segunda-feira, março 29, 2010

Viseu recebe futebol de praia


É oficial. Entre 9 e 11 de Abril, a cidade de Viseu será palco da Spring Cup, torneio internacional, em formato 'quadrangular', que juntará 4 das melhores selecções de futebol de praia, entre elas Portugal. A Rússia (actual campeã da Europa), Suíça (vice-campeã do Mundo) e Inglaterra, completam o lote das equipas presentes.
O 'areal' que receberá a competição está, ainda, a ser implantado, em pleno Fontelo, junto ao Campo José Alves Madeira.
A obra deverá estar pronta no início do próximo mês, a tempo, portanto, de receber a inédita iniciativa organizada pela Federação Portuguesa de Futebol, Câmara Municipal de Viseu e pela empresa PA Leading.
Serão três dias intensos e que prometem despertar o interesse dos viseenses para uma modalidade nunca antes vista no interior do país, nem tão pouco por terras de Viriato.
Oportunidade única de ver de perto alguns dos melhores jogadores do Mundo, onde se destaca o internacional português Madjer.
O evento marcará assim a inauguração do novo campo de futebol de praia do Fontelo, uma nova infra-estrutura desportiva.


http://www.diarioviseu.pt/11129.htm


quarta-feira, março 24, 2010

Bolonha - Estudantes e professores pouco satisfeitos

Estudantes e professores pouco satisfeitos com Bolonha

11.03.2010 - 08:19 Por Bárbara Wong



Ao longo destes dois dias, os ministros e o grupo de acompanhamento da implementação de Bolonha (a sigla inglesa é BFUG) estão reunidos para discutir os principais desafios para os próximos dez anos. Ao mesmo tempo, nas ruas de Viena, são esperados cerca de cinco mil manifestantes, estudantes austríacos, alemães, gregos e de outros países que contestam o modo como o processo foi implementado. Em causa está a "má interpretação" que os Governos fizeram de Bolonha, explica Sigrid Maurer, presidente da associação nacional de estudantes austríaca. Houve Governos que aproveitaram para aumentar propinas e limitar o acesso ao superior, acusa.

Do balanço que é feito por estudantes e professores, o pior é a falta de mobilidade. Esta foi uma das promessas de Bolonha, mas está ainda muito aquém de ser cumprida, continua Maurer. "Bolonha só será uma realidade quando a mobilidade for para todos", defende. As instituições olham para a mobilidade como um "negócio" e não como um modo de promover a qualidade das formações que oferecem, critica o relatório feito o mês passado pela Associação de Estudantes Europeia, que propõe uma maior participação dos estudantes nos órgãos decisores das instituições.

Para os professores, é necessário clarificar as suas condições de trabalho, remunerações e Segurança Social quando mudam de instituição, revela o estudo da Education International, que será também debatido pelos ministros. Os professores queixam-se de que Bolonha lhes trouxe mais trabalho e mais burocracia, e mais de 50 por cento dos inquiridos denunciam que as suas condições de ensino e de investigação se deterioraram.
(...)

sábado, março 20, 2010

Há um futuro sem trissomia 21

Há boas e más notícias em relação à incidência de trissomia 21: as más são que há cada vez
mais casos detectados em grávidas; as boas são que, apesar disto, nascem cada vez menos
bebés com a doença. Os especialistas acreditam que há um futuro sem trissomia 21. Amanhã
celebra-se o Dia Mundial dedicado a esta doença.
Por Ana Machado

(...)
É nesse sentido, de um futuro
com bebés sem problemas de saúde,
que a medicina caminha? Há mais
de 15 anos que o obstetra Luís Graça
não se lembra de ter feito nascer um
bebé com trissomia 21 na sua prática
de clínica privada. O presidente do
Colégio de Obstetrícia da Ordem
dos Médicos, também médico no
Hospital de Santa Maria, diz que
nos hospitais públicos estes bebés
continuam a aparecer: “Talvez cinco
por cento dos nascimentos. Mas
são casos de falta de conhecimento
ou gravidezes escondidas. São
basicamente mulheres que não são
seguidas e que fazem apenas as
três consultas de acompanhamento
obrigatórias. Ou menos que isso.”
Este especialista acredita num
futuro com bebés sem trissomia 21.
Quando os pais sabem previamente
que há um cromossoma 21 a mais
– o normal é ter um par – optam
pela interrupção da gravidez. “Já
me passaram pelas mãos casos de
pais que optam por ter os bebés
mesmo sabendo, mas são muito
raros. As mulheres devidamente
acompanhadas, que fazem todos os
rastreios, normalmente optam pela
interrupção. Vejo nascer cada vez
menos destes bebés. Cada vez irão
nascer menos crianças com doenças
que podem ser evitadas”, vaticina
Luís Graça. (...)
(...)
Pilar Levy, geneticista pediátrica,
reforça as conclusões da equipa
britânica: “As mulheres estão a ter
fi lhos mais velhas. Na minha prática
clínica verifi co uma média da idade
materna para o primeiro fi lho entre
os 28 e 30 anos, o que já aumenta
o risco. Veja-se quando é que estas
mulheres vão ter o segundo...”.
E esse risco vai sempre
aumentando, frisa a especialista. De
acordo com dados internacionais
tidos como referência para a relação
risco versus idade materna, no
que toca à trissomia 21, há uma
probabilidade, aos 28 anos da mãe,
de haver um nascimento em 1290.
Essa probabilidade, quando a mãe
atinge os 33, é de um em cada 575
nascimentos, e aos 38, é de um em
cada 190. (...)

