domingo, fevereiro 22, 2009

É possivel?

Exmos senhores directores dos jornais

- CORREIO DA MANHÃ

- 24 HORAS

ASSUNTO. Esclarecimento.

Reportando-me às notícias publicadas pelos jornais em epígrafe em 31.1.2009, sobre o processo FREEPORT , há algo que pedia me pudessem esclarecer, pois que, com os elementos facultados, a confusão situacional prima pelo brilhantismo.

Refiro-me à mãe do sr 1º ministro, Dª MARAIA ADELAIDE DE CARVALHO MONTEIRO.

- Divorciada nos anos 60 de Fernando Pinto de Sousa, “viveu modestamente em Cascais como empregada doméstica, tricotando botinhas e cachecóis…”.(24 H)

Admitamos que, na sequência do divórcio ficou com o chalet (r/c e 1º andar) cuja fotografia se reproduz (CM).

Admitamos ainda, que em 1998, altura em que comprou o apartamento na Rua Braamcamp, o fez com o produto da venda da vivenda referida, feita nesse mesmo ano.

(1998).

Neste mesmo ano, declarou às Finanças um rendimento anual inferior a 250 €.(CM) , o que pressupõe não ter qualquer pensão de valor superior, nem da Segurança Social

Nem da CGA.

Entretanto morre o pai (Júlio Araújo Monteiro ) que lhe deixa “uma pequena fortuna, de cujos rendimentos em parte vive hoje” (24H).

Por que neste momento, aufere do Instituto Financeiro da Segurança Social (organismo público que faz a gestão do orçamento da Segurança Social) uma pensão superior a 3.000 € (CM) , seria lícito deduzir – caso não tivesse tido outro emprego a partir dos 65 anos - que , considerando a idade normal para a pensão de 65 anos, a mesma lhe teria sido concedida em 1996 (1931+ 65). Só que, por que em 1998 a dita pensão não consta dos seus rendimentos, forçoso será considerar que a partir desse mesmo ano,1998 desempenhou um lugar que lhe acabou por garantir uma pensão de (vamos por baixo):3.000 €..

Abstraindo a aplicação da exdrúxula forma de calculo actual, a pensão teria sido calculada sobre os 10 melhores anos de 15 anos de contribuições , com um valor de 2% /ano e uma taxa global de pensão de 80% .

Por que a “pequena fortuna “ não conta para a pensão; por que o I.F.S.S. não funciona como entidade bancária que, paga dividendos face a investimentos ali feitos (depósitos); por que em 1998 o seu rendimento foi de 250 € ; para poder usufruir em 2008 uma pensão de 3.000 €, será por que (ainda que considerando que já descontava para a Segurança Social como empregada doméstica e perfez os 15 anos para poder ter direito a pensão), durante o período (pós 1998), nos ditos melhores 10 anos , a remuneração mensal foi tal , que deu uma média de 3.750 €/mês para efeitos do cálculo da pensão final.(3.750 x 80% = 3.000).

Ora, como uma pensão de 3.000 €, não se identifica com os “rendimentos “ provenientes da pequena fortuna do pai, a senhora tem uma pensão acrescida de outros rendimentos.

Como em nenhum dos jornais se fala em habilitações que a senhora tenha adquirido, que lhe permitisse ultrapassar o tal serviço doméstico remunerado, parece poder depreender-se que as habilitações que tinha nos anos 60 eram as mesmas que tinha quando ocupou o tal lugar que lhe rendeu os ditos 3.750 €/mês.

Pode-se saber qual foram as funções desempenhadas que lhe permitiram poder receber tal pensão ?

Guderian

Recebida por e-mail de Célia

Ganância dos Poderes

Se quizer publicar, pode-o fazer.

Hoje nao é preciso ser muito cientista para se ver no mundo em que se vive, basta parar estar atento a tudo que nos rodeia.

