sábado, dezembro 29, 2007

Viseu - Obras na Quinta da Cruz

A Câmara Municipal de Viseu, através de concurso público número 250 série II de 28 de Dezembro de 2007 informa que:

«O artigo 9.1.42 foi alterado e os artigos 46.5.3, 46.5.4, 46.6.1, 46.6.3, 46.6.5, 46.6.6, 48.8.1, 48.8.2, 48.9 foram retirados do mapa de trabalhos.

Anexaram-se ao projecto as características técnicas referentes às armaduras de iluminação A1, A10, A16,A18 e P1. Esta rectificação refere-se ao anúncio de abertura de procedimento publicado no Diário da República, 2.ª série, n.º 229, de 28 de Novembro de 2007, referente à empreitada de «Reabilitação da Quinta da Cruz - 1.ª fase». http://www.construlink.com/

Jacinto Figueiredo, 29-12-2007

sexta-feira, dezembro 21, 2007

Professor que tudo faz!!!

JAMAIS A VERDADE FOI TÃO BEM ESCRITA

> Faço projectos, planos, planificações;
> Sou membro de assembleias, conselhos, reuniões;
> Escrevo actas, relatórios e relações;
> Faço inventários, requerimentos e requisições;
> Escrevo actas, faço contactos e comunicações;
> Consulto ordens de serviço, circulares, normativos e legislações;
> Preencho impressos, grelhas, fichas e observações;
> Faço regimentos, regulamentos, projectos, planos, planificações;
> Faço cópias de tudo, dossiers, arquivos e encadernações;
> Participo em actividades, eventos, festividades e acções;
> Faço balanços, balancetes e tiro conclusões;
> Apresento, relato, critico e envolvo-me em auto-avaliações;
> Defino estratégias, critérios, objectivos e consecuções;
> Leio, corrijo, aprovo, releio múltiplas redacções;
> Informo-me, investigo, estudo, frequento formações;
> Redijo ordens, participações e autorizações;
> Lavro actas, escrevo, participo em reuniões;
> E mais actas, planos, projectos e avaliações;
> E reuniões e reuniões e mais reuniões!...
> E depois ouço,
> alunos, pais, coordenadores, directores, inspectores,
> observadores, secretários de estado, a ministra
> e, como se não bastasse, outros professores,
> e a ministra!...
> Elaboro, verifico, analiso, avalio, aprovo;
> Assino, rubrico, sumario, sintetizo, informo;
> Averiguo, estudo, consulto, concluo,
> Coisas curriculares, disciplinares, departamentais,
> Educativas, pedagógicas, comportamentais,
> De comunidade, de grupo, de turma, individuais,
> Particulares, sigilosas, públicas, gerais,
> Internas, externas, locais, nacionais,
> Anuais, mensais, semanais, diárias e ainda querem mais?

> Que eu dê aulas!?...

Escolas, democracia em causa!

Governo quer pôr fim ao que resta
da participação democrática na gestão das Escolas!

informacao@sprc.pt

Confirmou-se os professores e educadores temiam – o Governo apresentou o seu projecto de acabar com o que resta da participação democrática na gestão das escolas.

Neste projecto o Governo quer:

v acabar com o processo de participação alargada e directa na eleição dos órgãos de gestão das escolas e agrupamentos;

v colocar os professores em clara minoria no Conselho Geral;

v impedir que os professores possam exercer a função de presidente do Conselho Geral;

v criar um órgão unipessoal de gestão – o Director;

v reforçar, obsessivamente, a concentração de poderes no Director;

v permitir que um docente do ensino privado possa ser director de uma escola ou agrupamento público;

v impor a nomeação, pelo director, de todos responsáveis pelas funções de gestão intermédia (coordenadores de departamentos, conselho de docentes, directores de turma, coordenadores de estabelecimento).

As dificuldades das escolas e os problemas com os resultados escolares dos alunos não resultam do seu modelo de direcção e gestão.
As escolas portuguesas não precisam de gestores de carreira.

As escolas precisam de:

  • professores e educadores motivados,
  • poder usar de flexibilidade na sua organização e funcionamento,
  • turmas com menos alunos,
  • horários de trabalho para os professores compatíveis com o exercício da profissão,
  • mais professores e trabalhadores não docentes,
  • menos burocracia e papelada,
  • espaços humanizados e agradáveis para os jovens,
  • actividades de enriquecimento curricular que não retalhem o horário lectivo e não sejam uma sobrecarga para os alunos,
  • laboratórios e materiais didácticos que favoreçam metodologias de trabalho mais experimentais e activas.

Mas, as escolas e o país precisam também:

  • que as famílias não gastem centenas de euros em livros e material escolar no início de cada ano,
  • que a acção social escolar responda às necessidades daqueles (muitos) portugueses que vivem com grandes dificuldades.

