A entrada e saída de Viseu sul, com ligação a Vila Chã de Sá – Tondela – Coimbra, vai se reconvertida em avenida urbana.
A infra-estrutura vai dividir a freguesia através das quatro faixas de rodagem com separador central e rotundas várias.
A infra-estrutura vai dividir a freguesia através das quatro faixas de rodagem com separador central e rotundas várias.
O projecto esteve em fase de discussão para que os responsáveis locais, juntamente com os residentes, interessados manifestassem as suas opiniões favoráveis ou não, mas um habitante informou que a autarquia não deu por esta situação. Para tentar solucionar o problema correu um abaixo-assinado.
Em Janeiro de 2006, escrevi dando conta das eventuais dificuldades de comunicação de acesso à Freguesia, mas à medida que as obras, lentamente se vão desenrolando, evidenciam-se os erros de concepção, ao que parece ser reconhecido por alguns responsáveis. A nova via devia ter continuidade pela parte posterior do Bairro do Gorgolão e ligar na Rotunda da entrada a norte da aldeia. Assim, o trânsito seria retirado da área residencial, com apenas duas faixas, porque a segunda servirá para os acessos aos terrenos e moradias.
A rotunda da Maceira não tem previsto a ligação à Estrada Nacional n.º 2. Esta situação vai causar incómodos por obrigar os residentes que são servidos por aquela via a contornarem todo o bairro até à estrada do Soutulho para entrarem na via de novo traçado com acesso ao IP3 ou a Viseu. Também os habitantes da zona do Vale, porque não têm acesso à rotunda da Maceira e um caminho não tem saída e devia ter negociando, para esse efeito, com o proprietário. Os caminhos paralelos não estão em condições de facilitar a saída dos moradores, obrigando-os a percorrer distâncias consideráveis em terra batida para acederem à via principal. Entretanto, foram alcatroados caminhos fazendeiros.
Os passeios são estreito e em alguns troços inexistentes. Estacionamentos não contemplados possibilitando-os na faixa de rodagem por razões obvias. Águas pluviais, direccionadas por condutas para, a zona do Vale, Corga e Rechousa que de certo irão prejudicar, fortemente, os terreno de cultivo e habitações.
A obra é por concurso público n.º 07/2006/PSE/GADM, com um prazo de 410 dias a contar de 02-03-2006 data da recepção das propostas. Vila Chã de Sá é antiquíssimo devendo ascender mesmo ao tempo de algum Castro a que topográficamente era adequado o cume junto da povoação. Beneficiou de Foral Manuelino outorgado em 7 de Maio de 1514.
Para que o Homem se assuma, cada vez mais, como sujeito participante da história tem de a conhecer, compreender edialogar facilitando os meios de comunicação que nos dão a conhecer múltiplos testemunhos dos dramas da humanidade.
Para que o Homem se assuma, cada vez mais, como sujeito participante da história tem de a conhecer, compreender edialogar facilitando os meios de comunicação que nos dão a conhecer múltiplos testemunhos dos dramas da humanidade.
Jacinto Figueiredo, 06-11-2006.
1 comentário:
EN2 poderá fechar em Vila Chã de Sá
As obras decorrem desde Março de 2006 e, em Junho, o presidente da Junta de Freguesia de Vila Chã de Sá, José Ernesto, tomou conhecimento que a Estrada Nacional 2 (EN2) ficaria fechada ao trânsito onde, actualmente, está a saída para Faíl, à entrada do IP3, em Viseu.
Há um mês foi entregue na junta de freguesia um abaixo-assinado da população a manifestar o desagrado em relação a “algumas irregularidades que a obra apresenta”, manifestam alguns moradores.
“Têm que ser colocadas passadeiras com semáforos, os separadores centrais têm que ser baixos para não dificultar os peões e não transformar o espaço numa zona de betão e, principalmente, se não fizerem cortes em estradas necessárias e históricas como é o caso da EN2”, relatam alguns moradores.
Do projecto fazem parte quatro faixas de rodagem até à cidade, com passeios, iluminação pública e quatro novas rotundas. A rotunda que fica no lugar do acesso a Faíl é a que vai cortar o acesso à EN2.
Uma das residentes junto ao acesso explica que trabalha na cidade e por causa da escola dos filhos são várias as viagens que tem que fazer ao dia para Viseu. “Farei mais quatro a cinco quilómetros do que faço hoje em dia, por causa de taparem a entrada. Faço eu e dezenas de moradores, porque depois fica ali um beco. Para não falar das empresas que ali estão. Para evitar basta que estrada fique aberta”.
“É um muro de Berlim. Fica Vilã Chã de Sá Norte e Sul. As entidades mostraram-se sensíveis ao nosso protesto e nós queremos acreditar que vão fazer as emendas necessárias”, alerta outro morador.
O presidente da junta, José Ernesto, admite que, “inicialmente, o corte estava previsto e não se compreende porquê, mas está a ser tudo tratado para que essa posição seja revista”.
José Ernesto acrescenta que, assim que tomou conhecimento do projecto, enviou ofícios à EP - Estradas de Portugal, empresa responsável pelas obras, a manifestar o desagrado. “Não tem cabimento o corte da estrada e eu estou convicto que vão voltar atrás e não o irão cortar, apesar de ainda não haver nenhuma resposta positiva”, diz.
O autarca adianta que a estrada de acesso ao Bairro do Gorgolhão e a Soutulho “irá manter-se e com o piso requalificado”. “No futuro a junta vai requalificar a estrada que liga o Gorgulhão a Soutulho e assim ficará outro acesso digno”, garante.
Jornal do Centro, ed. 244, 17 de Novembro de 2006
Texto deIsabel Marques Nogueira Fotos deLourenzo Marvulli
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