quinta-feira, janeiro 05, 2006

Viseu, Vila Chã de Sá, há 20 anos, 20 kms de esgoto a céu aberto. Não tem ETAR!

Vila Chã de Sá, Freguesia do concelho de Viseu há mais de 20 anos que tem mais de 20 Kms de esgotos a correr a céu aberto para uma Ribeira seca. Com mais de 2.000 habitantes, ainda não tem uma Estação de Tratamento de Águas Residuais.
Não acusamos, mas denunciam
os para que o problema seja solucionado e não como julgamos estar a acontecer.
Foi adquirido recentemente um terreno para a edificação da infra-estrutura que várias vezes e há vários anos ouvimos quererem co
nstruir. Entemdemos ser o lugar menos adequado por ser zona de construção e a poucos metros de habitações já construídas.
De forma sutentada e a pensar no futuro julgo que ficaria melhor juntodo lugar dos três rios a edificação da "ETAR", de forma a servir o maior
número, possível, de pessoas e rentabilizando-a através da recuperação do biogás, assim como das lamas como adubos orgânicos a exemplo da ETAR de S. Salvador? Não podemos nem devemos poupar nestas situações.Os responsáveis podem comprometer o futuro ainda mais!
Este modelo serviria as f
reguesias de: Vila Chã de Sá; Faíl; Silgueiros; Lageosa; Parada de Gonta; S. João de Lourosa; Repeses,; Ranhados; Viseu ou parte da cidade já que os esgotos do Hospital e da zona circundante estão a ser mal tratados em Teivas!
Quase todos têm a suas fossas sépticas que pouco trata e muito polui com grandes despesas de funcionamento sem contrapartidas económicas.

Sabemo
s que é um problema global, e pensamos não ser porque a O Sr. Dr. Ruas não queira resolver, mas o povo de Vila Chã de Sá não gosta de ver as tabuletas nos chafarizes, edificados em 1963 pela CMV, escritas a vermelho, “Água Imprópria para Consumo” nem queremos ser os principais poluidores dos recursos que são de "todos". Um bem essencial como a água do planeta que menos de 3% é potável e fundamental para a nossa sobrevivencia.
Aconselho os habitantes da Freguesia a analisar a água que
consomem dos seus poços e vejam os resultados, já pensaram nisso?

Causas:
Efluentes domésticos, geralmente com duas component
es, uma de produtos agressivos e desinfectantes, como: os sabões e os detergentes; e outra muito rica em matéria orgânica; resultante de dejectos; restos de alimentos; etc.
Nestes efluentes vão incluídos uma série de componentes em pequenas
quantidades mas de resultados muito graves devido à sua toxicidade. São disso ex.: produtos farmacêuticos; químicos; pesticidas; produtos derivados de petróleo de moléculas de síntese complicada dificilmente biodegradáveis e por vezes até bioacumuláveis.
Efluentes industriais resultantes da utilização da água pelas indústria
s, despejo voluntário ou não de produtos poluentes de toxicidade variável.

Consequências:

Diminuição geral da qualidade da água; diminuição especifica da qualidade da água segundo determinado parâmetro; restrições à sua utilização humana directa e para todos os fins, ou especificamente para fim determinado, pela presença de um dado a
gente poluente; repercussões negativas sobre outros organismos, dos quais a espécie humana pode ser dependente; desequilíbrios em todos os ecossistemas situados a jusante, provocando a morte, ou o stress dos organismos que os integram.
Com os assuntos abordados objectivo: um olhar diferente; confronto de ideias; descoberta de novos elementos; uma maior familiarização com o que temos; em suma uma paixão e um carinho especial a par de uma satisfação e de enriquecimento pessoal.
Os objectos falarão por si quando os receptores os souberem descodificar. Por isso, a Educação Patrimonial é, cada vez mais, um imperativo dos nossos dias.
Pretendo, também lançar uma pedra no charco que suscite ondas concêntricas que s
e expandam não só pela superfície, mas que envolvam no seu movimento a distâncias e profundidades diferentes ou com efeitos diversos.
Incentivar o gosto pela descoberta e compreender
a história local é o nosso principal objectivo.
Sabendo como sabemos, que a edu
cação e a cultura fazem parte de um desenvolvimento harmonioso do ser humano, tentaremos mostrar que só olhando as coisas, convivendo com elas, aprendendo a conhecê-las no seu todo, se aprende a amar e a gostar verdadeiramente do que é nosso.
Tal como um cruzeiro construído para homenagear qualquer feito do séc. XVIII e XIX, pretendemos que este trabalho tenha significado semelhante e que a semente agora lançada tenha boa produção.
Vila Chã de Sá, perfeitamente integrada no concelho e distrito de Viseu, está situados entre-os-rios Pavia e Dão, a SSO da sede do Concelho. Tem uma área de 837 há, encontra-se a meia dúzia de quilómetros da cidade de Viseu, é uma freguesia suburbana com algumas características e vivências rurais, onde os habitantes se dedicam principalmente à agricultura, e construção civil, existindo algumas indústrias, com maior incidência
para as do sector da madeira, restauração, panificação e comércio.
Os novos limites da cidade de Viseu nos termos das
deliberações tomadas em reuniões da Câmara Municipal fizeram com que a freguesia ficasse parcialmente integrada no perímetro urbano.
Segundo os censos de 2001, resultados provisórios In Notícias de Viseu de 29/06/01, esta Freguesia tem a seguinte constituição:
População Presente HM; 1565;1765 indivíduos;
População Presente H; 763; 877 indivíduos;
População Residente HM; 1578;1817 indivíduos;
População Residente H; 768,907 indivíduos;
Famílias; 428; 579;
Alojamentos; 594;718;
Edifícios; 563; 671.

(resultados dos censos de 91 e 01, respectivamente).

1. Gráfico com resultados comparativos dos anos de 91 e 01. De Vila Chã de Sá.

Jacinto Figueiredo, 4/7/04

Sem comentários: