afirmou, sublinhando a necessidade de criar um sistema de bolsas que incentivem a permanência dos estudantes no sistema de ensino.

Para já, o modelo de financiamento está ainda a ser analisado, adiantou, mas o reforço do apoio deve ocorrer já no próximo ano lectivo.

O Ministério da Educação vai lançar duas campanhas publicitárias na comunicação social para valorizar os conhecimentos adquiridos na escola.

Os cursos profissionais, frequentados este ano por cerca de 15 mil alunos, e os cursos de educação e formação, onde estão matriculados 10 mil, são duas das grandes apostas do Executivo para combater o abandono. O objectivo é duplicar o número de inscrições neste tipo de cursos já no próximo ano lectivo e, até 2010, fazer com que metade dos jovens optem pelas vias tecnológicas e profissionalizantes de equivalência ao 12º ano, que deverá ser o referencial mínimo de qualificação dos portugueses.

PROFESSOR - NÃO LEVE TRABALHO PRA CASA!

Um funcionário de uma agência funerária está trabalhando de noite para examinar corpos antes deles serem sepultados ou cremados. Examina um corpo, identificado como Senhor Chagas, que está para ser cremado e descobre que o defunto tem o maior pénis que ele alguma vez viu.

- Desculpe Senhor Chagas – pensa o funcionário – mas não posso mandá-lo para o crematório com essa coisa enorme. Ela tem que ser conservada para a posteridade.

Com um bisturi, remove o pénis do morto, guarda-o num frasco e vai para casa.

A primeira pessoa a quem ele mostra a monstruosidade é à sua mulher :

- Tenho algo inacreditável para te mostrar querida, nem vais acreditar!

Depois, abre o frasco e ao ver o conteúdo, a mulher grita, estarrecida:

- Oh meu Deus, o Chagas morreu!...

Moral da história: NÃO LEVE TRABALHO PRA CASA!

