terça-feira, abril 22, 2014

D. Afonso Henriques, estátua, vai ser colocada em Viseu a 24 de Abril 2014.

Uma estátua de D. Afonso Henriques vai ser colocada em Viseu a 24 de Abril. A escultura – em ferro – é da autoria do artista Augusto Tomás e a encomenda foi feita por uma comissão popular. A obra, que custou 20 mil euros, vai ficar na rotunda de uma das entradas da cidade. A inauguração deverá acontecer numa cerimónia que será assinalada de uma forma “singela”, conforme anunciou o porta-voz da comissão, Fernando Abreu.
A obra nasceu da vontade da população de oferecer a Viseu algo que vincule e reforce a ideia de que a cidade é o local de nascença de D. Afonso Henriques.
Esta tese surgiu depois de, em 1990, ter sido posta em causa a “tradição” de que Guimarães foi o “berço” do fundador da nacionalidade. Alguns especialistas têm vindo a defender uma tese avançada há 20 anos pelo historiador medievalista Almeida Fernandes, que editou a obra  Viseu, Agosto de 1109, nasce D. Afonso Henriques.
Guimarães tem duas estátuas em homenagem ao rei fundador: uma de Soares dos Reis, que a produziu no final do século XIX e que está desde 1940 junto ao Paço dos Duques de Bragança e castelo; e outra mais recente, de João Cutileiro, inaugurada em 2001, no centro histórico.
“A iniciativa não é nenhuma desconsideração nem afronta (para com Guimarães), até porque não há nenhum historiador ou académico que consiga contrariar a tese de Almeida Fernandes”, argumenta Fernando Abreu.
A discussão sobre o lugar de nascimento de D. Afonso Henriques está no mesmo ponto em que estava há 5, 50, 60 ou 70 anos. “Não há nada que afirme, ou confirme, onde ele nasceu. Assim como não se pode dizer que nasceu em Guimarães, muito menos se pode dizer que nasceu em Viseu”, recorda António Amaro das Neves, historiador e presidente da Sociedade Martins Sarmento, com sede em Guimarães.
O professor não atribui significado especial à estátua que vai agora ser colocada em Viseu, cidade que até poderia ter “uma rua, uma praça ou outra coisa qualquer” com o nome do rei. “A única coisa certa é que Portugal começou a dar os primeiros passos com a Batalha de S. Mamede, isso é irrefutável”, acrescenta.
Para o historiador, nem a história nem a tradição dão como garantido o local de nascimento e, assim sendo, “onde falha a história, vai prevalecendo a tradição”.
A estátua esteve para ser colocada no ano passado, em Setembro, antes das eleições autárquicas, mas atrasos na execução da base adiaram o momento. “Gostávamos de contar com a presença do Dr. Fernando Ruas [ex-presidente da Câmara de Viseu] nesta homenagem que vamos agora fazer ao primeiro rei de Portugal, porque foi um defensor desta ideia”, admitiu o porta-voz.
Aquando da apresentação da obra, em Julho do ano passado, Fernando Ruas afirmou também que o facto de nenhum académico contrariar a tese de Almeida Fernandes era “suficiente para se aceitar que, de facto, foi Viseu a terra natal de D. Afonso Henriques, e dar isso como definitivamente conquistado". Declarações que foram contrariadas de imediato, nomeadamente pelo juiz desembargador jubilado Narciso Machado, que sustentou que “o local de nascimento de Afonso Henriques não se adquire por usucapião”.
Também Barroso da Fonte, o investigador e jornalista que liderou a contestação à teoria de Almeida Fernandes, tem afirmado não haver provas documentais que atestem que Afonso Henriques nasceu em Viseu. "Quando é assim, deve manter-se a tradição, que diz que Guimarães é o berço da nação e do primeiro rei de Portugal", defende.
A obra
O monumento é constituído por uma base de 5,5 metros em betão e revestido a granito sobre o qual será colocada a estátua feita de uma liga metálica dura (tipo malha de ferro). Nela, D. Afonso Henriques aparece com um corpo em forma de mapa de Portugal, mas sem a parte do Algarve - que ainda não tinha sido conquistado - e a empunhar uma espada com quase cinco quilos. Um escudo e um coração vermelho com a palavra Viseu nele inscrito são outros dos elementos da obra, que, para os criadores, simboliza também Viseu como o coração de Portugal.
A verba para a construção da estátua foi conseguida através de campanhas de angariação de fundos. “Queríamos que a sociedade civil fizesse parte deste projecto, porque este é um monumento do povo, para o povo e feito pelo povo”, disse Fernando Abreu.
O actual presidente da autarquia viseense considera também que esta é uma homenagem de iniciativa popular. “Encaro este gesto como uma homenagem de um grupo de cidadãos de Viseu ao primeiro rei, que o município acolheu ainda antes do meu exercício de funções, e que acarinhamos. Está para além de qualquer debate. Reforça a memória de D. Afonso Henriques numa cidade histórica”, disse Almeida Henriques (PSD).

Viseu -VIRAM ESTA NOTÍCIA na TVI ? É ESPANTOSO COMO PASSOU DESPERCEBIDA!

 


 Viseu -VIRAM ESTA NOTÍCIA na TVI ? É ESPANTOSO COMO PASSOU DESPERCEBIDA!


         Alguém deu relevo a esta invenção?  

NOVO CARRO ELÉCTRICO PORTUGUÊS - Reportagem sobre o VEP da Escola Superior de Tecnologia de Viseu.
       
