terça-feira, agosto 29, 2006

Charro não é inócuo - DROGAS-Trivializadas!

Depois de investigar confesso, tamanha, ignorância a cerca do assunto tão importante como queiramos que seja e devido a vários factores está a vulgarizar-se a passos largos. Como é assunto que a todos diz respeito, interessei-me deveras, após ter lido Alerta do Google sobre: ambiente Viseu de 26/Ago/2006 com Tradução de M. Helena H. Marques, cuja Fonte: Aceprensa, n.º 12/06 – 7 de Fev./06. Quase todos sabemos que os químicos trazem malefícios e benefícios para o ser humano, nomeadamente, as propriedades primárias da droga bloqueiam a condução de impulsos nas fibras nervosas, quando aplicada externamente, produzindo uma sensação de amortecimento e enregelamento. A droga também é vaso constritor, isto é, contrai os vasos sanguíneos inibindo hemorragias, além de funcionar como anestésico local, sendo este um dos seus usos na medicina. Cocaína, sintetizada em 1859, tem como origem a planta Erythroxylon coca, um arbusto nativo da Bolívia e do Peru (mas também cultivado em Java e Sri-Lanka), em cuja composição química se encontram os alcalóides Cocaína, Anamil e Truxillina (ou Cocamina). A cocaína propriamente dita, ou cocaína hidroclorida, é uma substância branca, amarga e inodora, na forma de cristais ou pó, e que pode ser bebida, aspirada ou injectada. Apesar do curto período da sua existência a história regista consumidores famosos como: Sigmund Freud; o Papa Leão XIII entre outros. Na actualidade, a droga tem uso difundido não só entre os astros do cinema, da música e da televisão, mas também tem ganho consumidores entre executivos e a classe média em geral. A cocaína é também um estimulante do sistema nervoso central, agindo sobre ele com efeito similar ao das anfetaminas. No cérebro, a droga afecta especialmente as áreas motoras, produzindo agitação intensa. A acção da cocaína no corpo é poderosa porém breve, durando cerca de meia hora, já que a droga é rapidamente metabolizada pelo organismo. Ingerida ou aspirada, a cocaína age sobre o sistema nervoso periférico, inibindo a reabsorção, pelos nervos, da norepinefrina (uma substância orgânica semelhante à adrenalina). A quantidade necessária para provocar uma overdose varia de uma pessoa para outra, e a dose fatal vai de 0,2 a 1,5 grama de cocaína pura. A possibilidade de overdose, entretanto, é maior quando a droga é injectada directamente na corrente sanguínea. Os consumidores de cocaína são normalmente vistos como sendo pessoas ricas, na moda e socialmente integradas ou, por outro lado, marginalizadas, necessitadas e excluídas da sociedade. Não obstante, receia-se cada vez mais que o consumo de cocaína esteja a expandir-se na Europa e a atingir camadas sociais cada vez mais diversificadas. Adrenalina - segundo a Porto Editora - É uma hormona segregada na glândula-supra-renal, nos gânglios nervosos, nas terminações das fibras simpáticas e nos paragânglios cromafins. Aumenta a actividade cardíaca, melhora a actividade muscular e eleva a capacidade de reacção do corpo em virtude de um susto, de uma fuga, ou de uma luta, este efeito corresponde a uma resposta de alarme. Ao mesmo tempo, inibe a actividade digestiva e as secreções, provoca vasoconstrição periférica, aumenta o tónus dos esfíncteres.Heroína deriva da morfina e pode ser injectada, fumada e snifada. Tom origem na papoila, planta da qual é extraído o ópio. Depois do processo, o ópio produz a morfina, que em seguida é transformada em heroína. A papoila empregada na produção da droga é cultivada principalmente no México, Turquia, China, Índia. Cria grande dependência física e psíquica. O uso habitual alivia a dor e a ansiedade e cria euforia. A sobre dosagem pode causar miose, (contracção permanente da pupila) depressão do sistema respiratório, edema pulmonar, baixa de temperatura e morte. A longo prazo o consumo de heroína pode causar: letargia, obstipação, impotência, amenorreia, doenças físicas, por vezes graves, criminalidade e morte. "Para os jovens rapazes, o facto de consumir uma droga que implica que a vida «corra» em função da sua dependência, está de alguma forma relacionada com a demonstração dos valores comummente associados ao género masculino como a «coragem», a «aventura» e o «risco»". "Enquanto que para as raparigas jovens esse processo de envolvimento com a heroína está normalmente carregado de uma simbologia negativa e de uma inconformidade e não-aceitação das práticas desenvolvidas por elas". (Pais, J. Machado. org; in
Traços e Riscos de Vida;1999:132,133).