Quem viveu um bocadinho em tempos que nada se podia falar, comentar e expressar os seus sentimentos, viviam-se tempos escuros, por mais que se fosse, por mais que se soubesse, tinha de se cumprir ordens e regras. Com o 25 de Abril em Portugal, algo nos trouxe e algo nos mudou. Como por ex:

Liberdade sem educaçao, tudo crermos e exigimos sem trabalhar, etc, etc, sem noçao de que tem de haver uma productividade.

Viemos de inumerosas famílias, os tempos assim nos permitia, hoje vive-se em semelhante liberdade, que já nao sabemos o que mais exigir, sem respeito por nós próprios.

O tempo algo nos tem mostrado, para se atravessarem épocas de Vacas Gordas, passou-se ao tempo das Vacas Loucas, Maluqueira nas Galinhas, Governos a mandarem-nos apertar os cintos, quando outros os alargam cada vêz mais, Empreiteiros se fizeram, sem conhecerem o que era um assentamento de um bloco, muito menos trabalhar a pedra, Burlistas, Oportunistas, Criminosos e Viciados a tudo estamos contemplados.

Luxuosos Ordenados, Luxuosas Comissoes e Luxuosos rendimentos, para quem conseguiu bons lugares de trabalho, sem que para isso tivesse o direito a qualquer formaçao, preparaçao, para nao falar em conhecimentos, os tempos assim teem protegido.

A terra deixou de se cultivar porque nao dá, a planta deixou de se tratar, porque nao dá, nada se fáz e nada se trata porque nao dá, os Governos teem de nos pagar tudo que queremos de contrário tudo se reclama e em tudo se protesta, se perguntamos ao jovem se tem trabalho, este responde: “Procuro Emprego, mas nao trabalho.”

Há dias em conversa com um jovem de 20 anos, perguntava-lhe. Tens trabalho ou estudas? Este responde. Nada! Disse-lhe eu em tipo de brincadeira “Malandro” o mesmo com toda a sua tranquilidade e maneira de ser, me responde. “Malandro nao sou”. Só nao tenho vontade de trabalhar ou estudar.

Nos tempos em que vivemos, há um jogo de Futebol os Estádios rebentam pelas Costelas, há um Artista Estrangeiro seja ele de que natureza fôr, só porque a Imprensa lhe dá nome, rebentam-se as Bilheteiras. Se Deus nos manda uma Trevoada e nos queima um pedaço de vinha, corremos todos para o Palácio do Governos a exigirmos indminizaçoes.

Por fim, massacram-nos com as subidas do petróleo, sobem as gasolineiras, na Arábia podem fazer os movimentos que quizerem, nós soubemos subir, para descer, temos medo de cair.

Hoje que nos aparece a crise, porque o homem tudo tem feito para chegar-mos ao momento em que vivemos, os Estados em Recenssoes, quebras de Instituiçoes Bancárias, Falências de Grandes Firmas, que se viciaram em Luxuosos Lucros sem se prepararem para épocas em que podessem ser mais desfavoráveis, pois teem a certeza de que os governos ainda teem uma reserva para os ajudar e reforçar-lhes os cofres, só que se esquecem de quando essas Grandes Instituiçoes e algumas dessas Firmas, tiveram anos após anos, Fabulosos Lucros e Luxuosos Rendimentos, nunca os dividiram com os seus clientes e investidores, para nao falar nos seus operários, para hoje saberem pedir a compreensao de todas as quebras, sem responsabilizarem as más gestoes, que antes no tempo das Vacas Gordas nunca souberam administrar, para uns viverem em altos luxos e outros na destruiçao dos lugares de trabalho.

O homem chegou ao final de ter frutos das suas sementeiras, tudo tem feito para chegar ao ponto em que está, a ganância do poder, a ganância da economia, a ganância da exigência, chega ao ponto da destruiçao, pena é, os ambiciosos e lucradores de todas as oportunidades, hoje crerem arrastar com eles, pessoas fracas e inofensivas, culpando-os e responsabilizando-os de todas as suas ambiçoes.