terça-feira, março 06, 2007

professores nacionais a prémio

  • Fonte Janeiro
    Prémio nacional de professores ou professores nacionais a prémio?
  • José Fernando Rodrigues Alves Pinto (*)
  • Li a noticia e fiquei baralhado. Sobrevieram-me muitas dúvidas. Prémio Nacional de Professores? Prémios de Mérito? Prémio Carreira, Prémio Integração,
  • Prémio Inovação e Prémio Liderança? Patrocinados por quem? Pelo Ministério da Educação? Pela entidade patronal? Com que objectivo? Criar mais um espaço de competição entre docentes? Dividi-los? Mobilizá-los para a urgente qualificação do ensino? Acenar-lhes com um rebuçado em maré de profunda machadada no seu estatuto profissional? Intervalo para publicidade?
  • Não encontrei razões consistentes para a criação dos Prémios. Qualquer dia temos os professores como protagonistas de cerimónias de atribuição de Óscares, trajados a rigor, em auditórios de casino, filmados pela TV, brindados por distintos apresentadores com tiradas eloquentes «Senhoras e Senhores, chegamos ao momento alto desta noite, ansiosamente aguardado por todos… Vamos a isso… Os professores nomeados para o Prémio Carreira são… o Ailim (palmas), o Bilim (palmas… então não há palmas?!...) e o Chilim (palmas, vá, palmas para o homem, ele merece-as!...) …». Os Prémios de Professores, tal como estão regulamentados, não incentivam, não mobilizam, não estimulam, não são Prémios. Podem iludir, podem enganar, podem encher de orgulho professores que os venham a receber mas, realmente, não passam de um entretenimento de gosto duvidoso e de efeitos perversos. Lindas histórias, criam grandes heróis e grandes mártires!...
  • O professor profissional reflexivo não é o que dá nas vistas; é discreto, trabalha com os alunos, foge da confusão, não procura o Prémio ou os holofotes da Televisão!
  • Hoje, não tenho dúvidas. Esta ideia do Prémio Nacional de Professores é estapafúrdia. Não faz qualquer sentido. O trabalho dos professores tem cambiantes que, muitas vezes, só eles conhecem e só eles vivem!... Quando o Ministério ainda não acertou (muito menos consolidou) um modelo credível de avaliação dos docentes, como é que se afoita a criar um regulamento para atribuição do Prémio Nacional de Professores? Isto faz algum sentido?
  • Como professor, se porventura me fosse proposto receber um dos ditos Prémios, só tinha uma alternativa: recusá-lo. É simples:
  • - Os professores ainda não são artigo de feira;
  • - Os professores precisam de espaços que os acreditem e não de espaços que os exponham, os comparem e os humilhem;
  • - A profissão docente é demasiado nobre para que o seu exercício seja objecto de um qualquer concurso, com resultado dependente de múltiplos factores, alguns deles alheios à qualidade e ao desempenho profissionais dos professores;
  • - Os professores são parte fundamental das comunidades escolares. Não seria mais fácil começar por atribuir prémios às Escolas com melhores indicadores de funcionamento e de resultados? Nada de rankings, claro!...
  • - A qualificação do ensino e das Escolas não se compadece com o endeusamento e a diabolização de docentes: são todos necessários, para um trabalho colectivo.
  • Dividir ou discriminar professores profissionais, hoje, é remar contra o interesse do Ensino, da Escola, da Sociedade e do Futuro!...
  • Não gostaria de ver os professores a prémio. A maioria deles não o merece. A sociedade e os alunos precisam de docentes confiantes, alegres, estáveis, semeadores de esperança, fonte e exemplo de saber viver com dignidade, em obediência aos valores matriciais da nossa sociedade.
  • Professores Nacionais a prémio? Prémio Nacional de Professores? Não é por aí o caminho. Há outras vias, há outros passos a dar. Menos vistosos, menos mediáticos, talvez não dêem sequer para uma conferência de imprensa mas, nem por isso são menos importantes. Escolher bem é uma virtude. Temos que o fazer, com critério.
  • Todos. Porque todos somos actores da peça que hoje estamos a encenar, para deleite ou desgraça futuros dos nossos filhos e dos nossos netos.
  • * Recebeu esta mensagem porque se encontra inscrito no Grupo Aulaviva, um grupo de Professores e outros profissionais de Língua Portuguesa ligados à Educação Especial
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segunda-feira, março 05, 2007

REGULAMENTAÇÃO do ECD

REGULAMENTAÇÃO DO ESTATUTO DA CARREIRA DOCENTE
Primeiro concurso de acesso à categoria de professor titular
O presente Decreto Lei regulamenta o regime transitório de recrutamento para a categoria de Professor Titular, em cumprimento do artigo 15º do Decreto-Lei n.º 15/2007, de 19 de Janeiro, que procedeu à alteração do Estatuto da Carreira dos Educadores de Infância e dos Professores dos Ensinos Básico e Secundário.
A categoria de Professor Titular é dotada de conteúdo funcional específico, no âmbito da coordenação e supervisão pedagógica, não se tratando, por isso, apenas de uma categoria de desenvolvimento profissional. O recrutamento deve, portanto, procurar seleccionar os professores que revelem ter melhores condições para o exercício das funções específicas atribuídas àquela categoria. Consideram-se, assim, condições de preferência o efectivo desempenho de funções na escola, em especial no exercício de funções lectivas e de cargos de direcção, coordenação e supervisão de outros docentes, a formação académica acrescida e a demonstração da diligência através do cumprimento satisfatório do dever de assiduidade.
A adopção destes princípios não prejudica a ponderação, ainda que em menor grau, do trabalho desenvolvido pelos docentes noutras funções educativas.
O regime transitório de recrutamento para a categoria de Professor Titular constitui um concurso com uma natureza especial que decorre da necessidade de, num curto período de tempo, proceder a uma análise objectiva dos elementos do curriculum com especial relevância para o desempenho das funções de Professor Titular. Não se trata de um concurso de avaliação de toda a carreira profissional, mas apenas de garantir a valorização da experiência recente mais relevante. Uma vez que se trata de um concurso ao qual poderão apresentar-se mais de 60.000 candidatos, é necessário reduzir ao mínimo as margens de subjectividade e discricionariedade na avaliação. Por isso, o concurso tem carácter documental, aplicando-se uma grelha de critérios objectivos e quantificáveis, com ponderações que permitam distinguir a relevância das experiências profissionais, no novo enquadramento organizativo da escola, decorrente do Regime Jurídico da Autonomia, Administração e Gestão das Escolas, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 115-A/98, de 4 de Maio.
O que está em causa para os professores do 10º escalão é a garantia de que preenchem requisitos mínimos para o acesso à categoria de professor titular e no caso dos professores do 8.º e 9.º escalão que as vagas postas a concurso sejam ocupadas pelos que revelem ter uma experiência mais significativa. É importante ter presente que se trata do primeiro processo de recrutamento para professor titular, não se preenchendo, desde já, a dotação prevista na lei para essa categoria.
Assim, os professores que sejam candidatos a este concurso e não obtenham provimento, bem como aqueles que reúnam os requisitos previstos na Lei, terão seguramente oportunidade de se apresentar a futuros concursos.