Morfina
é um alcalóide natural do ópio, que deprime o sistema nervoso central, e foi a primeira droga opiácea a ser produzida em 1803. Como poderoso analgésico as suas propriedades foram amplamente empregadas para tratar de feridos durante a Guerra Civil Americana em meados do século passado. No final do conflito, 45 mil veteranos encontravam-se viciados em morfina, o que despertou na comunidade médica a certeza de que a droga era perigosa e altamente causadora de dependência. Mesmo assim, nos Estados Unidos, a morfina continuou a ser usada para tratar tosse, diarreia, cólicas menstruais e dores de dente, sendo vendida não só em farmácias.

Metadona
não causa tolerância e, à medida que o tratamento vai evoluindo, o consumidor pode reduzir paulatinamente as doses até livrar-se do vício.

Haxixe -
são as extremidades e a resina do CANNABIS (folhas e flores). É frequentemente fumado ou tomado por via oral. Cria grande dependência psíquica e a dependência física é nula, mas possível. O uso habitual de cannabis ou haxixe, provoca relaxamento, euforia, diminuição das inibições e aumento do apetite na fase final do efeito. " Mas mais do que a dependência ou não do haxixe, o que preocupa a maioria das pessoas é o risco da escalada do haxixe para outras drogas". (Pais, J. Machado. org; in
Traços e Riscos de Vida; 1999:123).

Anfetaminas
são de origem sintética e são mais frequentemente injectadas ou tomadas por via oral. Criam grande dependência psíquica e a dependência física é normalmente nula, mas possível. Em relação aos efeitos a longo prazo esta droga pode provocar: alimentação deficiente, insónia, perturbações cutâneas alucinações, ideias de referência, suspeita, psicose semelhante à esquizofrenia paranóide e agressões.

Ecstasy,
a sensação criada pelo produto é de bem-estar e alegria, conjuga-se bem com o prazer procurado pelos jovens no fim-de-semana e nas discotecas. Apresenta-se sob a forma de comprimido e, por ser uma droga recente, os seus efeitos a longo prazo não se podem determinar com rigor. No entanto, o uso e abuso desta droga pode ser mortal, principalmente quando combinado com outras drogas ou álcool.

LSD
é uma droga sintética e tomada por via oral. Tem baixa dependência psíquica e nula a dependência física. O uso habitual tem os seguintes efeitos: alterações das percepções, especialmente das visuais, alucinações, pânico, flashbacks e midríase, (dilatação anormal do diâmetro da pupila ocular) a qual pode ser espontânea, provocada ou patológica; paralisia da íris; A overdose de LSD cria ansiedade, pânico, alucinações, tremores e psicose. A longo prazo, o LSD cria pânico, más viagens, alucinações e psicoses.

Solventes
são de origem sintética e inalados frequentemente. Criam grande dependência psíquica, mas a dependência física é nula. Em relação aos seus efeitos, o consumo habitual de solventes cria relaxamento, euforia e uma sensação de flutuar. A sobredosagem, por seu lado, cria ataxia, falta de coordenação nos movimentos do corpo, por vezes asfixia e morte. A longo prazo o consumo de solventes provoca danos cerebrais, hepáticos e da medula óssea, e morte.

Ópio –
apesar de ter sido sempre utilizado com fins medicinais, actualmente as quantidades transaccionadas pelo mundo inteiro, não tem esse fim. O ópio é preparado quimicamente, para produzir morfina e cocaína. Embora a morfina seja agora utilizada com fins medicinais, o tráfico de ópio continua a ter destino no mercado das drogas. Alguns dos componentes químicos do ópio, não têm, no entanto, consequências graves para o organismo humano.

O charro não é inócuo.
Em França estima-se que, desde a idade dos 13-14 anos, dois terços dos alunos já experimentaram a cannabis e uns 10% fumam-na com regularidade (280 000 consumidores regulares com menos de 18 anos). A Faculdade de Medicina tem-se esforçado desde há algum tempo por dar a conhecer os riscos inerentes a esta substância, frequentemente ignorados ou trivializados.

