Ordem garante que Sócrates não é engenheiro
A associação profissional vai alertar a
Assembleia da República que a referência ao título na sua página na
Internet não é correcta.
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LUSA/JOSÉ COELHPUBA Ordem dos Engenheiros enviou um
esclarecimento nesta sexta-feira a todos os seus associados em que
revela que o ex-primeiro-ministro José Sócrates não é engenheiro. A
ordem informa que vai alertar a Assembleia da República para “a
desconformidade existente na referência biográfica patente no seu
Portal” na Internet.PUBEsta informação surge “face ao inusitado número de interpelações e
pedidos de informação que ultimamente têm sido dirigidos” à associação
profissional “por parte dos seus membros e cidadãos”, a Ordem dos
Engenheiros entendeu prestar um esclarecimento, nos exactos termos em
que o tem feito, sempre que foi questionada sobre o mesmo assunto, que
foi publicado no Portal e que aponta basicamente o que segue:“Nos
termos da alínea b), do nº 2, do Art. 4º, do Estatuto da Ordem dos
Engenheiros (lei 123/2015, de 2 de Setembro), cabe a esta associação
profissional atribuir, em exclusivo, o título profissional de
Engenheiro. O ex primeiro-ministro José Sócrates Carvalho Pinto de Sousa
não está, nem nunca esteve, inscrito na Ordem dos Engenheiros”, diz o
comunicadoA ordem diz não ter conhecimento “que o cidadão em causa tenha alguma
vez utilizado indevidamente o título profissional de Engenheiro, em
violação do nº 4 do Art.º 7º dos referidos Estatutos”. Reconhece, porém,
ser público que em múltiplas ocasiões é feita uma menção a esse título
“indevidamente por terceiros”.Sobre a referência ao título na
página oficial da Assembleia da República a associação profissional
esclarece: “A Ordem dos Engenheiros irá, dentro das suas obrigações
estatutárias, contactar a Assembleia da República no sentido de alertar
para a desconformidade existente na referência biográfica patente no seu
Portal.”Já no que respeita ao facto de José Sócrates ser
identificado como engenheiro na página da Wikipedia, a associação diz
que aquele serviço, ao contrário da Assembleia da República, não é
oficial, mas lembra os seus associados que “podem intervir na edição de
conteúdos, alterando-os sempre que considerem oportuno”.
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