| A Escola Integrada de Ranhados continua a ser notícia. A saga parece estar para durar. Ao que tudo indica, o governo não estará na disposição de dar cumprimento ao protocolado com a Câmara Municipal, embora tenha feito publicar em ‘Diário da República’ o documento.
O poder central obrigou a Câmara Municipal a disponibilizar o terreno, satisfeita a exigência começou outra fase. A fase das desculpas e do modo como deveriam ser satisfeitas as responsabilidades financeiras, invertendo-se todo o processo. Agora teme-se que o aumento de capacidade de algumas das escolas da cidade seja motivo para se ‘dispensar’ a de Ranhados, que chegou a ser dada como certa.
Na reunião da Assembleia Municipal, o presidente da Junta de Freguesia de Ranhados congratulou-se com o facto de o presidente Fernando Ruas não ter deixado cair o processo, sobretudo depois de ter anunciado que vai exigir, em tribunal, o cumprimento do protocolo assinado entre o município e o Governo, há mais de cinco anos, com vista à construção da Escola Básica Integrada de Ranhados.
Em 22 de Setembro de 2004 foi celebrado um acordo de colaboração, entre o Ministério da Educação e a Câmara Municipal de Viseu, tendo em vista a construção do referido estabelecimento de ensino, na zona do Viso Sul. O documento, homologado no dia 15 de Dezembro de 2004, previa uma escola com 25 salas para o pré-escolar, 1.º, 2.º e 3.º ciclos.
Quando tudo parecia bem encaminhado surge a Direcção Regional de Educação do Centro a propor a construção de 42 salas - 30 do 2.º e 3.º ciclos, pagas pelo Orçamento de Estado, e 12 de jardim-de-infância e 1.º ciclo pela autarquia viseense, obrigando-a a candidatar-se ao Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN) para pagar o restante, condição que Fernando Ruas não aceitou.
Depois de tudo isto e perante as recusas do governo em se definir, o presidente da Câmara informou que tinha ‘metido’ o Estado em tribunal, esperando que as coisas se definam de vez. Comentários (2) Jacinto Figueiredo said:  | Por causa da Escola de Ranhados Câmara processa o Estado
Já aconteceram situações mais graves, mas pode quem manda.
Porque não obrigar, também em tribunal, o Governo a criar a Universidade Pública de Viseu.
A Câmara deve questionar tudo e não apenas a escola de Ranhados.
Em minha opinião é mais importante a Universidade Pública.
Todos os partidos entendem que é necessária a Universidade em Viseu, mas a opinião de alguns varia consoante a posição, poder ou oposição.
Mas agora que a maioria que está na oposição entende que deve ser criada a Universidade Pública de Viseu, porque não reaprovam, já foi aprovada pelo PS e PSD, na Assembleia da República e de que está à espera a oposição? Será que têm medo ou são cobardes? Hugo Marques said: | Tudo que se refere a educaçao é util...
Penso que o facto de poder haver uma universidade publica em Viseu, tem maior valor que o facto de ser construida a escola em Ranhados, mas nao pondo de parte a construçao da escola basica em Ranhados. Mas la para os lados do governo é mais importante um aeoroporto novo, e um TGV... pois isso dà um futuro ' às nossas crianças'... | | |
Sem comentários:
Enviar um comentário