Jacinto Figueiredo, 28-0802006.

sexta-feira, agosto 25, 2006

Exmos. Senhor: Director do Diário Regional de Viseu.

Não sou profissional da matéria, mesmo assim. Sinto o dever em manifestar a minha opinião.

Como leitor e colaborador, assíduo, do jornal que V.ª Exa. dignamente dirige venho por este meio mostrar alguma indignação relativamente à notícia de Quarta-feira, 2 de Agosto 2006 relativa a:

“Vila Chã de Sá rejubila com a subida à 1.ª Divisão Distrital”.

1 – Parece-me que seria de bom-tom e respeito terem referenciado o principal responsável, o PRESIDENTE Sr. Adelino Marques, da ASSDRC (Associação de Solidariedade Social Desportiva Recreativa e Cultural de Vila Chã de Sá). Uma reportagem isenta e abrangente traria mais cultura à Freguesia através da curiosidade, habituação de leitura do jornal!

2 - Não me parece bem menosprezar uns e enfatizar outros que somam a acumulação de lugares como quem colecciona moedas mesmo que para isso a capacidade seja duvidosa.

3 – Seria interessante uma abordagem com maior profundidade de todos os clubes e toda a actividade desportiva, em forma de síntese, da Freguesia especificamente da ASSDRC. Desporto não é só futebol!

Sem prejudicar o essencial da notícia a mesma deveria contemplar:

a) Vila Chã de Sá, Freguesia do Concelho e Distrito de Viseu, orago S. João Baptista, está situada a 5 km do centro do Concelho e, faz parte do perímetro urbano da Cidade.

Com cerca de 2.000 habitantes, ocupa uma área de 837 há, integra o Soutulho e os Lagares, está situada entre-os-rios; Pavia e Dão.

Apesar de falta de documentação directa, deve considerar-se muito anterior ao séc. XII e, talvez ascenda ao tempo de algum Castro.

Vila Chã, em que o próprio termo Vila representa o arcaico “Villa”, no sentido territorial-agrário que se estendia por um plano, e daí o qualificativo de “Chã”.

As inquirições de 1258 sobre esta Freguesia chamam ao lugar apenas e sempre “Villa Plana” ou “Villa Chaa” e nunca de Sá.

Beneficiou, em 7 de Maio de 1514, de Foral Manuelino, outorgado a Barreiro.

Com algumas características e vivências rurais, os habitantes dedicam-se à agricultura, comercio, serviços e indústria.

É servida quase na totalidade de água domicílio e saneamento básico, está em construção, que devia ter 20 anos, a desejada ETAR (Estação de Tratamento de Águas Residuais).

Existem dois estabelecimentos de educação e ensino (Creche, Pré-escolar e 1.º CEB). Valências pouco dinamizadas a avaliar pelas críticas dos níveis seguintes e sendo todos nós responsáveis pelo atraso e recuperação?

b) A.S.S.R.D. Associação de Solidariedade Social Recreativa e Desportiva:

A nível social tem uma Associação tendo como objectivos: a recreação, cultura e desporto, destacando-se pela actividade desenvolvida em prol dos idosos e das crianças, necessita de um Lar para a terceira Idade.

Inicialmente designada de Associação Desportiva Recreativa e Cultural, com o seu grupo GITAV (grupo de Intervenção Teatral da Associação de Vila Chã de Sá), foi criada em 12 de Junho de 1974, com objectivos muito claros de dinamização de toda a Freguesia e com estatuto de utilidade pública.

O projecto da Associação nasceu, portanto com o propósito de dar resposta a esta necessidade e um outro, não menos importante, o de servir toda a população, atingindo todos os seus escalões etários.

Este projecto começou a ser executado em 1977 e as obras de construção da sua Sede Social iniciaram-se em 1978 com o apoio dos seus associados e a colaboração de outras entidades.

As Direcções, conjuntamente com outros sócios, têm trabalhado afincadamente no sentido de dar corpo a esta obra gratificante que tem compensado longos anos de muitos anseios, muitos sacrifícios e muitas expectativas.

