Não acusamos, mas denunciamos para que o problema seja solucionado e não como julgamos estar a acontecer.
Foi adquirido recentemente um terreno para a edificação da infra-estrutura que várias vezes e há vários anos ouvimos quererem construir. Entemdemos ser o lugar menos adequado por ser zona de construção e a poucos metros de habitações já construídas.
De forma sutentada e a pensar no futuro julgo que ficaria melhor juntodo lugar dos três rios a edificação da "ETAR", de forma a servir o maior número, possível, de pessoas e rentabilizando-a através da recuperação do biogás, assim como das lamas como adubos orgânicos a exemplo da ETAR de S. Salvador? Não podemos nem devemos poupar nestas situações.Os responsáveis podem comprometer o futuro ainda mais!
Este modelo serviria as freguesias de: Vila Chã de Sá; Faíl; Silgueiros; Lageosa; Parada de Gonta; S. João de Lourosa; Repeses,; Ranhados; Viseu ou parte da cidade já que os esgotos do Hospital e da zona circundante estão a ser mal tratados em Teivas!
Quase todos têm a suas fossas sépticas que pouco trata e muito polui com grandes despesas de funcionamento sem contrapartidas económicas.
Sabemos que é um problema global, e pensamos não ser porque a O Sr. Dr. Ruas não queira resolver, mas o povo de Vila Chã de Sá não gosta de ver as tabuletas nos chafarizes, edificados em 1963 pela CMV, escritas a vermelho, “Água Imprópria para Consumo” nem queremos ser os principais poluidores dos recursos que são de "todos". Um bem essencial como a água do planeta que menos de 3% é potável e fundamental para a nossa sobrevivencia.
Aconselho os habitantes da Freguesia a analisar a água que consomem dos seus poços e vejam os resultados, já pensaram nisso?
Causas:
Efluentes domésticos, geralmente com duas componentes, uma de produtos agressivos e desinfectantes, como: os sabões e os detergentes; e outra muito rica em matéria orgânica; resultante de dejectos; restos de alimentos; etc.
Nestes efluentes vão incluídos uma série de componentes em pequenas quantidades mas de resultados muito graves devido à sua toxicidade. São disso ex.: produtos farmacêuticos; químicos; pesticidas; produtos derivados de petróleo de moléculas de síntese complicada dificilmente biodegradáveis e por vezes até bioacumuláveis.
Efluentes industriais resultantes da utilização da água pelas indústrias, despejo voluntário ou não de produtos poluentes de toxicidade variável.
Consequências:
Diminuição geral da qualidade da água; diminuição especifica da qualidade da água segundo determinado parâmetro; restrições à sua utilização humana directa e para todos os fins, ou especificamente para fim determinado, pela presença de um dado agente poluente; repercussões negativas sobre outros organismos, dos quais a espécie humana pode ser dependente; desequilíbrios em todos os ecossistemas situados a jusante, provocando a morte, ou o stress dos organismos que os integram.
Com os assuntos abordados objectivo: um olhar diferente; confronto de ideias; descoberta de novos elementos; uma maior familiarização com o que temos; em suma uma paixão e um carinho especial a par de uma satisfação e de enriquecimento pessoal.
Os objectos falarão por si quando os receptores os souberem descodificar. Por isso, a Educação Patrimonial é, cada vez mais, um imperativo dos nossos dias.
Pretendo, também lançar uma pedra no charco que suscite ondas concêntricas que se expandam não só pela superfície, mas que envolvam no seu movimento a distâncias e profundidades diferentes ou com efeitos diversos.
Incentivar o gosto pela descoberta e compreender a história local é o nosso principal objectivo.
Sabendo como sabemos, que a educação e a cultura fazem parte de um desenvolvimento harmonioso do ser humano, tentaremos mostrar que só olhando as coisas, convivendo com elas, aprendendo a conhecê-las no seu todo, se aprende a amar e a gostar verdadeiramente do que é nosso.
Tal como um cruzeiro construído para homenagear qualquer feito do séc. XVIII e XIX, pretendemos que este trabalho tenha significado semelhante e que a semente agora lançada tenha boa produção.
Vila Chã de Sá, perfeitamente integrada no concelho e distrito de Viseu, está situados entre-os-rios Pavia e Dão, a SSO da sede do Concelho. Tem uma área de 837 há, encontra-se a meia dúzia de quilómetros da cidade de Viseu, é uma freguesia suburbana com algumas características e vivências rurais, onde os habitantes se dedicam principalmente à agricultura, e construção civil, existindo algumas indústrias, com maior incidência para as do sector da madeira, restauração, panificação e comércio.
Os novos limites da cidade de Viseu nos termos das deliberações tomadas em reuniões da Câmara Municipal fizeram com que a freguesia ficasse parcialmente integrada no perímetro urbano.
Segundo os censos de 2001, resultados provisórios In Notícias de Viseu de 29/06/01, esta Freguesia tem a seguinte constituição:
População Presente HM; 1565;1765 indivíduos;
População Presente H; 763; 877 indivíduos;
População Residente HM; 1578;1817 indivíduos;
População Residente H; 768,907 indivíduos;
Famílias; 428; 579;
Alojamentos; 594;718;
Edifícios; 563; 671.
(resultados dos censos de 91 e 01, respectivamente).
1. Gráfico com resultados comparativos dos anos de 91 e 01. De Vila Chã de Sá.
Jacinto Figueiredo, 4/7/04
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