Pequena noçao de quem à 49 anos fêz uma Quarta Classe


Recebida por e-mail de M. C. Félix

quinta-feira, fevereiro 12, 2009

A indisciplina nas escolas

Será que a equipa do nosso ministério da (des)educação terá capacidade para perceber esta mensagem??

Hoje a escola é tudo menos um local pacífico, porque alberga jovens que estariam mais felizes se estivessem a trabalhar, do que a perturbar o funcionamento da escola.

Por outro lado, os pais acham mais fácil deixar para outros a sua tarefa de educar os seus filhos!
Vale a pena ler isto!



A indisciplina nas escolas (vista por F. Savater)

Especialistas reunidos em Espanha


Aumento da violência nas escolas reflecte crise de autoridade familiar



Especialistas em educação reunidos na cidade espanhola de Valência defenderam hoje que o aumento da violência escolar deve-se, em parte, a uma crise de autoridade familiar, pelo facto de os pais renunciarem a impor disciplina aos filhos, remetendo essa responsabilidade para os professores.
Os participantes no encontro 'Família e Escola: um espaço de convivência', dedicado a analisar a importância da família como agente educativo, consideram que é necessário evitar que todo o peso da autoridade sobre os menores recaia nas escolas.

'As crianças não encontram em casa a figura de autoridade', que é um elemento fundamental para o seu crescimento, disse o filósofo Fernando Savater.

'As famílias não são o que eram antes e hoje o único meio com que muitas crianças contactam é a televisão, que está sempre em casa', sublinhou.

Para Savater, os pais continuam 'a não querer assumir qualquer autoridade', preferindo que o pouco tempo que passam com os filhos 'seja alegre' e sem conflitos e empurrando o papel de disciplinador quase exclusivamente para os professores.

No entanto, e quando os professores tentam exercer esse papel disciplinador, 'são os próprios pais e mães que não exerceram essa autoridade sobre os filhos que tentam exercê-la sobre os professores, confrontando-os', acusa..

'O abandono da sua responsabilidade retira aos pais a possibilidade de protestar e exigir depois. Quem não começa por tentar defender a harmonia no seu ambiente, não tem razão para depois se ir queixar', sublinha.

Há professores que são 'vítimas nas mãos dos alunos'.

Savater acusa igualmente as famílias de pensarem que 'ao pagar uma escola' deixa de ser necessário impor responsabilidade, alertando para a situação de muitos professores que estão 'psicologicamente esgotados' e que se transformam 'em autênticas vítimas nas mãos dos alunos'.

A liberdade, afirma, 'exige uma componente de disciplina' que obriga a que os docentes não estejam desamparados e sem apoio, nomeadamente das famílias e da sociedade.

'A boa educação é cara, mas a má educação é muito mais cara', afirma, recomendando aos pais que transmitam aos seus filhos a importância da escola e a importância que é receber uma educação, 'uma oportunidade e um privilégio'.

'Em algum momento das suas vidas, as crianças vão confrontar-se com a disciplina', frisa Fernando Savater.

Em conversa com jornalistas, o filósofo explicou que é essencial perceber que as crianças não são hoje mais violentas ou mais indisciplinadas do que antes; o problema é que 'têm menos respeito pela autoridade dos mais velhos'.

'Deixaram de ver os adultos como fontes de experiência e de ensinamento para os passarem a ver como uma fonte de incómodo. Isso leva-os à rebeldia', afirmou.

Daí que, mais do que reformas dos códigos legislativos ou das normas em vigor, é essencial envolver toda a sociedade, admitindo Savater que 'mais vale dar uma palmada, no momento certo' do que permitir as situações que depois se criam.

