terça-feira, abril 27, 2010

INVERSÃO DE VALORES

INVERSÃO DE VALORES - CARTA DE UMA MÃE PARA OUTRA MÃE (ASSUNTO VERÍDICO).

*Carta enviada de uma mãe para outra mãe no Porto, após um telejornal da RTP1:


De mãe para mãe...

Cara Senhora, vi o seu enérgico protesto diante das câmaras de televisão contra a transferência do seu filho, presidiário, das dependências da prisão de Custóias para outra dependência prisional em Lisboa.
Vi-a a queixar-se da distância que agora a separa do seu filho, das dificuldades e das despesas que vai passar a ter para o visitar, bem como de outros inconvenientes decorrentes dessa mesma transferência.
Vi também toda a cobertura que os jornalistas e repórteres deram a este facto, assim como vi que não só você, mas também outras mães na mesma situação, contam com o apoio de Comissões, Órgãos e Entidades de Defesa de Direitos Humanos, etc...

Eu também sou mãe e posso compreender o seu protesto. Quero com ele fazer coro, porque, como verá, também é enorme a distância que me separa do meu filho.
A trabalhar e a ganhar pouco, tenho as mesmas dificuldades e despesas para o visitar.
Com muito sacrifício, só o posso fazer aos domingos porque trabalho (inclusivé aos sábados) para auxiliar no sustento e educação do resto da família.

Se você ainda não percebeu, sou a mãe daquele jovem que o seu filho matou cruelmente num assalto a uma bomba de combustível, onde ele, meu filho, trabalhava durante a noite para pagar os estudos e ajudar a família.

No próximo domingo, enquando você estiver a abraçar e beijar o seu filho, eu estarei a visitar o meu e a depositar algumas flores na sua humilde campa, num cemitério dos arredores...

Ah! Já me ia esquecia: Pode ficar tranquila, que o Estado se encarregará de tirar parte do meu magro salário para custear o sustento do seu filho e, de novo, o colchão que ele queimou, pela segunda vez, na cadeia onde se encontrava a cumprir pena, por ser um criminoso.
No cemitério, ou na minha casa, NUNCA apareceu nenhum representante dessas "Entidades" que tanto a confortam, para me dar uma só palavra de conforto ou indicar-me quais "os meus direitos".

Para terminar, ainda como mãe, peço por favor:
Façam circular este manifesto! Talvez se consiga acabar com esta (falta de vergonha) inversão de valores que assola Portugal e não só...

Direitos humanos só deveriam ser para "humanos direitos" !!!


Recebida por email de V. Lopes

domingo, abril 25, 2010

Professores Excelentes devem ficar com as turmas mais difíceis da escola.

Ora aqui está uma boa sugestão!
Documento apresentado ao Conselho Pedagógico da Escola Secundária Dr. Jaime Magalhães Lima, em Aveiro, pelo professor Francisco Teixeira Homem (Professor de Educação Física e Doutorado em Ciências do Desporto)

Ao Conselho Pedagógico
Ser-se avaliado em Professor Excelente não é a mesma coisa que ser-se um excelente professor.
E não é fácil, um professor ser avaliado em EXCELENTE!
É difícil, muito difícil mesmo e, numa escala de valores, ser
EXCELENTE é ainda mais do que ser-se MUITO BOM. Eu disse mesmo M-U-I-T-O--B-O-M; não disse BOM.
Ser-se portanto EXCELENTE é o mesmo que ser-se perfeito, distinto, notável, admirável, brilhante, magnífico, óptimo. São sinónimos que o qualificam extraordinariamente, que o qualificam como O MELHOR de entre aqueles que já são MUITO BONS.


Tal como o Ministério preconiza, os professores titulares têm obrigação de ter as maiores responsabilidades nas escolas porque os considera melhores que os outros; então, também deve caber aos professores EXCELENTES serem os mais responsáveis em todo o processo ensino/ aprendizagem e em todas as funções e tarefas do contexto escolar.
E se um professor titular, de acordo com o ministério, já é do melhor que existe numa escola, então, um professor Titular Excelente é muito mais! Além de distinto, perfeito, admirável, notável, brilhante, magnífico e óptimo, ainda tem mais um atributo: ser TITULAR. Este título não é para muitos!
E, mesmo, ser-se apenas EXCELENTE já haverá poucos, muito poucos!
Posto isto, gostaria de propor para análise aos colegas deste Conselho Pedagógico o seguinte: aos professores que, nesta fase, forem avaliados em EXCELENTE, sejam eles ex titulares ou não, deverão, a partir do próximo ano lectivo, leccionar as turmas mais «difíceis» da escola, bem como direcções de turma e cursos que só eles, pelas suas reconhecidas qualidades evidenciadas neste rigoroso processo que tem sido a avaliação de desempenho docente, serão capazes de resolver ou minimizar problemas da melhor forma, contribuindo, assim, para que a escola seja também melhor.
O rigor desta avaliação deu-lhes esse direito. É por isso que vão ser beneficiados na pontuação para concursos, no concurso para titulares, em prémios pecuniários, ... É por serem EXCELENTES, por serem os MELHORES DOS MELHORES, por serem perfeitos, distintos, notáveis, admiráveis, brilhantes, magníficos e óptimos que devem mostrar aos outros como se deve fazer.


Não é pois justo nem razoável que a escola deixe escapar este capital de conhecimentos mantendo os restantes professores com turmas difíceis e funções e tarefas complicadas, aparentemente bons professores, é verdade, mas incapazes de evidenciar os dotes que, em rigor, os professores EXCELENTES foram capazes de demonstrar nesta avaliação criteriosa dirigida ao desempenho de cada docente.
Certo da melhor atenção dos colegas e consciente da importância desta análise, solicito que, após reflexão devida, esta proposta baixe aos Departamentos e deles seja considerado o conjunto de opiniões formuladas.

Francisco Teixeira Homem, professor ex-titular.

Recebica por email de F Pereira

Abortos cirúrgicos nos privados e por via química no Estado

Um aborto cirúrgico custa ao estado mais cem euros do que um aborto feito com medicamentos. O método cirúrgico é usado em mais de 95% das intervenções feitas por privados, enquanto nos hospitais do Estado a quase totalidade dos abortos faz-se com recurso a medicamentos: mais de 96% dos casos.

O Estado gastou, em 2009, mais de sete milhões de euros com as quase 19 mil interrupções feitas por opção da mulher. Este número não inclui casos relacionados com doenças graves, malformações ou gravidezes resultantes de violação.

É na Região de Lisboa e Vale do Tejo que são feitas mais interrupções por opção da mulher. Representam quase 55% do total, mais de dez mil, enquanto na Região Norte a percentagem é de 20%. A região do país com menos casos é a dos Açores, com 56 ocorrências.
Os dados indicam que a maioria das interrupções é feita por mulheres entre os 20 e os 34 anos, mas, em mais de 11% dos casos, são jovens entre os 15 e os 19. Em quase 19% dos casos, a mulher é descrita como “trabalhadora não qualifi cada”. Logo a seguir, aparecem pouco mais de 17% de mulheres desempregadas e, depois, estudantes, que totalizam, outros 17%.
De acordo com o relatório da DGS, 1230 mulheres recorreram ao aborto pela segunda vez. Destas, 340 fizeram duas interrupções no ano de 2009 e 890 mulheres tinham feito um aborto no ano anterior.

A Clínica dos Arcos, em Lisboa, é responsável pela quase totalidade das intervenções realizadas em privados.
Recebida por email de P. Lopes

domingo, abril 04, 2010

Socialista - Uma Experiência

Pensamento brilhante !!!!
E….. óptima comparação !!!!


O pensamento abaixo foi escrito em 1931.

"É impossível levar o pobre à prosperidade através de legislações que punem os ricos pela prosperidade. Cada pessoa que recebe sem trabalhar, outra pessoa deve trabalhar sem receber. O governo não pode dar a alguém aquilo que não tira de outro alguém.
Quando metade da população entende a ideia de que não precisa de trabalhar, pois a outra metade da população irá sustentá-la, e quando esta outra metade entende que não vale mais a pena trabalhar para sustentar a primeira metade, então chegamos ao começo do fim de uma nação.
É impossível multiplicar riqueza dividindo-a."

Adrian Rogers, 1931


Uma experiência Socialista

Um professor de economia na universidade Texas Tech disse que ele nunca chumbou um só aluno antes, mas tinha, uma vez, chumbado uma classe inteira.
Esta classe em particular tinha insistido que o socialismo realmente funcionava: ninguém seria pobre e ninguém seria rico, tudo seria igualitário e 'justo. '

O professor então disse, "Ok, vamos fazer uma experiencia socialista nesta classe. Ao invés de dinheiro, usaremos as vossas notas em provas."