sexta-feira, março 19, 2010

ESCOLA SECUNDÁRIA DE CINFÃES DE VISITA AO IPV

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ESCOLA SECUNDÁRIA DE CINFÃES DE VISITA AO IPV

Um Politécnico de Braços Abertos

O Politécnico de Viseu, de braços abertos à comunidade, recebeu hoje a visita de estudo da Escola Secundária de Cinfães. Alunos e Professores foram recebidos nos Serviços Centrais pelo Presidente do IPV, Eng.º Fernando Sebastião.

O périplo teve o seu início com a visita à imponente Aula Magna e aos Estúdios de Televisão. De seguida, e sem demoras, a comitiva constituída por quarenta elementos dirigiu-se para a Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Viseu, onde viria a dividir-se pelas duas turmas que a compunham, tendo em conta a área de interesse específico dos nossos ilustres visitantes.

A turma de económico-sociais visitou o Departamento de Gestão, a turma de Informática seguiu viagem pelo Departamento de Informática.

Viseu, 19 de Março de 2010

sábado, março 13, 2010

Tribunal da Relação iliba Ruas da instigação pública a um crime

Tribunal da Relação iliba Ruas da instigação pública a um crime
O Tribunal da Relação
de Coimbra ilibou
o presidente da Câmara Municipal de Viseu, Fernando Ruas, da prática de um crime de instigação pública a um crime,
no processo que ficou
conhecido como
o caso das "Pedradas"


Em Julho do ano passado, o autarca tinha sido condenado em primeira instância pelo Tribunal Judicial de Viseu, ao pagamento de uma pena de 100 dias de multa à taxa diária de 20 euros, depois de o juiz ter considerado que Fernando Ruas incitou à violência quando, na Assembleia Municipal, disse aos presidentes de Junta para reunirem um grupo e "correrem à pedrada" os fiscais do Ministério do Ambiente.
O advogado do presidente da Câmara, Marçal Antunes, recorreu da sentença. Em declarações à Agência Lusa, o causídico explicou agora a decisão do Tribunal da Relação de Coimbra "está relacionada com a alteração da matéria de facto", ou seja, com os factos dados como provados e não provados relativamente ao que se passou na Assembleia Municipal, que a defesa sempre disse que devia ser vista "como um todo, os factos do princípio até ao fim".
"Havia um documento e uma gravação que retratavam toda a Assembleia Municipal. Era prova que existia desde o início, desde a fase de inquérito", afirmou, frisando que apesar de Fernando Ruas ter assumido que disse a polémica frase, tal aconteceu "num contexto" que foi agora tido em consideração.
O advogado explicou que "o Tribunal da Relação não se pronunciou sobre todos os motivos invocados no recurso, porque basta acolher um para nem sequer se pronunciar sobre os outros".
O Ministério Público poderá agora recorrer para o Supremo Tribunal de Justiça.
O Diário de Viseu tentou sem sucesso contactar o presidente da autarquia viseense ao longo de todo o dia de ontem para obter um comentário à decisão do Tribunal da Relação de Coimbra.

Factos remontam
a Junho de 2006
Os factos remontam a Junho de 2006, quando o edil ouviu as queixas do presidente da Junta de Silgueiros, António Coelho, relativas ao facto de ter sido multado pelos serviços do Ministério do Ambiente por ter substituído diversas manilhas de cimento de um curso de água, que estavam partidas, a pedido da população.
Fernando Ruas criticou o excesso de zelo dos funcionários e, indignado, disse que a população devia juntar-se e correr os fiscais do Ministério do Ambiente "à pedrada", por multarem alguém que apenas estava a trabalhar em prol dos habitantes da sua freguesia. As palavras chegaram ao Ministério Público que lhe moveu acusação por incitamento à violência.
O autarca esclareceu mais tarde que tinha falado "em sentido figurado", acrescentando que teria utilizado uma expressão mais leve se se tivesse lembrado. Também explicou que o que motivou a polémica frase foram as frequentes queixas dos presidentes de junta, nomeadamente nas reuniões mensais, sobre a actuação dos funcionários do Ministério do Ambiente, designados por vigilantes da natureza.