O sonho inicial, começa a ser uma realidade. A colectividade dispõe de um Centro de Dia de apoio domiciliário à 3ª idade e em vias de construção o desejado Lar para pessoas com mais idade, um Pavilhão Polivalente para as práticas desportivas, ao que parece não serve os residentes, e realizações culturais, um Jardim-de-infância e uma Creche.

Para além do Clube de futebol, autónomo, funciona e existem, também mais dois clubes desportivos: o de “Caça e Pesca dos Três rios” com uma área de pesca e caça reservada, tendo prestado um bom trabalho na zona a nível florestal e protecção cinegética e, está a fazer um aproveitamento, notável, do lago da Pedra D`Águia (…) que surgiu após a exploração de granito para asfaltagem do IP3. Também o clube “Rasga a Mata” com pista de Trial e que a todos delicia com as suas acrobacias e pelo contributo na abertura e limpeza de caminhos fazendeiros (...).

c) Julgo que uma notícia destas deveria ser acompanhada por foto da equipa que, a pedido, oportunamente enviei.

Jacinto Figueiredo, 02-08-2006.

Quarta-feira, 2 de Agosto 2006

Vila Chã de Sá rejubila com a subida à 1.ª Divisão Distrital
Vila Chã de Sá é uma freguesia rural dos arredores da cidade de Viseu, onde antes de 1974 não existia qualquer associação que pudesse contribuir para o seu desenvolvimento.
Para que hoje o panorama seja totalmente diferente, deve-se ao grande empenhamento de algumas das pessoas ali residentes e desejosas de verem o progresso chegar à sua terra.
De facto, a vontade de fazer algo que tirasse a freguesia do anonimato, levou a que fosse iniciado o processo de criar a Associação de Solidariedade Social Recreativa Desportiva, o que não demorou muito a concretizar, porque nessa altura a força e a vontade das pessoas envolvidas removeu montanhas.
Passados pouco mais de trinta anos, aquela Associação constitui hoje o grande motor do progresso desejado por todos os seus habitantes.
É graças ao clube/associação que em Vila Chã de Sá, existe hoje uma Creche e um ATL que para além da sua função de receber crianças ainda dá apoio domiciliário às pessoas carenciadas na ajuda alimentar e medicamentosa e que não podem sair das suas residências.
Mas os responsáveis pela ASSRD de Vila Chã de Sá, têm a consciência de que a cultura e o desporto são valências muito importantes para o bem estar das pessoas, para a formação da juventude local e não só, tanto nos aspectos cultural como desportivo.
A saúde é um factor primordial para haver desenvolvimento e progresso e, nessa perspectiva, o desporto é uma das actividades que a Associação de Solidariedade Social Recreativa Desportiva desenvolve de forma regular e federada.

Objectivo desportivo acabou por ser atingido

A verdade é que a Associação tem as duas vertentes bem definidas e uma não mexe com a outra.
A actividade social tem as suas funções bem definidas e a desportiva é feita com bases assentes numa programação própria, de forma a que não haja desvios de verbas e que possam comprometer uma ou outra actividade.
Assim, dentro da própria Associação foi formada uma Comissão Autónoma, exclusivamente virada para gerir as receitas dos jogos e outros eventos desportivos, de modo a serem aplicadas apenas no desenvolvimento das actividades desportivas.
Desse modo, fica assegurada uma gestão que não se imiscui naquela que é feita para a solidariedade social e cultural.
Quanto ao futebol, não há dúvida que a freguesia está a viver um momento alto do seu ainda curto historial.
Em três épocas seguidas, a Associação Desportiva de Vila Chã de Sá, conseguiu chegar à 1.ª Divisão Distrital, nesta altura o segundo maior escalão sé-nior da Associação de Futebol de Viseu.
Na temporada anterior, na disputa da "liguilha" não conseguiu, na lotaria das grandes penalidades, superar a turma do concelho de Penedono, "Os Ceireiros", falhando assim a subida directa à 2.ª Divisão Distrital e que era, sem dúvida, o seu objectivo. Contudo, o facto de ter chegado à "liguilha" acabou por ser muito útil, para viver o momento actual que é o da chegada à 1.ª Divisão Nacional, que corresponde à 2.ª Divisão da época finda, pois o escalão mais alto passou a designar-se de Divisão de Honra.