O país e as escolas exigem que os jovens vislumbrem reais perspectivas de emprego e que um melhor nível de formação e de escolaridade lhes garanta melhores salários.

O país precisa de um Ministério da Educação que não trate os professores como malfeitores.

As escolas não precisam de gestores. O Governo sim, precisa de gestores nas escolas porque não tenciona responder ao que o país e as escolas necessitam.

O país precisa de mudar de política.
Mas, neste como noutros domínios, o Governo não terá vida fácil.

A luta dos professores estará à altura do desafio.

>> ler Projecto do ME

quinta-feira, dezembro 13, 2007

Avaliação de Professores

Governo aprova composição de Conselho Científico
para a Avaliação de Professores

O Governo aprovou (12/12/2007) o decreto regulamentar que define a composição do Conselho Científico para a Avaliação de Professores (CCAP) na educação pré-escolar e dos ensinos básico e secundário. O CCAP é um órgão consultivo do Ministério da Educação, dotado de autonomia técnica e científica, e que terá uma estrutura "leve e flexível", de acordo com o comunicado do Conselho de Ministros.

Com 21 membros, o CCAP terá um presidente, cinco professores em exercício efectivos de funções, cinco individualidades em representação de associações pedagógicas e científicas de professores, sete individualidades de reconhecido mérito no domínio da educação e três representantes do Conselho de Escolas…

O decreto que regulamenta o processo de avaliação de desempenho do pessoal docente foi aprovado em Conselho de Ministros a 25 de Outubro, tendo o Governo a intenção de o aplicar ainda este ano lectivo.

As notas dos alunos de cada docente e a sua comparação com os resultados médios dos estudantes da mesma escola constituem um dos factores determinantes na avaliação dos professores, que se realizará de dois em dois anos.

O processo é constituído pelo preenchimento de uma ficha de auto-avaliação, a que se junta a avaliação efectuada pelo professor titular coordenador do departamento disciplinar, tendo em conta o desenvolvimento das aulas, os materiais pedagógicos desenvolvidos e a relação do docente com os alunos.

Numa terceira fase, a avaliação é feita pelos conselhos executivos, que aferem a participação dos docentes na vida da escola e os graus de responsabilidade e de assiduidade demonstrados pelo docente ao longo do ano lectivo.

Já a apreciação dos pais e encarregados de educação só poderá ser tida em conta pelos avaliadores mediante a concordância do professor, sendo promovida de acordo com o que estipular o regulamento interno das escolas.

De acordo com o novo ECD, a progressão na carreira está dependente de uma avaliação de desempenho igual ou superior a Bom. / Lusa, 12/12/2007

quarta-feira, dezembro 12, 2007

Primeiro-ministro anuncia (Socrates) "PÊ ESSE"

Mudanças na Autonomia, Gestão e Administão Escolar

O primeiro-ministro, José Sócrates, anunciou ontem na Assembleia da República durante o debate mensal, centrado desta vez na Educação, a intenção do Governo proceder a mudanças na lei da autonomia, gestão e administração escolar.

(…)

3. O novo regime de direcção e gestão escolar

(…)

Chegou agora o momento de avançar com a alteração da lei de autonomia, gestão e administração escolar. O Conselho de Ministros aprovará na generalidade, para consulta pública, o novo regime. Mas quero apresentar hoje, ao Parlamento, as suas linhas gerais.

A nossa visão para a gestão das escolas assenta em três objectivos principais. O primeiro é abrir a escola, reforçando a participação das famílias e comunidades na sua direcção estratégica. O segundo objectivo é favorecer a constituição de lideranças fortes nas escolas. O terceiro é reforçar a autonomia das escolas.

Para cumprir o primeiro objectivo tomaremos duas medidas fundamentais. Por um lado, o director executivo de cada escola passará a ser escolhido pelo órgão colegial, o Conselho Geral, onde estão representados os professores, os pais, as autarquias e as actividades locais. Esta escolha será feita através de procedimento concursal, com critérios transparentes e em função do mérito dos candidatos. Por outro lado, competirá a este conselho geral a aprovação do projecto educativo, do plano e do relatório de actividades da escola.

O segundo objectivo essencial da reforma que proponho é, como disse, favorecer a constituição de lideranças fortes. É preciso não termos medo das palavras – é mesmo de directores que sejam líderes que nós precisamos. Líderes legitimados pelo seu currículo, pelo processo democrático da sua escolha e pela prestação de contas aos conselhos gerais onde estão professores, pais e autarcas. E líderes efectivos, dotados de autoridade e capazes de gerir as escolas e responder pelos resultados.