quinta-feira, março 01, 2007

PSD - proposta de alteração ao ECD

Oposição apresenta proposta de alteração ao ECD - Lusa| 2007-03-01

O PSD vai apresentar amanhã uma proposta sobre o Estatuto da Carreira Docente, em que defende o princípio da promoção por mérito, depois de uma "avaliação rigorosa", e rejeita a divisão entre categorias. "Esta proposta é um desafio ao Governo para dar um sinal para pacificar e dar outra motivação aos professores", disse o deputado Pedro Duarte, em declarações aos jornalistas no Parlamento, no final de uma reunião entre o líder do PSD, o líder da bancada social-democrata e alguns deputados.

Segundo Pedro Duarte, o diploma, que será entregue formalmente na sexta-feira, "mantém o princípio da avaliação, premiando o mérito dos professores". "As progressões na carreira não devem ser automáticas, mas deve haver uma promoção por mérito, depois de uma avaliação rigorosa", salientou o deputado.

No diploma, os sociais-democratas defendem também o fim das promoções dadas "por critérios administrativos e burocráticos", acrescentou.

Por outro lado, a proposta do PSD determina o fim da "divisão entre os professores titulares e os professores de segunda".

A divisão da carreira em duas categorias (professor e professor titular), com quotas estabelecidas para subir de escalão e aceder à segunda e mais elevada, é uma das principais mudanças trazidas pelo documento promulgado há cerca de mês e meio e tem sido alvo de grande contestação por parte de todos os sindica tos do sector.

Com a aplicação das novas regras, o ingresso na carreira passa a depender de uma prova de avaliação de conhecimentos e competências, seguindo-se um período probatório com a duração mínima de um ano lectivo, durante o qual o trabalho do candidato é supervisionado e avaliado por um professor titular - a entrada nos quadros faz-se apenas com uma avaliação Bom.

Para aceder à categoria de titular, a mais elevada da nova carreira, os professores terão de cumprir, pelo menos, 18 anos de serviço, também com classificação igual ou superior a Bom, tendo igualmente de conseguir aprovação numa outra prova pública de aptidão.

Mesmo cumpridos todos os requisitos, os docentes poderão, ainda assim, não conseguir aceder àquela categoria, a que só podem pertencer um terço dos professores de cada agrupamento de escolas.

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Ensino Superior - Decrscimo

Menos 30 mil alunos em quatro anos - Lusa| 2007-03-01

Desde 2002 tem-se vindo a registar um decréscimo de 48% nas matrículas o Ensino Superior. A descida é mais acentuada nos cursos de formação de professores e de ciências da educação. O documento "Evolução do número de inscritos no Ensino Superior - 1997/98-2005/06", emitido pelo Observatório do Ensino Superior, revela que o número de estudantes neste nível de ensino atingiu um pico em 2002-2003, com mais de 400 mil inscritos, valor que caiu para os 367 312 no último ano analisado.