«Foi com muita alegria que recebemos
a notícia«

Diário Regional de Viseu conversou com José Ernesto, o presidente da Junta de Freguesia, e um dos grandes entusiastas pelo desporto em Vila Chã de Sá, sobre o que sentia com esta promoção, ainda que na secretaria, e que se deveu à desistência do clube Riodades, do concelho de S. João Pesqueira.
Aquele conhecido autarca, afirmou-nos que «foi com regozijo que foi recebida a notícia de que o Vila Chã de Sá tinha subido à 1.ª Divisão Distrital, o que vai valorizar ainda mais a nossa freguesia».
Mas José Ernesto, disse ainda que «a Junta de Freguesia vai continuar a ajudar e a apostar na vertente desportiva, para que os jovens tenham uma formação mais saudável»
«Não estamos nada arrependidos do que já investimos no desporto. Bem pelo contrário, pois afinal estamos a colher os frutos da nossa sementeira. A Junta de Freguesia está com a Associação Desportiva e consciente de que a cultura e o desporto são dois vectores inseparáveis para o desenvolvimento da nossa terra», garante José Ernesto.
Assim, reafirma que «a Junta de Freguesia tudo fará para apoiar cada vez o desporto, dando à população a oportunidade de poder sentir-se bem na sua terra, usufruindo de momento de lazer bastante agradáveis».
Refira-se que José Ernesto é também o presidente da Assembleia Geral da Associação de Solidariedade Social Recreativa e Desportiva de Vila Chã de Sá.

«Estamos orgulhosos pela subida à 1.ª Divisão em três épocas»

Um dos elementos responsáveis pelo futebol dentro da Associação é José Oliveira que contactado pelo nosso jornal, afirmou «ter com orgulho em chegar à 1.ª Divisão Distrital em apenas três épocas, o que não muito fácil acontecer».
Perante o novo panorama do futebol que se apresenta à Associação, aquele dirigente, garante que «os objectivos passam pela manutenção».
Para isso vai contar com a maioria dos jogadores (oitenta e cinco por cento) da época passada, e mantendo-se como treinador principal, Augusto Oliveira, que vai ter como ajunto, o Jorge.
«Estamos convencidos que temos equipa, que vai ser reforçada com mais dois ou três atletas, para conseguir esse objectivo com tranquilidade», disse José Oliveira, acrescentando que o facto de ter chegado ao segundo escalão maior da AF Viseu, através da secretaria, devido à desistência do Riodades, «isso não tira o mérito ao clube, pois na "liguilha" faltou-nos a sorte e o facto de lá termos chegado, deu-nos agora essa compensação».
A verdade é que o Vila Chã de Sá disputou na época passada a Série Sul, onde o Pinheiro de Lafões se apresentou bastante forte e acabou por ser o campeão, ficando a equipa dos arredores de Viseu no segundo lugar, dando-lhe o direito de disputar com o Ceireiros (2.º da Série Norte), a terceira vaga na 2.ª Divisão Distrital
A turma comandada por Augusto Oliveira conseguiu manter alguma regularidade na prova, apesar de nas primeiras jornadas da prova ter havido alguns deslizes que podem ter tirado o primeiro lugar ao conjunto.
Mas chegar ao primeiro lugar, contra a turma do Pinheiro de Lafões, era uma tarefa quase impossível, pelo que o objectivo da segunda posição foi atingido e foi agora decisivo para ocupar a vaga deixada pelo Riodades.

28 equipas vão disputar a 1.ª Divisão Distrital

Já se sabe que a 1.ª Divisão Distrital da AF Viseu vai ser disputada em duas Zonas com 14 clubes cada. Com toda a certeza que o Vila Chã de Sá vai ficar integrado na Zona Sul, o que pode ser uma vantagem, tudo dependendo da escalonação das equipas que se inscreveram para a 1.ª Divisão, porque o Riodades era "cliente" da Zona Norte e alguém que em princípio ficaria na Zona Sul, terá de passar para a outra.
Já agora refira-se que a Divisão de Honra, a primeira vez que é organizada, vai ser disputada por 16 equipas e a 2.ª Divisão Distrital por 24, divididas por duas Séries que, obviamente, terão doze clubes cada.
Por informações colhidas, na próxima semana a AF Viseu dará a conhecer todos os clubes filiados e inscritos para as provas que vai organizar na época de 2006/2007.
Para já pode dizer-se que o futsal voltou a ter um aumento na filiação e inscrição de clubes, naquela Associação.