Autarca mostrou-se arrependido
Durante o julgamento em Viseu, Fernando Ruas, admitiu perante o procurador do Ministério Público, Vítor Pinto, que teria utilizado outra expressão se soubesse que as suas palavras iam ter o impacto que acabaram por ter.
O edil garantiu ainda que nunca foi sua intenção incentivar fosse quem fosse a agir contra os fiscais, explicando que reagiu num momento acalorado de discussão a um tema que já tinha antecedentes. Referiu também que se o seu objectivo tivesse sido incitar alguém à violência tinha outros meios e locais para o fazer.



http://www.diarioviseu.pt/11062.htm



Bolonha ainda divide opiniões na comunidade do Politécnico


O presidente do Instituto Politécnico de Viseu (IPV), Fernando Sebastião, disse ao Diário de Viseu que o Processo de Bolonha está "bem encaminhado, bem implementado e bem consolidado".
As declarações de Fernando Sebastião surgem a propósito de um estudo divulgado ontem sobre o Processo de Bolonha, dez anos depois de ter entrado em funcionamento, em que 58 por cento das universidades europeias lhe deram "nota positiva".
"Começámos a fazer a adequação de todos os cursos no ano lectivo de 2006/2007 e terminámos em 2007/2008", referiu o dirigente, sublinhando que foi criado um sistema interno de garantia de qualidade, em que é feita uma avaliação interna sobre o funcionamento dos cursos, a fim de facilitar a acreditação da qualidade pela Agência de Avaliação e Acreditação.
O IPV está a apostar também na formação dos professores, havendo já 20 por cento com grau de doutor e, nos próximos três anos, o objectivo é chegar aos 60 por cento.

"É preciso limar arestas"
Por sua vez, o presidente da Associação Académica do IPV, Rafael Guimarães, afirmou que os alunos "vêem com bons olhos" a entrada do Processo de Bolonha, mas "ainda é preciso limar muitas arestas".
Referia-se, essencialmente, ao facto de as reformas educativas terem de ser acompanhadas "com um pacote financeiro" para implementação de tecnologia mais avançada e para a "grande" formação do corpo docente, a fim de se adaptar da melhor forma a esta "nova realidade de ensino".
Para o dirigente associativo, "é impossível ter-se concentrado tanta matéria em três anos". Por isso, Rafael Guimarães alerta para uma situação que se tem vindo a verificar: "Quando há profissionais com uma licenciatura de três anos e outros com uma licenciatura de quatro, as entidades empregadoras vão preferir os que têm mais formação".
Apesar de ainda não haver muitos profissionais com uma licenciatura de três anos, reconhece que "já se nota preferência pelos que têm mais anos de formação".

Habituação ao processo desde o ensino básico
Rafael Guimarães defende que devia haver uma habituação a esta realidade desde o ensino básico e secundário. "Vemos que o ensino em Bolonha está centrado no aluno e na sua auto-formação", por isso, "temos de esquecer as aulas expositivas em que os professores despejam matéria, é preciso ter aulas mais dinâmicas centradas no aluno e na procura deste pela sua formação".
Na opinião de Fernando Sebastião, perante a crise que o país atravessa, é difícil saber quais os motivos das dificuldades em encontrar emprego. Contudo reconhece que possa haver algum caso pontual de preferência por pessoas com licenciatura de quatro anos. "O que nós aconselhamos é que acabem por tirar o mestrado e, para facilitar a vida às pessoas que já trabalham, estamos a fazer com que haja um número significativo de cursos em horário pós laborar, tanto para licenciaturas como para mestrado", frisou o presidente do IPV.
O estudo publicado pela Associação das Universidades Europeias (AUE) revela que 58 por cento das universidades europeias consideram que a reforma de Bolonha foi "muito positiva" e apenas 0,1 por cento lhe deu nota negativa.
A conclusão foi apurada no relatório "Trends 2010: Uma década de mudança no ensino superior europeu", divulgado pela AUE, que tem analisado o impacto da reforma de Bolonha no ensino superior, ao longo da última década, em 46 países.
Esta reforma abrangeu 373.002 estudantes do ensino superior no ano lectivo de 2008/2009 em 136 instituições reconhecidas.
Tal como alertava Rafael Guimarães, na área da empregabilidade, o estudo reconhece que "há ainda problemas (…) sobretudo ao nível da estrutura Licenciatura/Mestrado nos países que introduziram este ciclo pela primeira vez", porque "os empregadores não reconhecem totalmente esta nova qualificação".
O relatório "Trends 2010: uma década de mudança no ensino superior europeu", redigido por Andrée Sursock e por Hanne Smidt, baseia-se num questionário feito em 821 universidades e 27 associações universitárias em 46 países.

* - com Lusa

http://www.diarioviseu.pt/11069.htm

domingo, março 07, 2010

Uma frase com 2065 anos ...


Ainda há quem não tenha aprendido, ao fim destes anos todos que...
Recebida por email de C. Monteiro