sexta-feira, janeiro 18, 2013

APRE Carta Aberta ao Primeiro-Ministro da Associação dos Aposentados, Pensionistas e Reformados

 Carta Aberta  ao Primeiro-Ministro da Associação dos Aposentados, Pensionistas e Reformados (APRe!)
  Todos os reformados, e não só, têm a "obrigação" de reencaminhar este email



A RAZÃO ESTÁ DO NOSSO LADO

As afirmações do Sr. Primeiro
-Ministro, segundo as quais os reformados auferem pensões generosas demais, que não correspondem às contribuições por eles subscritas para a Segurança Social, pelo que considera justa a taxa de solidariedade que lhes vai ser aplicada, demonstram a sua desumanidade e o seu desconhecimento das realidades que envolvem a vida desses reformados.
Talvez, o Sr. Primeiro-Ministro se esteja a referir a alguns colegas do seu Partido, nomeadamente à Presidente da Assembleia da República, a Sr.ª Dr.ª Assunção Esteves, que aufere uma subvenção vitalícia de mais de 5000 euros mensais aos 42 anos ou ao Sr. Duarte Lima, que se reformou aos 39 anos, ou ao Sr. Mira Amaral, ou ainda ao Sr. Catroga que se "reformou" ao abrigo da lei aplicável aos  políticos, ao abrigo da qual eles recebem 9000 euros mensais. Ou será que, eventualmente, se estará também a referir aos políticos de vários quadrantes, que ao fim de 8 anos ou dois mandatos têm direito a reformar-se? Ou estará a referir-se aos Senhores Governadores do Banco de Portugal, que ao fim de 5 anos têm chorudas reformas?
Se não for a estes exemplos que o Sr. Primeiro-Ministro se refere, não acreditamos que se esteja a referir aos casos dos reformados que contribuíram para a Segurança Social durante mais de 40 anos - assim como as suas entidades patronais - tendo sido as suas pensões calculadas de acordo com aquelas suas  contribuições e de acordo com a lei vigente na altura da sua passagem à reforma.
Sr. Primeiro-Ministro: dado que o senhor ofende e desrespeita os direitos dos reformados que adquiriram essa qualidade legal e legitimamente, sentimo-nos com todo o direito de protestar veementemente contra esta sua atitude, e de lhe solicitar que nos apresente um pedido de desculpas público que venha contribuir para a reposição da verdade. Ainda assim, estamos disponíveis para debater esta questão consigo em audiência que lhe solicitamos desde já.
A nossa causa é justa e não nos calaremos sem vermos reposta a verdade e a justiça.

1 comentário:

Anónimo disse...

Concordo com tudo o que está escrito eo senhor primeiro ministro devia informar-se melhor sobre as condições em que trabalharam os actuais aposentados,em edifícios velhos,sem telefone,sem aquecimentoe sempre deram o seu melhor para formarem cidadãos úteis à sociedade. Sou professora e sinto-me injustiçada!