        MEUS AMIGOS: (ESTE TEMA É MUITO SÉRIO) Está aqui a solução!
        Com este novo modelo de motor Eléctrico, podemos, com 1 Euro, andar 100 Kms. INACREDITÁVEL? Não! Pura verdade.
        Mas vejam este Vídeo-clip!
        (Passem esta mensagem a todos os vossos Amigos e conhecidos. Ela tem que chegar a todos os Portugueses)
       
        O "SISTEMA" POLÍTICO, NEM DISSE UM "PIO".
        Pois... o que não seria se alguém começasse a alterar os veículos em fim de vida?
        Poderia fazer uma grande mossa nos lucros milionários da Galp ou nos impostos cobrados em combustíveis e em carros novos!

segunda-feira, abril 21, 2014

Evolução do Homem

http://www.youtube.com/watch?v=2iV2HlnWVr8

domingo, abril 20, 2014

Viseu passeio pela cidade

https://www.youtube.com/watch?v=DVpyVThZPyE

quinta-feira, abril 03, 2014

Henrique Neto Carta sobreGeração "Errada"

Esta carta escrita pelo Sr. Henrique Neto está muito esclarecedora e, à  medida que o tempo passa, o José Gomes Ferreira TAMBÉM está a ter dificuldade em mascarar ao serviço de quem efectivamente está ...

Como sempre os media servem os Poderes instalados ... e tb os seus, a exemplo deste jornalista que nos últimos tempos tem subido na vida, porquê ???

Ora, agora está claro.
AK

Caro José Gomes Ferreira
Confesso a minha surpresa pelo teor da sua carta “A Uma geração Errada”, na medida a que me habituei a posições suas muito reflectidas e geralmente ajustadas às circunstâncias. Neste caso, lamento dizer que o seu texto é um mau serviço prestado aos portugueses que passam fome, além de profundamente injusto, porque reabre o conflito de gerações que o actual Governo tem promovido e que não esperava que o JGF subscrevesse.

O texto é injusto,ao colocar os problemas do País no plano geracional porque, como deve saber, foram as novas gerações que estiveram amplamente representadas nos diferentes governos, que endividaram o País e são ainda as novas gerações que continuam a endividar-nos no actual Governo. Contrariamente, são as velhas gerações, que durante  muitas dezenas de anos sustentaram a Segurança Social e o Estado Social, que estão agora a sofrer os cortes nos seus rendimentos levados a cabo pela geração do actual Primeiro Ministro.

Portanto, não subscrevo a sua tese e a do actual Governo, criadora de um conflito de gerações, que é um falso problema, mas já que a sua carta vai por aí, não posso deixar de lhe chamar a atenção para a visão distorcida e de via única que a sua carta comporta. Até porque foram alguns dos mais velhos, nos quais me incluo, que protestaram por todos os meios, nomeadamente no seu programa, contra os erros, desmandos e autoritarismo dos governos, em particular dos governos de José Sócrates, quando a parte de leão do endividamento do Estado foi criada, como muito bem sabe. Por isso, pessoalmente, não posso aceitar as suas injustas considerações, até porque desde os governos de António Guterres, que protesto contra a ausência de uma estratégia de crescimento económico e contra as chamadas políticas do betão criadoras de despesismo a favor dos sectores da construção e obras públicas, da especulação imobiliária, das telecomunicações, dos rendeiros da energia e da resultante corrupção para que o País foi conduzido. Aliás, as fortunas que resultaram do monstro da corrupção estão maioritariamente, como espero que saiba, nos bolsos de outras gerações que não da minha geração. Pessoalmente, descontei para a Segurança Social durante 59 anos, para ter uma reforma milionária de 4500 euros, sujeita, como todas as outras, a cortes indiscriminados.

O segundo erro, que não esperava de si, devido às denúncias que tem feito como jornalista, reside em considerar que os subscritores do Manifesto, como os portugueses em geral, não têm o direito de procurar e debater novas soluções para Portugal, para além da vil tristeza e da miséria para que estamos passivamente a ser conduzidos como um rebanho sem ideias, sem alternativa e já sem coragem.
E a favor de quê, pergunto-lhe?

Pela sua carta, o objectivo parece ser o de não melindrar os nossos credores internacionais, não fazer ondas e aceitar o que eles decidirem sem mesmo questionar se a União Europeia pode, ou deve, ter uma política de sustentabilidade e de crescimento das economias dos diferentes países europeus. Nesse caso, pergunto-lhe para que serve a democracia portuguesa e a democracia europeia se aos cidadãos europeus é vedada a procura de soluções alternativas?

Pergunto-lhe também, quem definiu o timing e a pretensa inoportunidade do Manifesto? Porquê então, após três anos de sermos os bons alunos das políticas germânicas, o endividamento continua a crescer e o desemprego, a fuga dos jovens e o empobrecimento das famílias portuguesas não pára e a fome cresce um pouco por todo o País? Tem o JGF alguma solução, para além de não fazermos nada?

Quanto a “deixar os jovens trabalhar” considero isso um insulto gratuito aos mais velhos que, com enormes dificuldades, lutam por manter os filhos e os netos à tona de água, ou os ajudam a sobreviver através da emigração.

É fácil entretanto, haja Deus,  estar de acordo consigo quanto aos estádios, ou sobre os negócios ruinosos do Estado: Swapps, BPN, BPP, parcerias público privadas, energia cara e produtores a enriquecer, regulação inexistente, empresas públicas ruinosas e privatizações feitas a feitio com os consultores interessados do costume, com garantia de empregos bem pagos em administrações faz de conta, de políticos de várias gerações, em que a sua está bem representada. É para manter tudo isso que devemos continuar calados?

Pessoalmente, luto contra tudo isto há vinte anos e nunca pedi licença a ninguém para o fazer.

Espero que compreenda que também não o faça agora devido ao Manifesto que, como cidadão livre, assinei e cuja iniciativa saúdo. Contra a demissão.
Com amizade,

Henrique Neto
Texto escrito com a antiga grafia ...
Recebida por E-mail de A. Rodrigues.