segunda-feira, janeiro 30, 2006

Viseu – IP3 por Vila Chã de Sá - Tondela.

A entrada e saída de Viseu sul, com ligação a Vila Chã de Sá – Tondela – Coimbra, vai ser beneficiada. Os Vilachanenses esperam que a obra não seja um entrave de acessibilidades às pessoas e ao desenvolvimento da Aldeia, já que a infra-estrutura vai dividir a freguesia a meio. O troço, conhecido por "estrada da morte", terá quatro faixas de rodagem, separador central, candeeiros de iluminação pública... Esperamos facilidade de acessos, nomeadamente, à rotunda de saída para Faíl e Vila Chã de Sá, Sul e que esta faça ligação ao caminho do Vale – Igreja. De extrema importância, também é uma passagem inferior para ligação da Rechousa ao Bairro do Gorgulão, assim como, a continuidade e asfaltagem, com alcatrão, dos caminhos paralelos, nomeadamente o do Vale que não tem saída!
O dono da obra é a EP (Estradas de Portugal) com sede em Almada. A edificação é por concurso público n.º 07/2006/PSE/GADM. Execução da empreitada "Acesso de Viseu ao IP 3 - beneficiação da EN 2 entre os quilómetros 176 + 700 e 181 + 000, a sul de Viseu. Prazo para recepção de propostas ou pedidos de participação 02-03-2006 a contar do envio do anúncio para o Jornal Oficial da União Europeia ou da sua publicação no Diário da República. Extensão de cerca de 4 km. Prazo de 410 dias a partir da decisão de adjudicação (para fornecimentos e serviços). As variantes não serão tomadas em consideração!
O financiamento de 4 milhões de euros terá como fonte a transferência de verbas previstas no Orçamento do Estado Português.
Em fase adiantada estão, também, as A24 (Figueira da Foz – Viseu – Chaves) e A25 (Aveiro – Viseu - Vilar Formoso) que se cruzam em nó de derivação no Soutulho.

Vila Chã de Sá, perfeitamente integrada no concelho e distrito de Viseu, está situada entre-os-rios Pavia e Dão, a SSO da sede do Concelho e parcialmente integrada no perímetro urbano.Com uma área de 837 há e a cinco quilómetros do centro da cidade de Viseu. Freguesia suburbana com algumas características e vivências rurais, onde os habitantes se dedicam principalmente à agricultura e construção civil, existindo algumas indústrias, com maior incidência para as do sector da madeira, restauração, panificação e comércio.

Atravessada pela estrada Nacional n.º 2 e um troço de IP3, tem boa ligação, pela estrada municipal n.º 597 ao centro da Aldeia, desta a Rebordinho e Faíl e espera-se a Passos de Silgueiros e por ventura a Teivas e Parada de Gonta pelo Castelo – Três Rios.

Vila Chã de Sá é antiquíssimo devendo ascender mesmo ao tempo de algum Castro a que topográficamente era adequado o cume junto da povoação, ao poente e a que podem dever a origem as povoações, simetricamente situadas abaixo dele: no ocidente, a de Faíl (sc. «Villa» Fagildi, na origem, ou quando recebeu denominação antroponímica germânica), Aquela elevação é chamada de Pedra d’Águia. Também pode citar-se o Casal de Além (Aalem), cuja antiguidade é pois manifesta. Notáveis, ainda, o Soutulho; curioso derivado de «souto» (se não se trata de hagiotopónimo, Santo Julio, Santulho, Sontulho, Soutulho, pois que o sufixo – ulho não é frequente), e a Torre, que deve relacionar-se com fidalguia medieval, chamada de Sá.

Beneficiou de Foral Manuelino outorgado em 7 de Maio de 1514; foi curato da apresentação do Bispo e cabido Viseense.
Para que o Homem se assuma, cada vez mais, como sujeito participante da história tem de a conhecer, compreender e dialogar.
Na aldeia global em que vivemos, os meios de comunicação dão-nos a conhecer múltiplos testemunhos dos dramas da humanidade.
Jacinto Figueiredo, 24-01-2006.

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