Assim, a direcção executiva das escolas será assumida por um órgão unipessoal – um director, coadjuvado por um pequeno número de adjuntos, em função da dimensão da escola. É-lhe confiada a gestão administrativa, financeira e pedagógica, assumindo também, para o efeito, a presidência do conselho pedagógico. Por isso mesmo, deve ser um professor. Repito, um professor. Digo-o com clareza: não concordo com aqueles que querem tirar os professores da direcção das escolas. O director deve ser um professor do quadro dessa ou de outra escola e deve estar qualificado para o exercício das funções, pela sua formação ou pela experiência já adquirida. É também ao director que compete designar os responsáveis pelas estruturas de coordenação e supervisão pedagógica, para garantir a coerência da liderança e permitir a sua plena responsabilização e prestação de contas.

Finalmente, terceiro objectivo: reforçar a autonomia das escolas. Mas sejamos claros: a autonomia vai de par com a responsabilidade e a prestação de contas, e com o sistema de avaliação externa das escolas. É que as escolas devem responder duplamente: responder, por um lado, face às famílias e comunidades locais, através do conselho geral em que estas estão representadas; e responder, por outro, face ao conjunto da sociedade portuguesa.

Assim, o novo regime jurídico definirá um enquadramento normativo mínimo, deixando ampla liberdade de organização a cada escola. Reforçará as competências desta na gestão administrativa e do pessoal. E permitirá o desenvolvimento dos contratos de autonomia, através dos quais as escolas acertam com o Ministério a transferência de novas competências e comprometem-se, por seu turno, com a obtenção de metas e resultados, com natural destaque para as aprendizagens dos alunos.

(…)

http://www.confap.pt/desenv_noticias.php?ntid=754

domingo, dezembro 09, 2007

Nova lei do tabaco: Fumar só na rua

Ano Novo! Vida Nova! A partir de 1 de Janeiro é proibido fumar em espaços públicos fechados. As regras são apertadas, mas permitem algumas excepções. Explicá-las é a missão da Direcção-Geral da Saúde, que a partir de quarta-feira irá colocar em 4,5 milhões de caixas de correio informação sobre a nova legislação. A maior parte dos estabelecimentos, sobretudo os mais pequenos, optou por proibir o tabaco para não gastar em obras de adaptação. Para os dois milhões de fumadores, há alternativas, mas são poucas. Sem restrições só mesmo ao ar livre.

sexta-feira, dezembro 07, 2007

Auto-estrada Viseu-Mealhada passa por Anadia


2007-12-06 - http://www.regiaobairradina.com/news_show.htm?id=1504

Encontra-se em processo de consulta pública o troço da A24 Mealhada-Viseu, que vai ligar a A1 à A25. Ao contrário do que se previa, o IP3 não vai ser duplicado, uma vez que o traçado passa a norte da Serra do Buçaco, pelos concelhos de Mortágua, Anadia e Mealhada. Contudo, Anadia não vai ter nenhum nó de acesso à auto-estrada. A mesma irá entroncar na auto-estrada do Norte, na zona da Mealhada.

No concelho de Anadia a via rodoviária irá atravessar as freguesias de Tamengos, Aguim e Vila Nova de Monsarros. No concelho da Mealhada, a nova auto-estrada passa pelas freguesias de Ventosa do Bairro, Antes, Mealhada, Vacariça e Luso, enquanto que em Mortágua, atravessa os territórios de Trezoi, Espinho, Pala, Vale de Remígio e Sobral. A vila de Mortágua será servida por um nó.

A consulta pública do projecto da auto-estrada decorre durante 39 dias úteis, até 25 de Janeiro de 2008, estando o documento disponível para consulta na Agência Portuguesa do Ambiente, em Lisboa, Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro, em Coimbra, e nas câmaras municipais de Cantanhede, Anadia, Mealhada, Mortágua, Santa Comba Dão, Tondela e Viseu.
O traçado agora proposto deixa claro que, uma viagem de Viseu a Coimbra por auto-estrada acaba por não ser o mais directo, implicando a entrada na A1, na zona da Mealhada.

De acordo com o documento, “a nível regional o lanço em estudo contribuirá para a criação de uma estrutura coesa, com um ordenamento do tráfego, descongestionamento das vias e integração territorial das áreas do Interior a Sul do Douro, para além de concretizar parte das ligações em falta na rede principal rodoviária, reduzindo desta forma os tempos e custos médios de percurso, aproximando as populações, promovendo o desenvolvimento das actividades económicas e potenciando as ocupações de lazer e turismo”.

http://www.regiaobairradina.com/news_show.htm?id=1504

terça-feira, dezembro 04, 2007

Antigo quartel da GNR adquirido pela paróquia de S. José


O edifício onde funcionou o quartel da GNR foi comprado pela paróquia de S. José, que espera transformá-lo num espaço onde crianças e jovens possam ter catequese http://www.diarioregional.pt/7317.htm