Os cursos da área da Educação registavam 36 785 alunos inscritos em 1997/98, valor que subiu para 51 221 em 2001/02. A partir desta altura, registou-se uma evolução negativa, com apenas 26 277 matrículas no ano lectivo de 2005/06, um decréscimo na ordem dos 48,7%.


Por oposição, destaca-se o crescimento da área da Saúde e Protecção Social, onde os inscritos aumentaram de 24 000, em 1997/98, para 58 714, em 2005/06, tendo o número de matrículas mais que duplicado no intervalo em análise, com um crescimento de 144,64%.

As universidades privadas perderam 29 040 alunos entre 1997/98 e 2005/06 (cerca de 24%), enquanto que o Ensino Superior público ganhou estudantes, passando de 226 642 para 275 521 matrículas durante o período analisado.


Segundo os dados do Observatório, os politécnicos reforçaram a sua posição, com um crescimento de 9%, passando de 99 608 para 133 997 estudantes, enquanto que o ensino universitário regista uma evolução negativa de quase 6% (menos 14 550 matrículas).


A licenciatura é o tipo de curso com mais inscrições (233 177 em 2005/06), seguido das licenciaturas bietápicas (98 681), introduzidas em 1998/99, que acabaram por diminuir o peso dos bacharelatos, que no último ano representavam apenas 1,1% do total de inscritos.

Destaca-se ainda o interesse registado pelos mestrados, que passou de 7448 para 12 007 matrículas, e dos doutoramentos, que mais que triplicaram durante o período analisado, de 2605 para 8505.


Durante o período analisado, o género feminino foi sempre o mais representado com uma vantagem nunca inferior a 10%. Mais de metade dos alunos inscritos são do sexo feminino - nos anos de 2000/01 a 2002/03 as mulheres representaram mesmo 57% dos inscritos. Ainda assim, o género masculino tem vindo a crescer a um ritmo mais acelerado, situando-se as taxas médias de crescimento anual em 0,94% e 0,50%, respectivamente.

Agressões a professores - crime público

“Agressões a professores têm de ser crime público” Joana Santos| 2007-03-01

A cada dia que passas registam-se em média duas agressões a professores nas escolas portuguesas, segundo dados apresentados pelo Observatório de Segurança Escolar. Para a FNE, esta é uma realidade "inaceitável". Para combater o crescente número de agressões a docentes e não docentes a Federação Nacional dos Sindicatos da Educação (FNE) propõe uma alteração legislativa que transforme estas agressões em crimes públicos, como já acontece em situação de agressão a agentes da autoridade e, mais recentemente, em casos de violência doméstica.


Se estas agressões forem classificadas como crime público, a abertura do processo é accionada pelo próprio Ministério Público, assim que tenha conhecimento do caso, mesmo que a vítima não apresente queixa. Desta forma, como a queixa não tem de ser feita pelo docente "evita-se que o professor receba represálias"…


Os mais recentes casos de violência registaram-se no Porto. Na terça-feira um professor da Escola Básica do 1.º ciclo de Campinas foi agredido pelo avô de um aluno numa aula de desporto, inserida nas actividades de enriquecimento curricular.


Já segunda-feira, também uma professora de 1.º ciclo foi agredida violentamente pela mãe de uma aluna, à porta da escola onde lecciona, no bairro do Cerco, no Porto. A docente já confirmou que vai apresentar uma queixa-crime contra a mãe da aluna, mas ainda não sabe se volta a dar aulas, com receio de represálias.


…No ano lectivo 2005/06 registaram-se 390 agressões contra professores dentro e nos acessos dos estabelecimentos de ensino, 207 agressões contra alunos e um total de 766 relatos de injúrias contra funcionários, segundo números divulgados terça-feira no Parlamento pelo coordenador do Observatório de Segurança Escolar, João Sebastião.

No total, registaram-se 3523 ocorrências contra pessoas, às quais se juntam ainda 1768 acções contra o património - roubo de bens de alunos, professores, funcionários e equipamentos, só nos estabelecimentos de ensino sob alçada das direcções regionais de Educação do Norte e Lisboa.