Obras geram polémica na Secundária Emídio Navarro |
ASSOCIAÇÃO DE PAIS DEIXA CRÍTICAS À PARQUE ESCOLAR Obras geram polémica
Os pais dos alunos da Escola Secundária Emídio Navarro de Viseu estão indignados com a forma como as obras de requalificação têm vindo a ser desenvolvidas naquele estabelecimento de ensino As obras de requalificação da antiga Escola Comercial e Industrial de Viseu estão a gerar polémica. Os pais dos alunos da Escola Secundária Emídio Navarro tornaram público o "ambiente de descontentamento, em toda a comunidade escolar", resultante da forma como os trabalhos têm vindo a ser levados a cabo. Estudantes daquele estabelecimento de ensino relataram ontem ao Diário de Viseu diversas situações que consideram inadmissíveis, como, por exemplo, a ausência de estores, que obriga os alunos a assistirem às aulas de óculos de sol, problemas na canalização dos sanitários, corredores estreitos e escuros que complicam o uso dos cacifos e a exiguidade dos balneários no Pavilhão Desportivo. Contaram ainda que a tudo isso se juntam outros problemas como o lixo espalhado pelo recinto escolar. "Tivemos de ser nós a tirar o pó de cimento que cobria tudo", explicou uma aluna. A situação levou os estudantes a realizarem um abaixo-assinado com o objectivo de pedir uma reunião com a direcção da escola, com o objectivo de encontrar uma solução. Quem já reagiu foi a Associação de Pais e Encarregados de Educação da Escola Secundária Emídio Navarro. Em comunicado, lamenta, "a forma despiciente assumida pela Parque Escolar relativamente à comunidade escolar, no que concerne à execução da obra de remodelação, que está a provocar graves problemas no desenvolvimento normal do processo educativo, como se demonstra, por exemplo, no primeiro período, em que a disciplina de Educação Física não foi leccionada" Apesar de reconhecerem que as obras provocam sempre algum constrangimento, os pais consideram "que o que se está a passar ultrapassa já os limites do razoável", exigindo que o director da escola e o presidente do Conselho Geral pressionem a Parque Escolar, "para que a obra, de uma vez por todas, não interfira no normal funcionamento da Escola, restituindo-se a alunos, professores e funcionários, as condições essenciais ao desenvolvimento do seu trabalho". O comunicado surge na sequência de uma resolução da Comissão Permanente do Conselho Geral da Escola Secundária Emídio Navarro, em que aquele órgão chama a atenção para "a disparidade entre a apresentação pública do projecto e a consumação do produto final", referindo-se às obras de remodelação, da responsabilidade da Parque Escolar. No documento é manifestada preocupação e desagrado pela forma como as instalações foram entregues, "em situação de incumprimento", pela Parque Escolar, recusando ainda "o modo como a escola se encontra refém do improviso e da improficiência da Parque Escolar". A Comissão exige que o protocolo, assinado pelo director, Conselho Geral e Parque Escolar, seja efectivamente cumprido, no estrito respeito pelos prazos acordados. Além disso, referem ainda a necessidade de a Parque Escolar repor, "tão célere quanto possível, as condições e os equipamentos necessários para que alunos, professores, funcionários e demais utentes, possam desenvolver as suas actividades com dignidade". O Diário de Viseu tentou por várias e sem sucesso contactar o director da Escola. À hora de fecho da nossa edição, direcção e corpo docente estavam reunidos com o objectivo de analisar toda a problemática criada pela requalificação da escola. |
2 comentários:
Oi Jacinto
estou triste porque:
Não gostei de ver as fotos
Não gostei dos teus comentarios (porque são verdadeiros)
Não gostei de ver a minha escola maltratada
Não gostei de saber que os alunos não gostam da escola
Não gostei de saber....
Não gostei
e pronto
Estou triste
Ainda hà alguns dias atràs conversava com um colega que conhecia o caderno de encargos
da ESEN e me disse que essa escola ficaria impecável, se não com melhores condições que o liceu.
Não acreditei, mas ele garantiu-me ser verdade.
O projecto que ele viu, não eu, era de uma grande qualidade e que era também uma das escolas que iria
constar de um livro, em que o Liceu também estava incluido
Fiquei muito contente, ja que eu considero que o Liceu melhorou muito em instalações, está uma beleza..............não digo o resto, mas perdeu em espaços exteriores e criou recantos escondidos, mas pronto, eu até ja comprei uma sapatilhas com rodinhas para percorrer mais rapido o edificio, estou a tentar andar naquilo.
Se os materiais aguentarem todos nós no Liceu vamos gostar
Mas é a tua escola que esta em causa.
Eu estou triste com aquilo que vos ouço e fico triste
Espero que tudo se resolva rapidamente
E que o projecto que dizem, fique concluido e de agrado de toda a escola
Jávi professores dessa escola a chorarem pelo que não fizeram nessa escola
È triste.......
Estou vendo que por aqui se aceitam comentários, mesmo anónimos, sintoma de que a liberdade de expressão é um bem fora do mercado. Porque o importante [embora noutros tempos fosse diferente...], continua a ser o que se diz e não quem o diz. Nas ditaduras e noutros patíbulos, que até podem ser vestíbulos, convinha saber quem diz o quê, ainda que fosse verdade. garantia-se a auto-censura, cultiva-se o medo e vivia-se refastelado no silêncio de que os ditadores se alimentam.
Por isso não se percebe o comentário descabelado que vossa senhoria deixou no fórum da ESEN, sua escola, dando o seu aval à "censura" que por lá se pratica. Se deu conta o fórum estava a ser moderado e as regras mudaram porque apareceu o pretexto - muito cultivado - para silenciar os desmandos denunciados - e não desmentidos e outras tropelias que quem manda pensa que pode executar. Dou-lhe os parabéns por um comentário tão "lúcido" e reproduzo-o para ver se ainda se revê no que escreveu:
"Todos os comentários deviam ser assinados pelos seus autores. Até parece que cometeram algum crime, a observar pelo anonimato global à excepção do colega Figueiral."
E olhe que não foi só a pessoa que refere que se identificou...
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