Todas as notas seriam concedidas com base na média da classe, e, portanto seriam 'justas. ' Isso quis dizer que todos receberiam as mesmas notas, o que significou que ninguém chumbaria. Isso também quis dizer, claro, que ninguém receberia 20 valores...
Logo que a média das primeiras provas foi tirada, todos receberam 14. Quem estudou com dedicação ficou indignado, mas os alunos que não se esforçaram ficaram muito felizes com o resultado.

Quando o segundo teste foi aplicado, os preguiçosos estudaram ainda menos - eles esperavam tirar notas boas de qualquer forma. Aqueles que tinham estudado bastante no início resolveram que eles também se aproveitariam da media das notas. Portanto, agindo contra as suas tendências, eles copiaram os hábitos dos preguiçosos. Em resultado, a segunda média dos testes foi 10.
Ninguém gostou.

Depois do terceiro teste, a média geral foi um 5.
As notas não voltaram a patamares mais altos, mas as desavenças entre os alunos, buscas por culpados e palavrões passaram a fazer parte da atmosfera das aulas daquela classe. A busca por 'justiça' dos alunos tinha sido a principal causa das reclamações, inimizades e senso de injustiça que passaram a fazer parte daquela turma. No fim de contas, ninguém queria mais estudar para beneficiar o resto da turma. Portanto, todos os alunos chumbaram... Para sua total surpresa.

O professor explicou que a experiencia socialista tinha falhado porque ela fora baseada no menor esforço possível da parte de seus participantes.
Preguiça e mágoas foi o seu resultado. Sempre haveria fracasso na situação a partir da qual a experiencia tinha começado.
"Quando a recompensa é grande", disse, o professor, "o esforço pelo sucesso é grande, pelo menos para alguns de nós.
Mas quando o governo elimina todas as recompensas ao tirar coisas dos outros sem o seu consentimento para dar a outros que não batalharam por elas, então o fracasso é inevitável."

Recebida por e-mail de F. Pereira

sexta-feira, abril 02, 2010

PORTUGAL - PAÍS DE REFORMADOS ACTIVOS - SOMOS OS MELHORES

REFORMADOS ACTIVOS - SOMOS OS MELHORES

Ao menos num capítulo ninguém nos bate, seja na Europa, nas Américas ou na Oceânia: nas políticas sociais de integração e valorização dos reformados.

Aí estamos na vanguarda, mas muito na vanguarda. De acordo, aliás, com estes novos tempos, em que a esperança de vida é maior e, portanto, não devem ser postas na prateleira pessoas ainda com tanto a dar à sociedade.

Nos últimos tempos, quase não passa dia sem que haja notícias animadoras a este respeito. E nós que não sabíamos!

Ora vejamos:

* O nosso Presidente da República é um reformado;

* o nosso mais "mortinho por ser" candidato a Presidente da República é um reformado;

* o nosso ministro das Finanças é um reformado;

* o nosso anterior ministro das Finanças já era um reformado;

* o ministro das Obras Públicas é um reformado;

* gestores activíssimos como Mira Amaral (lembram-se?) são reformados;

* o novo presidente da Galp, Murteira Nabo, é um reformado;

* entre os autarcas, "centenas, se não milhares" de reformados - garantiu-o o presidente da ANMP

* o presidente do Governo Regional da Madeira é um reformado (entre muitas outras coisas que a decência não permite escrever aqui);

E assim por diante...

Digam lá qual é o país da Europa que dá tanto e tão bom emprego a reformados?

Que valoriza os seus quadros independentemente de já estarem a ganhar uma pensãozita?

Que combate a exclusão e valoriza a experiência dos mais (ou menos...) velhos?

Ao menos neste domínio, ninguém faz melhor que nós.

Ainda hão-de vir todos copiar este nosso tão generoso "Estado social"...

Joaquim Fidalgo

Jornalista

Também não há alternativa, esta gente tem reformas tão pequenas que são " obrigados" a trabalhar.

Depois como verdadeiramente nunca trabalharam, a saúde é de ferro.

Recebida por mail de J. Costa