Como alternativa à palmada, o filósofo recomenda a supressão de privilégios e o alargamento dos deveres.
Recebida por e-mail de Leonor P.

segunda-feira, fevereiro 09, 2009

Ministério propõe novo escalão para professores

Lusa / EDUCARE| 2009-02-09
http://www.educare.pt/educare/Actualidade.Noticia.aspx?contentid=619E773E11E10B2BE0400A0AB8007858&channelid&opsel=1
O Ministério da Educação propôs hoje aos sindicatos a criação de um novo escalão na carreira docente para os professores que não consigam aceder a titular, admitindo alguns "constrangimentos ao nível do desenvolvimento e da progressão na carreira". As iniciativas hoje apresentadas pelo Ministério da Educação (ME) representam uma contraproposta às dos sindicatos, que prevêem a eliminação da divisão da carreira entre professor e professor titular, por considerar "que a manutenção das duas categorias é essencial para a melhoria da escola pública", de acordo com o secretário de Estado Jorge Pedreira.

Jorge Pedreira admitiu que com este conjunto de propostas de alteração ao Estatuto da Carreira Docente (ECD) o Ministério pretende "resolver problemas que têm sido sentidos pela classe docente com a criação da categoria de professor titular, designadamente constrangimentos ao nível do desenvolvimento e da progressão na carreira".

Entre as propostas do Governo está a criação de um sétimo escalão no topo da categoria de professor, que o governante considerou "mais uma possibilidade de progressão para os professores que não acedam à categoria de professor titular".

Para aceder a este novo sétimo escalão, a proposta do ME prevê que o docente tenha de ter seis anos de serviço no sexto escalão da carreira, que deixa assim de ser o escalão de topo.

Também alguns dos actuais requisitos para acesso ao sexto escalão são transferidos para o novo sétimo escalão, como, por exemplo, a exigência de que os docentes tenham já prestado a prova pública para professor titular e a de que se tivessem candidatado a um concurso de professor titular, não tendo sido providos por falta de vaga.

Jorge Pedreira anunciou ainda a abertura de "um novo concurso interno para professor titular, ao nível dos agrupamentos de escolas e escolas não agrupadas, em momento posterior ao concurso de recrutamento e selecção de pessoal docente, que ocorrerá a partir do final deste mês".

Segundo o secretário de Estado, as regras deste novo concurso serão ainda discutidas com os sindicatos, mas "não exige a prestação prévia da prova pública prevista no ECD".

"Esse concurso permitirá o acesso à categoria de professor titular a alguns milhares de professores, permitindo claramente demonstrar que o conjunto das vagas de professor titular está longe de estar preenchido. De resto, está hoje preenchido apenas pela metade", destacou Jorge Pedreira.

Entre as propostas do ME está ainda a criação de um outro escalão de topo na categoria de professor titular da carreira docente - o quarto escalão, índice 370 -, que "permitirá manter a paridade no topo entre a carreira docente e a carreira de Técnico Superior da Administração Pública".

"Aquilo que propomos é que os docentes que tenham já cinco anos de permanência no escalão três possam aceder ao escalão quatro quando obtenham dois períodos consecutivos de avaliação de desempenho com uma classificação de mérito, com Muito Bom ou Excelente", disse Jorge Pedreira.

A proposta inclui também que "os professores titulares que se encontram nos primeiros escalões da respectiva categoria possam ver antecipada em um ano a sua progressão quando obtenham dois períodos consecutivos também com uma classificação de mérito de Muito Bom ou de Excelente".

O Ministério prevê ainda a redução de quatro para dois anos do tempo de permanência para efeitos de progressão no quinto escalão da categoria de professor e a regulamentação da atribuição do prémio de desempenho para os docentes previsto no ECD.

Segundo esta proposta de regulamentação, os docentes que obtenham dois períodos consecutivos com uma classificação de mérito (com Muito Bom ou Excelente) receberão um prémio no valor de um vencimento e meio e àqueles que obtenham uma classificação de mérito em três períodos interpolados, "desde que não obtenham entretanto nenhuma classificação abaixo de Bom", será atribuído um prémio de valor igual a um vencimento.